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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Pets idosos: como garantir qualidade de vida aos pets mais velhos



Envelhecer faz parte da vida de todos os seres, incluindo nossos queridos gatinhos. Como para eles o peso dos anos chega em uma velocidade maior do que para nós, é preciso saber que ao adotar um pet você também terá que acompanhá-lo nessa fase de sua vida. Os cuidados preventivos devem ser levados mais a risca durante esse período, assim como o acompanhamento periódico com um médico veterinário de confiança.

Ganho de peso, pelos brancos em todo corpo e aumento da dependência dos tutores são alguns dos sintomas que aparecem tanto nos cães como nos gatos mais velhos. Ambas as espécies também sofrem com redução de energia, passando a dormir mais durante os dias e fazer atividades físicas com menor intensidade.

Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet da MSD Saúde Animal, os animais podem ter qualidade de vida até o final da vida quando bem assistidos ao longo dos anos. A prevenção de doenças por meio de vacinação e eliminação de parasitas – como pulgas e carrapatos – ajuda na longevidade, bem como o diagnóstico precoce de doenças.

Quando considerar o pet idoso?
Uma dúvida recorrente entre os tutores é se há uma idade específica em que o pet pode ser considerado idoso. Isso varia de acordo com o porte e raça do animal, mas no geral cães se enquadram como idosos a partir dos sete anos e gatos a partir dos seis.

Muitos médicos veterinários passam a recomendar iniciativas de cuidados específicos para animais mais velhos a partir dessa faixa etária, que pode incluir alimentação diferenciada e adequada às mudanças do metabolismo do pet, ajustes na casa – como a aplicação de rampas nos lugares em que o pet passa mais tempo -, uso de suplementos, entre outros. Para sugerir essas adequações, o veterinário costuma considerar o histórico médico do animal e as particularidades de sua saúde.

Prevenção
Por terem características fisiológicas diferentes, cães e gatos devem ter cuidados específicos durante essa fase. Os cães, por exemplo, tendem a ter mais problemas urinários quando mais velhos, bem como aumento de problemas nos dentes (cáries e tártaro) e diminuição da energia. Já nos gatos costuma-se observar mais problemas renais, ganho de peso e artrite.

“O tutor deve considerar as particularidades de cada espécie e raça para estabelecer cuidados preventivos ao longo da vida do animal”, ressalta Marcio, que finaliza “faça check-up periódicos com o seu veterinário – anual ou semestral, dependendo das condições de saúde do pet - e siga suas orientações”.

Para te ajudar nos cuidados com o seu pet que já está mais maduro, o veterinário traz algumas orientações:
  • Respeite o espaço do animal: cães e gatos mais velhos tendem a se isolar e ficar mais tempo no canto deles. Deixe-os quietinhos e interaja mais quando eles estiverem dispostos;
  • Hora certa: caso o pet faça uso de alguma medicação de uso contínuo, estabeleça uma rotina para que o remédio seja dado nos horários certos;
  • Segurança: se o seu pet já está com a visão comprometida, evite mudar os móveis de lugar com frequência, pois isso pode contribuir para possíveis batidas do seu amigo;
  • Xô, parasitas: mantenha a vermifugação e o uso de produtos anti-pulgas e carrapatos em dia, dando preferência a produtos de longa duração;
  • Dentes limpinhos: mantenha a escovação dos dentes do seu pet em dia. É comum que o animal desenvolva tártaro e cárie com o passar dos anos, por isso a prevenção é essencial;
  • Nada de pulos radicais: tente colocar objetos ou apoios que facilitem a subida e a descida dos animais dos móveis, já que saltos de locais altos podem prejudicar a articulação deles com o tempo.

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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Veja como denunciar maus-tratos praticados contra animais



A Constituição Federal garante a proteção da fauna e veda práticas que submetam os animais à crueldade (artigo 23, inciso VII; e artigo 225, § 1º e inciso VII). O artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998) considera crime as práticas de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Dessa forma cabe a todo cidadão denunciar quando essa prática for de seu conhecimento.

Importante ressaltar que alguns estados e municípios brasileiros, como Distrito FederalMinas GeraisCuritiba,Chapecó e outros, também já possuem legislações locais, que definem sanções pela prática de maus-tratos contra a animais.

O que são maus-tratos?

