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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Atenção: Nunca se esqueça de seu animalzinho nas férias



Se você vai viajar e tem gatinhos ou outros bichinhos de estimação, não se esqueça de pensar com cuidado se conseguirá levá-los ou se haverá alguém para tomar conta deles enquanto você estiver fora. Recebemos este texto da Roseli Denaldi, Coordenadora da ESPA – Equipe Singulariana de Proteção aos Animais, e achamos importante compartilhar. Seja consciente, nossos animaizinhos dependem de nós ;-)



"Estima-se que existam mais de 30 milhões de animais abandonados no Brasil e, nos meses de dezembro e janeiro, esse número aumenta significativamente em razão do período de férias, no qual as famílias normalmente viajam. Se você tem um animal e não pode levá-lo consigo porque a casa de veraneio não apresenta segurança para ele ou porque o hotel de destino da família não aceita animais ou, ainda,  por outros motivos, procure deixar o seu animal com alguém que tenha certeza absoluta que irá cuidar bem dele.
 
Deixe com alguém da família, com um amigo  ou vizinho que goste de animais e que não irá viajar nessa época. O responsável deve dar comida, água fresca e limpar o ambiente. No caso de cães, é importante também manter o hábito de passear com o animal, sempre com coleira e guia, para conter a ansiedade e amenizar a tristeza decorrente da separação da família.
 
Existem profissionais autônomos especializados em cuidar de cães e gatos na própria residência dos donos. Eles fazem uma visita uma vez por dia e cuidam de tudo que o animal necessita. Também existem serviços que podem ser consultados através de aplicativos para smartphones como o Dog Hero, onde pessoas se cadastram e se dispõem a receber o animal em suas residências, cuidando deles por determinado período. Procure informar-se com antecedência sobre esses serviços e converse com pessoas que já se utilizaram deles. 
 
Outra opção é deixar o seu animal em um hotel para pets. Existem vários na região. Recomendamos que visite o local e veja como é o espaço e a forma de como tratam os animais. Faça a sua reserva com antecedência. Se optar por levar o seu animal nas férias, lembre-se que ele pode estranhar o local e fugir, principalmente os gatos. Verifique se o local é seguro contra fugas, isto é, se possui muros e portões adequados. No caso de gatos é essencial que o imóvel tenha tela de proteção nas janelas para evitar quedas e fugas.
 
Caso o seu animal tenha medo de fogos de artifício, converse com seu veterinário e peça orientações de como proceder. Existem medicamentos capazes de atenuar o pavor e que além de trazer mais conforto para o animal, também evitam fugas decorrentes do estado de pânico. Jamais  abandone seu animal. Ele é incapaz de sobreviver sozinho, pois sente fome, sede, medo, angústia, ansiedade e saudade. Seja um dono responsável. Divirta-se nas férias, mas tome as providências necessárias para que o seu animal fique bem."
 
*Roseli Denaldi
Coordenadora da ESPA – Equipe Singulariana de Proteção aos Animais

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Transfusão de sangue: você sabe como um pet pode se tornar doador?



