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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Proteja seu gatinho neste inverno




Com o frio que está fazendo, é normal que aumente a incidência das doenças respiratórias aumenta entre os bichinhos. É preciso, portanto, tomar cuidados adicionais para que os nossos gatinhos não sofram e estejam sempre protegidos. Além da vacinação contra a  rinotraqueite felina e da visita semestral ao veterinário, é preciso ter alguns cuidados para manter os pets aquecidos e evitar complicações como bronquite e pneumonia.

Segundo a veterinária Karina Mussolino, gerente de clínicas da Petz, "essas doenças podem ser causadas por vírus, bactérias e até fungos, e levam a crises de tosse semelhante a engasgos, espirros, secreção nasal ou ocular, febre, apatia e falta de apetite". Ela explica que  nesta época de maior frio, é importante que gatos e cães permaneçam em locais protegidos, em áreas cobertas.

A Dra. Karina aconselha deixar sempre à disposição casinhas, caixas, cobertores, mantas, e etc. “É preciso também ficar atento aos filhotes e aos pets idosos, que costumam sentir mais frio que os demais”, aconselha a veterinária.

Sinais do frio
Extremidades frias, tremedeiras, ficar encolhido ou procurar por lugares quentes para se abrigar são os sinais de que os pets estão sentindo frio. Bichinhos de pelagem curta são os mais afetados.

Lembre-se de, além de deixar à disposição as caixinhas, caminhas e cobertores, também deixar àgua fresca à vontade pela casa para ajudar na hidratação. Gatos, por exemplo, costumam beber muito mais água quando é oferecida em bebedouros com fontes.

Aproveitamos também para lembrar dos bichinhos que estão na rua ou em abrigos. Ajude sempre que possível disponibilizando caixas, água e realizando doações. Se os nossos gatinhos sofrem com frio mesmo dentro de casa, imaginem os outros?

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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Gatos e bebês: como estabelecer uma boa convivência



Pois bem. Até então ele era o reizinho da casa. O pequeno que recebia mimos o tempo todo e que você chamava de filho. Mas a partir de agora terá que dividir a atenção com outro pequeno: um bebê humano. E como tornar a convivência entre eles a mais saudável possível? Lembre-se de uma coisa: com amor e paciência tudo se torna possível!

Primeiramente, lembre-se que o gatinho estava na casa primeiro. Portanto, é ele quem tem que se acostumar com a presença do bebê, para o qual tudo será novo de qualquer forma. Nunca isole o gatinho, pelo contrário, esforce-se para que ambos possam estar em contato - sob supervisão naturalmente - em muitos momentos, assim a estranheza inicial tende a passar rápido.

Um truque que normalmente é utilizado no período em que é preciso acostumar dois gatinhos a conviverem é pegar um paninho com o cheiro do novo (o bebê no caso) e colocar ao alcance do gatinho, assim ele irá se acostumando com o cheirinho.

Outro ponto importante é que é preciso manter o gatinho sempre saudável. Claro, não seria preciso a presença de um bebê para dizermos isso, mas nunca é demais ressaltar a importância de ele estar vermifugado, vacinado, limpo e com as unhas aparadas, certo? Você também pode usar uma tela do tipo mosqueteiro para evitar que, ao menos nos primeiros meses, o gatinho não resolve dividir o berço com o bebê.

Finalmente, lembre-se que crianças que convivem com animais são mais saudáveis e crescem aprendendo uma forma de amar que é única e verdadeira. A gente tem certeza disso, por isso não acredite no primeiro médico que possa dizer o contrário, combinado? Animais não são descartáveis e diversas pesquisas já mostraram que a convivência com eles desde os primeiros dias ajuda no desenvolvimento da imunidade.

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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Mitos e verdades sobre a gestão de gatas



Neste mês de maio, em que comemoramos o dia das mães, é importante também falar sobre as mamães gatinhas. Recomendamos sempre a castração, até porque uma única gatinha pode gerar muitos outros gatos, e boa parte deles acaba sendo abandonada ou não consegue uma família. 

Mas e se a gatinha chegou grávida até nós? E se precisamos cuidar de uma gravidinha? O que é importante saber? 

O médico-veterinário Luciano Granemann e Silva, proprietário da Clínica e Hospital Veterinário 24h Cão.Com, de Florianópolis (SC), respondeu uma série de perguntas sobre o tema. Confira a seguir! 

Como saber quando a fêmea está no cio?
Dr. Luciano: Nas gatas, pode ocorrer a cada 45 dias durante a estação quente. Elas demonstram se esfregando
nas pessoas, sendo mais ativas e vocalizando com maior frequência.

Quais os principais sintomas de gravidez em gatas?
Dr. Luciano: De modo geral, podemos dizer que as fêmeas prenhas ficam mais amáveis, carentes e 
cuidadosas. As principais mudanças físicas são: mamas maiores, abdômen mais baixo, perda de massa 
corporal, apesar do ganho de peso.

