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A turminha felina |
Aqui no blog da Mundo Gato, a gente adora contar história felizes que
envolvem, naturalmente, muitos gatos. Desta vez, pedimos pra Letícia Pierri,
gateira assumida, contar um pouco sobre seus quatro gatinhos, a missão de
convencer o então noivo (e hoje marido) a gostar de gatos, e a decisão de virar
cat sitter por causa do amor aos felinos. Inspire-se!
“Sempre tive gatos. Quando me lembro de gatos na minha infância, logo
lembro de uma ninhadinha com 4 gatinhos: Bernardo, Ponciana, Richie e Bianca.
Não me lembro como chegaram em casa, mas tenho na memória, por exemplo, eles
dormindo juntinhos no sofá! Depois deles, nunca mais vivi sem gatos! Mesmo com
cães em casa, tínhamos gatos! Todos sempre se deram e se dão muito bem! O amor
só foi aumentando. Hoje também tenho 4 gatos: Cauê, de 12 anos; Salomão,
de 11; Blue, de 4; e Miumiu, de 2 anos.
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Caue, o tiozão da turma |
Eles são muito diferentes do que diz respeito a comportamento, mas fazem
coisas semelhantes. O Caue, o mais velho, é o tiozão da turma. Persa pacato, já
na entrou na fase idosa, então dorme bem mais que os outros. É o bonachão da
turma! O Salomão também um persa e é "um gato a parte". Ele tem
certeza de que é o filho preferido!! Manhoso ao extremo, tem o ronronar mais alto
da turma! A menina Blue foi adotada há 4 anos. Chegou pele e osso em casa.
Cuidamos, castramos, vacinamos e ela foi crescendo uma fêmea
"sialata" absurdamente linda, com olhos azuis e vesguinhos (risos).
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A menina Blue |
A Blue mia ininterruptamente pra tudo e se joga no chão de barriga pra cima! E
Mia! Mia muito!! Levamos ao veterinário para saber se havia algo a ser
considerado, mas não. É do comportamento dela miar! E nossa ultima adotada é a
Miumiu. Uma #firecat que também estava pele e osso em uma gaiolinha pra ser
doada. É a bebezinha da casa. Não para! Corre pra lá e pra cá, brinca, pula em
cima de tudo, ama bolinhas de papel e as vezes até exagera nas brincadeiras.
Uma lindinha!
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Salomão já existia antes do casamento, assim como Caue |
Antes do casamento - Antes de casar tinhamos
4 gatos em casa. Dois deles, Cauê e Salomão. Quando comecei a namorar, meu
namorado Diogo logo percebeu meu amor por gatos. Não dava pra esconder. Meu pai
é gateiro (risos). Não é fácil mostrar e provar para as pessoas que nunca
tiveram gatos que eles são animais fantásticos. Essa se tornou minha missão.
Mas, como toda missão, há muita dificuldade. O Diogo espirrava muito quando
chegava em casa. Me lembro que ele tomava antialérgico no caminho pra poder não
espirrar quando chegasse. Ou seja, foi mais dificil do que pensava. Quando nos
casamos, meus pais me aconselharam a não levar os gatos de imediato, acharam
melhor eu esperar um pouco. Mas com 6 meses de casada eu comecei a ter algumas
crises de choro. Não sabíamos se era pela separação dos meus pais, se era a
nova vida, se era a falta de ter animais em casa, etc. Enfim, conversamos com
meus pais e eu decidi que queria dois gatos em casa: Cauê e Salomão. Meus pais
os enviaram de avião pra minha casa (eles moravam em outro estado). E quando
eles chegaram tudo mudou! Com certeza minhas crises de choro aconteciam pela
falta deles. Eu fiquei mais feliz, não chorava mais e, por incrível que
pareça, Diogo espirrou apenas no primeiro dia. Depois (e até hoje), não espirra
mais por conta dos pêlos dos gatos!
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Miumiu, a última integrante da turma |
Dia a dia - Confesso que muitas coisas
do meu dia a dia giram em torno deles. São quatro gatos! É ração, são várias
caixas de areia, muitos xixis, muitos cocôs, vários sachâs para balancear a
alimentação (e se não tem o Salomão fica p.... comigo), a água que deve ser
trocada e filtrada (tenho uma fonte de água pra eles), banhos mensais nos
persas... enfim! No nosso dia a dia preciso considerá-los parte da rotina e das
pautas a serem discutidas porque demandam bastante atenção e cuidados! Deixar
de fazer as coisas por causa deles? Várias! Inclusive uma que acho a mais
"punk" de todas, que é viajar! Não posso ficar mais de 2 dias fora.
Apesar deles ficarem numa boa, mais de um dia eu já fico mal, coração apertado,
preocupação... então muitas vezes acabamos nem indo. Graças a Deus posso contar
com meus pais que vêm em casa cuidar deles em caso de viagens mais longas, como
nas férias do Diogo. Mas não é sempre. E em contrapartida, poder chegar em casa
e vê-los na porta te esperando não tem preço nem viagem que pague! Eles chegam,
começam a se esfregar na nossa perna, sobem no colo, nas sacolas, na bolsa, em
tudo!
Não acho que ter um gato seja para todas as pessoas! Gatos são seres que
não se deixam descobrir por completo. A sua "independência" assusta o
ser humano e isso pode não trazer uma boa convivência. Conheço pessoas que não
se dispuseram a ir até o fim em entender como é ter um gato e o deram ou
devolveram para uma próxima adoção! O que quero dizer é que para se ter um gato
deve -se estar absolutamente disposto a entender a espécie, o comportamento, as
necessidades e tudo que envolva o mundo felino. Falo sempre que ter gatos não é
como ter cães. Ambos têm suas particularidades, comportamentos e seus devidos
trabalhos.
E virei cat sitter – Finalmente, meu
trabalho como catsitter surgiu após minha demissão do último emprego. Depois
dessa demissão, muita coisa (boa) aconteceu! No dia bateu aquele medo do futuro
mas aí lembrei que Deus cuida de mim e descansei! De repente, minha irmã
(veterinária com especialização em felinos) me perguntou por que eu não
começava a trabalhar como catsitter. Na hora meu coração disparou. Eu não sabia
se falava que ela estava viajando ou se falava que era isso que sempre quis.
Conversei mais com ela a respeito, depois conversei com meu marido, pai e mãe e
aí fui matutando a ideia. Fui pesquisar sobre o serviço, como é, o que fazem as
catsitters, como está o mercado, etc. Tive apoio de absolutamente todo mundo!
Marido, pai, mãe, sogros, cunhados, amigos... todos disseram que era minha cara
esse trabalho e isso me faria feliz! E assim iniciei. Hoje já tenho curso com
diploma de uma empresa reconhecida e parceria com as principais empresas de Pet
Sitter. Trabalhar com gatos... cuidar de gatos o dia todo, ou parte do
dia!! Que trabalho seria esse? Amo o que faço!”
* Por Letícia Pierri, mãe humana de Cauê, de 12 anos; Salomão, de 11; Blue, de 4; e Miumiu, de 2 anos.
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