A baixa de estoque de bolsas de sangue para atender pacientes que precisam de transfusão não é algo recorrente somente nos hemocentros humanos. O mesmo cenário ocorre com cães e gatos que precisam de transfusão em clínicas e hospitais veterinários. A difusão de informações e a sensibilização de tutores sobre o procedimento é essencial.
Em São Paulo, estima-se que sejam usadas cerca de 20 mil bolsas por mês nos hospitais veterinários. O Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado em 25 de novembro, portanto, é uma data importante também para a saúde animal e uma oportunidade de incentivar a doação voluntária também pelos pets.
“Situações comuns como atropelamentos, intoxicações e cirurgias podem levar à necessidade de uma bolsa de sangue para salvar o animal e garantir uma recuperação eficaz. Enfrentamos diariamente a falta de sangue de cães e gatos para transfusão”, conta o médico-veterinário Thomas Faria Marzano, presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP) e diretor clínico do Hospital Veterinário Jardins.
Manter esses bancos com o estoque regularizado é tão importante quanto nos hemocentros humanos. “Ampliar o cadastro de doadores voluntários possibilita que tenhamos atendimentos mais ágeis para a transfusão de sangue, aumentando as chances de salvarmos um maior número de vidas em nossas clínicas e hospitais veterinários”, afirma Marzano.
O profissional lembra que existem bancos de sangue veterinários particulares e universitários que recebem o cadastro de doadores durante todo o ano. “Entretanto, nem todo pet pode se tornar um doador e essa avaliação será feita de forma criteriosa. É fundamental ampliarmos a conscientização, para que cada vez mais animais sejam cadastrados”, explica.
Saúde em dia para o pet voluntário
Tutores de cães e gatos que se sensibilizam com a causa devem procurar um banco de sangue especializado. Para estarem aptos a doar, animais de companhia precisam atender a alguns critérios específicos, de forma a garantir que o processo de coleta ocorra da forma mais saudável possível.
O animal deve ser dócil e nunca ter realizado uma transfusão de sangue. Gatos, por exemplo, precisam ter, no mínimo, seis quilos e o limite de coleta por animal é de 16 ml. Já os cães precisam ter mais de 30 quilos para a coleta máxima de 500 ml de sangue. “É interessante observar também que os animais precisam estar vacinados, vermifugados, ter entre dois e oito anos e, no caso das fêmeas, não podem estar no cio ou prenhas”, elucida o profissional.
Assim como na doação de sangue humano, para estar apto a doar, o animal passa por uma avaliação criteriosa. O presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP, Thomas Marzano, detalha o check up completo da saúde do animal. No caso dos cães, são necessários os seguintes exames:
  • Hemograma completo
  • Leishmaniose
  • Dirofilariose (infecção parasitária)
  • Ehrlichia (infecção bacteriana)
  • Doença de Lyme (transmitida por carrapatos)
  • Brucelose (também conhecida como Febre de Malta ou Febre de Gibraltar, transmitida por bactérias)
  • Exames de função renal e hepática
Já para os gatos, uma das vantagens de se tornar doador é conseguir de forma gratuita os resultados de exames como:
  • Hemograma completo
  • Função renal
  • Sorologia para FIV (imunodeficiência viral felina)
  • Sorologia para FELV (Leucemia viral felina)
  • PCR Micoplasmose (doença que pode levar a anemia intensa)
  • Tipagem sanguínea
“É por esse cuidado que reforçamos a ideia de que, além de salvar vidas, ter um pet doador também é garantia de um olhar cuidadoso e aproximado da saúde do seu animal”, explica o médico-veterinário.
Os bancos de sangue veterinários devem ser registrados no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado em que atuam e contar com um médico-veterinário responsável técnico averbado junto ao órgão, profissional que irá garantir uma coleta sem riscos. “O ideal é que o tutor procure um banco de sangue de confiança para o cadastro, os exames e a coleta. Essa é a melhor forma de garantir um procedimento seguro, lembrando que o animal pode doar a cada dois meses”, ressalta Marzano.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Fogos de artifício: confira fatores de medo para os animais domésticos e saiba como evitá-los




Com a proximidade das festas de fim de ano, os donos de animais de estimação ficam apreensivos com o estresse causado pelos fogos de artifício. O forte barulho é um grande causador de problemas para os animais.

“Nos cães, a principal característica que notamos se dá pelo fato de que eles tendem a procurar o tutor constantemente, com o intuito de se proteger e minimizar o estresse repentino ocasionado. Os gatos comumente somem de vista, desaparecem por um intervalo procurando abrigo seguro”, explica Leandro Romano, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera de Campo Limpo.

O médico veterinário cita os cinco fatores de medo relacionados a fogos de artifício para os animais de estimação e dá dicas de como ajudar os melhores amigos:

1.Sons de Fogos de Artifícios são muito altos para o ouvido deles
Os cães e gatos possuem uma capacidade auditiva diferente do ser humano. É sabido que o ouvido canino e felino é capaz de perceber sons com frequência entre 10 Hz e 40.000 H, já o homem percebe sons na faixa de 10 Hz a 20.000 Hz. “O ideal é mantê-los dentro de casa longe do barulho, idealmente em uma sala onde você pode ligar a música ou o ruído para abafar os sons surpreendentes”, orienta o veterinário.

2. Fogos de artifício vem sem aviso
Alguns eventos que assustam vêm com avisos, como por exemplo chuvas e trovoadas ou uma visita ao Veterinário. Mas fogos de artifício interrompem uma noite agradável com estalos altos e aleatórios - e o pior, sem aviso prévio. “Do ponto de vista de um cachorro isso é extremamente estressante e desconfortável. Para evitar transtornos é recomendado preparar o cão, treinando, expondo-o aos sons de fogos de artifício gravados. Este treinamento, em geral, ajuda a manter a calma”, recomenda Leandro.

3. Os fogos de artifício apresentam uma ameaça
Como fogos de artifício são barulhentos e inesperados, muitos animais os percebem como uma ameaça real, o que desencadeia sua resposta de fuga, diretamente relacionado aos fatores de medo. Cães e gatos se sentem ameaçados, fica acuados e em algumas situações podem tornarem-se agressivos. “Uma presença calma e reconfortante pode fazer toda a diferença para os nossos animais. Fique perto (sem superproteger) e certifique-se de que está relaxado, uma vez que ficar estressado ou ansioso não vai ajudar nossos animais, visto que fogos de artifício não são uma ameaça real para eles de qualquer maneira”, diz o veterinário.