Que cuidados os tutores devem ter com as fêmeas prenhas?

Dr. Luciano: O ideal é que a alimentação, desde o momento do cio, seja trocada para uma de filhote, que é hipercalórica. Ela pode ser oferecida à vontade, pois a tendência é que o animal perca massa muscular para gerar energia e nutrição para os filhotes. É importante também realizar alguns exames: análise da proteína B, com 14 dias de gestação, e ultrassom, a partir do 25º dia. Eles são necessários para não ter nenhuma surpresa desagradável na hora do parto.

O que é normal e o que não é normal durante a gestação de um pet?
Dr. Luciano: O animal deve se mostrar tranquilo, calmo, se alimentar bem, fazer suas necessidades fisiológicas. A partir do 25º dia, as alterações corporais ficam mais evidentes: barriga mais pendular, as mamas crescem, a vulva também pode aumentar de volume, a fome fica maior.

Fêmeas que apresentam algum problema de saúde podem engravidar sem riscos?
Dr. Luciano: Depende. Se a fêmea tem algum problema que pode ser transmitido para os filhotes, mesmo ela sendo capaz de engravidar, não recomendamos. A mesma orientação nos casos de: pets com mais idade; problemas de saúde graves, como cardíaco e hormonal; ou alterações no útero, ovário e mamas. Animais muito pequenos encontram complicações para desenvolver a gestação até o final. De qualquer forma, em todos os casos sempre indico a orientação de um médico-veterinário.

Como os tutores devem se preparar para o momento do parto de seu pet?
Dr. Luciano: O parto da gata ocorre em torno de 58 dias. Normalmente, no dia do parto, ou no que o antecede, a fêmea muda de comportamento de repente. Tende a buscar um local mais isolado, se alimentar menos e beber mais água. Nesse momento, aconselhamos que os tutores fiquem por perto para auxiliar em algo que for necessário. 

Em que situações é preciso chamar um veterinário?
Dr. Luciano: Depois do nascimento do primeiro filhote, o intervalo entre os próximos geralmente é de cerca de 30 minutos. Pode demorar até seis horas, mas imagina o desconforto para a mãe. Se o tempo entre os nascimentos estiver muito longo, é aconselhável chamar um médico-veterinário para avaliar e auxiliar no parto. O ideal é que ele seja feito em casa, para evitar o estresse da cadela e dos filhotes. Mesmo nos casos em que é necessário deslocar os animais para a clínica, em cesarianas ou partos assistidos, eles retornam para seus lares em seguida.

É comum fazer cesárea em pets?
Dr. Luciano: A maioria dos animais ganha seus filhotes de parto natural. Quase todos os clientes da minha clínica optam pelo parto assistido em casa, com a orientação prévia de um médico-veterinário ou no momento, por telefone. Ele acontece sem grandes dificuldades. Mas nos casos em que a fêmea está fazendo muita força, ou parou de fazer força, é indicado que um profissional verifique se há dilatação, avaliando se é preciso que ele intervenha ou realize uma cesárea.

Quais os principais cuidados pós-parto com a fêmea e com os filhotes?
Dr. Luciano: Eu costumo dizer que temos que dar atenção para a mãe e deixar a mãe dar atenção aos filhotes. Ela tem que ficar num ambiente tranquilo, de temperatura amena, nem muito quente e nem muito frio. Os filhotes, de preferência, devem ficar isolados do chão através de uma caminha, colchonete ou mesmo um papelão. Nos primeiros dias, a cadela estará atenta a tudo. O que os tutores tem que fazer basicamente é fornecer água e comida à vontade para a mãe.

Algum cuidado especial com o umbigo?
Dr. Luciano: Sim, ele deve ser higienizado diariamente com iodo ou outra solução específica para essa finalidade. Cada filhote tem uma placenta, que é comida pela mãe assim que ele nasce. Com isso, o cordão umbilical se rompe e sangra um pouco. A fêmea lambe para poder estancar, mas há casos em que é preciso amarrar a ponta, cerca de dois dedos de distância da barriga.

Na fase de aleitamento, o que o tutor deve prestar atenção?
Dr. Luciano: Verificar se os filhotes estão mamando adequadamente, se têm tamanho parecido, se algum não está tendo acesso à mamada, se estão quietos e dormindo a maior parte do tempo. Não é normal uma ninhada, ou um filhote, que chora o tempo todo. O ideal é que todos tenham um comportamento parecido. O contrário pode ser sinal de algum problema.