São consideradas como práticas de maus-tratos aos animais: o abandono, a agressão, a mutilação, o envenenamento, a manutenção em local incompatível com seu porte, sem iluminação, ventilação e boa higiene, manutenção do animal exposto ao sol por longo período de tempo ou em lugar sem abrigo de sol, fornecimento de alimentação não compatível com as necessidades do animal, e, ainda, se mantido permanentemente em corrente ou corda muito curta.

Também configura o crime de maus-tratos, entre outros, a utilização de animais em shows que possam lhes causar lesão, pânico ou estresse, assim como a submissão ao esforço excessivo, tanto para animais saudáveis quanto para animais debilitados.

Enfim, todas as práticas que ferem as cinco liberdades dos animais que são: livres de doenças; dor e desconforto; fome e sede; medo e estresse; e também livre para expressar seu comportamento natural.

Se você suspeita que um animal está sofrendo maus-tratos, você pode ajudar! Denuncie!

Para registrar a denúncia, sugere-se descrever os fatos ocorridos com a maior exatidão, clareza e objetividade possíveis, informando endereço e nome dos responsáveis envolvidos. O denunciante deve anexar provas e evidências, como fotos, vídeos, notícias de jornais, mapas, laudos ou atestados veterinários, bem como nomes de testemunhas e endereços.  Quanto mais detalhada a denúncia, melhor.

Onde denunciar?

Como a prática de maus-tratos é considerada crime, a denúncia deve ser feita na Delegacia de Polícia ou no Ministério Público.

Delegacias de polícia - O boletim de ocorrência pode ser registrado em qualquer delegacia de polícia, inclusive eletronicamente, haja vista que muitas delegacias já dispõem do serviço de registro em seus sites. Alguns municípios e estados possuem, inclusive, delegacias especializadas em meio ambiente ou na defesa animal.

A partir da denúncia, a autoridade policial tem o dever de instaurar inquérito ou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Caso o policial se recuse a registrar a ocorrência, é preciso procurar o Ministério Público para noticiar o fato, informando os dados da delegacia e do policial.

Ministério Público - A denúncia de prática maus-tratos contra animais pode ser feita diretamente ao Ministério Público, que tem autoridade para propor ação contra os que desrespeitam a Lei de Crimes Ambientais.


Ibama - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também pode ser acionado, especialmente quando as condições de maus-tratos afetam animais selvagens, silvestres e espécies exóticas.

As denúncias podem ser feitas gratuitamente, pelo telefone 0800 61 8080 ou pelo e-maillinhaverde.sede@ibama.gov.br.

O registro também pode ser realizado pelo site do Ibama ou presencialmente, em uma unidade física da autarquia.

Secretarias de Meio Ambiente - As secretarias de Meio Ambiente dos estados e municípios também devem ser acionadas nas situações onde existam condições de maus-tratos que afetam animais selvagens, silvestres e espécies exóticas, bem como espécies domésticas.

As denúncias podem ser feitas nos canais de contato disponibilizados por estes órgãos.

E se a pessoa envolvida na suspeita for médico-veterinário ou zootecnista?

A lei é para todos e não exime o médico veterinário ou zootecnista de arcar com as consequências éticas além de penais, pois ambos os profissionais dispõem de códigos de ética que proíbem a prática de maus-tratos e os obriga a preservar o bem-estar animal.

CRMVs - Neste caso, além de denunciar no órgão competente, a denúncia deve ser encaminhada para oConselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) do estado em que a situação foi observada, uma vez que são os responsáveis por apurar os fatos e fiscalizar o exercício legal da profissão nos estados.

Após apuração, se houver indícios de maus-tratos, o CRMV abrirá um processo ético-profissional. Compete ao CRMV onde o profissional está inscrito o julgamento dos processos disciplinares, em primeira instância, bem como a aplicação das penalidades previstas no artigo 33, da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, entre elas a censura confidencial, a censura pública ou a suspensão do exercício profissional por até 90 dias.

CFMV - Ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) cabe julgar os processos disciplinares em segunda e última instância, a partir dos recursos interpostos contra decisões proferidas pelos CRMVs, conforme Resolução CFMV nº 875, de 12 de dezembro de 2007, que aprova o Código de Processo Ético-Profissional.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Como prevenir e tratar o câncer de mama em pets



O movimento Outubro Rosa também ajuda a alertar sobre o câncer de mama nos pets. Estima-se que  aproximadamente 30% das gatas sejam diagnosticadas com a doença, segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária. Uma das razões para o problema em cadelas é a suscetibilidade às alterações hormonais. "Por isso, o ideal é que elas sejam castradas antes mesmo do primeiro cio. Assim conseguimos prevenir a neoplasia mamária em cerca de 90% dos casos", afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente de clínicas da Petz.