4. O cão sente-se preso
Atualmente muitos animais de estimação são criados como filhos, sendo esta uma característica cada vez mais marcante nos grandes centros. “Este fato se dá pela verticalização das cidades e o alto custo de vida que faz com que os cães e gatos passem a ficar mais tempo dentro de nossa residência (apartamento) o que gera, mais uma vez, um sentimento de superproteção. “Fogos de artifício acionam a resposta de luta e fuga em nossos animais, mas ele não consegue escapar da ameaça, sendo assim, seu medo e ansiedade continuarão - pelo menos enquanto os fogos continuarem. A melhor solução é remover o seu bichinho da situação antes do tempo. Se você tem amigos ou familiares que moram em áreas mais calmas, onde fogos de artifício são raros, ou em hotéis especializados para animais de estimação, deixe-o lá”, explica Leandro. 


Ele dá sete dicas de como lidar melhor durante esse período:

1.    Prepare o seu animal para lidar com o ruído
2.    Prepare um cantinho para eles se esconderem
3.    Mantenha as janelas fechadas
4.    Mantenha a calma
5.    Fique perto do seu animal caso ele permita
6.    Evite deixa-lo sozinho
7.    Consulte um veterinário

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Como eliminar pulgas e carrapatos de casa?

Quem tem cachorro ou gato em casa com certeza já ouviu falar sobre a importância de manter os pets longe de pulgas e carrapatos. Mesmo aqueles que moram em locais de pouca incidência desses parasitas, como apartamentos, devem tomar alguns cuidados, já que o animal pode adquiri-los em um simples passeio na rua. Além de causar reação alérgica nos peludos, pulgas e carrapatos ainda podem trazer danos à saúde do animal e da família.

O controle dos parasitas costuma ser difícil devido ao seu ciclo de vida. A pulga, por exemplo, tem quatro estágios de desenvolvimento - ovo, larva, pupa e adulta -, sendo que apenas no último deles ela se instala no animal, o que costuma representar 5% dos parasitas presentes no ambiente. Nos outros estágios, as pulgas permanecem no local ao redor do pet, como casinha, tapetes e móveis da casa, tornando muitas vezes ineficazes tratamentos tópicos de curta duração.

Segundo Daniela Baccarin, médica veterinária e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, é importante que o controle dos parasitas seja feito de forma integrada com o ambiente, já que as pulgas adultas, por exemplo, conseguem botar cerca de 20 a 50 ovos por dia no local. “Por mais limpa que seja a casa ou o espaço em que o cachorro ou gato esteja acostumado a ficar, há grandes chances de haver ovos e larvas de pulgas e carrapatos, mesmo que eles tenham sido exterminados do animal. Isso faz com que em poucos dias o pet volte a sofrer com o problema”, afirma a especialista.

Por isso, o tratamento preventivo contínuo é a melhor alternativa. Quando o animal está protegido contra os parasitas – seja por medicamentos de longa duração ou coleiras -, as chances de trazê-los no corpo para dentro de casa ou pegá-los novamente é quase nula. “Para que seu animal se mantenha protegido, o ideal é incluir nos cuidados com a saúde do pet produtos de longa duração – alguns chegam a ter eficácia de três meses -, que evitem que as pulgas e carrapatos se desenvolvam no ambiente. Quando não conseguem se alimentar do animal, elas acabam morrendo com o tempo”, ressalta Daniela.

Prejuízos à saúde

Além da intensa coceira causada pela presença desses parasitas, pulgas e carrapatos também podem trazer danos à saúde do seu pet. Quando em grande quantidade, eles extraem muito sangue do animal, o que pode resultar em anemia. Além disso, os carrapatos podem transmitir uma série de doenças, como a Babesiose, Erliquiose, Febre Maculosa e Doença de Lyme, que também podem afetar humanos.

“Muitas pessoas imaginam que esses vetores são inofensivos, que só causam coceira e nada mais. Mas a verdade é que, devido ao seu longo ciclo de vida, podem permanecer no ambiente e causar prejuízos ao animal com o tempo”, reforça Daniela, que complementa “administrar medicamentos no pet somente quando ele é afetado por esses parasitas coloca em risco à saúde do animal e da família. Fique atento à administração periódica de produtos que preventivos”, finaliza.

Algumas medidas podem ajudar a identificar e eliminar pulgas e carrapatos do seu pet. Confira:

·         Fique atento caso o pet comece a se coçar com frequência. Orelhas, pescoço, patas e topo da cabeça são os locais preferidos para o alojamento de parasitas;

·         Ao identificar pulgas ou carrapatos, use produtos específicos para eliminação dos ovos e larvas no ambiente. Atenção aos locais onde o pet fica mais presente e ambientes com superfícies quentes, como tapetes e estofados;

·         Se for retirar manualmente algum carrapato do pet, use uma pinça e se certifique de o retirou por completo. Deixar pedaços do parasita no pet pode causar infecções na região;

·         Não esqueça de levar o pet ao veterinário após identificar os parasitas. Somente o especialista poderá indicar os exames adequados para avaliar se houve danos à saúde do animal;

·         Caso ainda não faça a administração de nenhum produto preventivo contra pulgas e carrapatos, opte por algum de longa duração, que dificulta a proliferação de novos ciclos de pulgas e carrapatos.

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