Quais as vantagens de ter um plano de saúde para as fêmeas cujos tutores planejam acasalar?
Dr. Luciano: Quem quer cuidar bem do seu pet, costuma frequentar a clínica pelo menos duas vezes por ano. Nesses casos, o plano de saúde é uma proposta bastante econômica e segura, mesmo que não tenham o intuito de cruzá-la. O plano de saúde para pets inclui exames durante a gestação e concede descontos em outros, além de assistir a fêmea desde a fase de planejamento, com orientações importantes, até o momento do parto. Os filhotes também se beneficiam do plano, assistindo-os até a primeira vacina.

Existe diferença entre a gestação de uma cadela e de uma gata?
Dr. Luciano: A parte inicial da gestação é semelhante, mas o restante é bem diferente. O parto da gata acontece antes do da cadela, que geralmente tem um número maior de filhotes. O parto da gata quase sempre é tranquilo, é muito raro uma cesariana, só quando existe um problema muito grave. Ela geralmente cuida de tudo sozinha, é difícil conseguir assistir o parto de uma gata. É preciso proporcionar um lugar dentro de casa onde ela se sinta muito segura, pois se tiver oportunidade, vai dar cria fora, o que pode dificultar os tutores cuidar da mãe e dos filhotes. Em relação à alimentação, os mesmos cuidados com a das cadelas prenhas vale para as gatas.

Quem adota um pet muitas vezes desconhece o histórico do animal. Como o tutor consegue identificar se ele já teve filhotes?

Dr. Luciano: Normalmente animais adotados, especialmente em ONGs, vêm castrados, contudo alguns sinais podem denunciar que a fêmea já teve filhotes, sendo o principal o estado das mamas. Quando mais flácidas, demonstram que houve amamentação.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Gatos também precisam de cuidados com a saúde oral



Assim como nós precisamos ter cuidados com a saúde oral, gatos e cachorros também necessitam de cuidados que incluem higienização bucal e consultas regulares ao odontologista veterinário. Com isso, são evitados problemas como doenças periodontais e mau hálito. Para alertar os tutores sobre os cuidados que devem ser observados, a Virbac, empresa multinacional francesa dedicada à saúde animal, promove uma campanha sobre saúde oral dos pets, durante o mês de maio. Entre as ações estão a divulgação de vídeos nas redes sociais da marca, ciclo de palestras no aplicativo Vetsmart e abordagens específicas da equipe Virbac junto aos médicos veterinários.

O problema bucal mais comum em gatos e cachorros é a doença periodontal. Definida como a inflamação de estruturas como gengiva, ligamento periodontal, cemento e/ou osso alveolar, apresenta diversos graus de intensidade e tem como principal causa a placa bacteriana. "No início, a placa pode provocar uma leve inflamação da gengiva, a gengivite que, se não for tratada, pode evoluir para uma periodontite grave, com reabsorção do osso alveolar e perda de dentes. Além disso, o acúmulo de bactérias pode cair na corrente sanguínea e levar a alterações sistêmicas", alerta Ricardo Cabral, médico veterinário da Virbac. Nesses casos, a doença é irreversível.

Outro problema comum é o mau hálito, provocado pelo aumento do número de bactérias que causam o cheiro desagradável. Nessas situações, é recomendado o uso de xilitol, um tipo de açúcar que, quando misturado com a água, pode ser consumido pelo pet e ajuda a controlar o crescimento das bactérias. "Porém, a medida é apenas paliativa, exigindo a adoção de higienização oral mais completa, com escovação e visitas periódicas ao médico veterinário especialista", afirma o profissional. De acordo com ele, outras causas da halitose, como também o problema é conhecido, são alterações gástricas e endócrinas. Por isso, se o problema persistir, é fundamental procurar a avaliação de um médico veterinário.

Como escovar

Cabral explica que a escovação deve ser diária, pois as bactérias presentes na boca do animal podem se multiplicar e formar uma placa. Mas, como nem sempre isso é possível, ele recomenda que a higienização seja feita, no mínimo, uma vez por semana.

O mercado oferece diversas opções de escovas de dentes específicas para os bichinhos, com cerdas anatômicas e cabo mais alongado. Podem também ser utilizadas dedeiras de silicone ou gaze e, com os dedos, percorrer toda a superfície dental dos animais. "A pasta dental deve ser exclusivamente de uso veterinário, pois os cremes dentais humanos são ricos em flúor e sabões que, quando engolidos pelos animais, podem provocar problemas de saúde", alerta.

Muitos tutores substituem a escovação dando petiscos para o seu pet. Segundo Cabral, é preciso ficar atento ao tipo de produto utilizado. "Petiscos resistentes, em formatos específicos, têm abrasividade que ajuda na remoção da placa bacteriana. No entanto, dependendo da textura e do tamanho, ele pode não ser resistente o suficiente para causar esta abrasividade e, o que é pior, acaba se acumulando nos dentes. Além disso, podem ser muito calóricos, prejudicando programas de perda e manutenção de peso nos obesos", explica.

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