O procedimento também diminui os riscos do desenvolvimento do câncer de útero e da piometra, uma grave infecção uterina que costuma afetar muitas fêmeas não castradas. Outra medida importante de prevenção é a visita semestral ao veterinário. “O check-up pode ajudar no diagnóstico precoce da doença, o que possibilita o melhor resultado do tratamento, maior chance de cura e recuperação”, orienta a veterinária. Ao notar qualquer carocinho ou nódulo, é fundamental levar o pet ao veterinário.

Foi o que ocorreu com a cachorrinha da médica Paula Rubia de Lucca, cliente da Petz. “Durante um banho habitual, a funcionária do setor de estética notou um nódulo na mama e me avisou. Isso ajudou que o diagnóstico fosse feito logo no início, para a melhor recuperação da pet, que passou por cirurgia”, conta Paula.

Tratamento

Para confirmar o diagnóstico, o veterinário poderá pedir antes um exame citológico do tumor (punção com agulha fina) e, para definir o grau e se é maligno e benigno, costuma-se fazer o histopatológico (enviar o fragmento removido durante a cirurgia para análise)

"Dependendo do tipo do câncer, o tratamento pode ser realizado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou eletroquimioterapia. Mas a cirurgia e a quimioterapia são os meios de tratamento mais utilizados", informa a Dra. Karina.

Apesar de a quimioterapia ter efeitos colaterais nos animais (como náusea, apatia e perda de peso, entre outros), o sofrimento deles pelo que observamos é menor que o dos seres humanos que passam por esse tipo de tratamento.

Os principais sintomas para ficar atento:

1 - Caroço na região das mamas
 2 - Inchaço
3 - Dor
4 - Secreção
5 - Odor desagradável
6 - Feridas
7 - Falta de apetite
 8 - Vômito
9 - Apatia

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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Dormir com o gatinho atrapalha?



Onde o seu gatinho dorme? Se for como acontece com boa parte das mamães e papais de felinos, provavelmente ele também divide a cama com você, certo? Mas será que esse hábito faz bem? Um estudo publicado pelo Centro de Sono Mayo Clinic, no Arizona, revelou que passar a noite com o animal faz bem e pode ajudar a descansar melhor. A pesquisa contou com 150 pessoas: 56% dividia a cama com o companheiro de estimação e, dessa parcela, 41% afirmou se sentir melhor ao dormir acompanhado.
 Por que posso dormir com meu pet?
O vínculo estabelecido entre o dono e o animal é uma das principais vantagens de dormirem juntos. Além disso, estudos indicam que é benéfico para a saúde de ambos. “Para o indivíduo, dormir acompanhado do pet ajuda a baixar a pressão arterial e a evitar o estresse e a depressão, proporcionado pelo aspecto emocional, devido ao carinho entre os dois. Isso pode auxiliar na regulação do sono e propiciar uma noite mais relaxante”, explica a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi.
Outro fator positivo é a sensação de segurança que a presença no companheiro pode oferecer ao dono. No caso de crianças que sentem medo do escuro ou de ficarem sozinhas durante a noite, por exemplo, deixar o animal de estimação junto pode ajudá-las a superar esse quadro.
Por que evitar e quais os cuidados?
O maior medo das pessoas em dormir com o pet é o risco de doenças contagiosas, relacionadas a parasitas, por exemplo. A higiene é algo básico, mas primordial. É importante que o animal esteja limpo, com as vacinas em dia e livre de parasitas.
Além disso, se o indivíduo sofre de alergias, é necessário ter um cuidado especial, pois o bicho pode soltar pelos. “Caso o dono tenha alergia ao pelo, ele pode apresentar alguns sintomas como espirros, obstrução nasal, coriza, lacrimejamento ou coceira no nariz e na garganta, e isso pode prejudicar o sono”, esclarece a especialista. “Por isso, para que não tenha nenhum problema durante a noite, nesse caso não é aconselhável dormir com o animal”, complementa.
Segundo a consultora, também é melhor evitar dormir junto caso a pessoa tenha um sono leve, pois o pet pode se mexer muito ou emitir ruídos que atrapalham o descanso regular. Uma prática que pode ajudar para que o bicho não acorde durante a noite é garantir que ele faça todas as necessidades antes de dormir, e assim, evitar surpresas.
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