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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Conheça os 5 erros mais comuns dos tutores no cuidado com os felinos



Quem tem gato sabe: é preciso ter dedicação e atenção permanente com a saúde e o bem-estar dos bichanos. Mas o que muita gente não sabe é que existem alguns erros que são recorrentes e podem fazer muita diferença na qualidade de vida dos felinos.
PremieRpet® destacou os cinco erros mais comuns dos tutores atualmente, que também podem ser conferidos aqui neste link do Youtube.

- Não escovar o peloOs gatos se lambem diariamente, seguindo seu hábito natural de limpeza. Nesse processo, eles podem ingerir grandes quantidades de pelo que causam vômitos e, com o acúmulo, podem até obstruir o trato digestório. 

Para auxiliar e prevenir as bolas de pelo, é importante escovar os gatos de pelos curtos (semanalmente) e longos (diariamente), além de oferecer uma alimentação formulada para estimular o trato digestório e ajudar na eliminação das bolas de pelo. Uma pelagem bonita é sinal de bons cuidados e boa saúde!

- Não castrarA castração traz muitos benefícios para a vida do pet. Ela aumenta a expectativa de vida do animal, elimina os cios e a reprodução indesejada, reduz a probabilidade de doenças no sistema reprodutor e ainda torna o comportamento do felino mais amistoso com outros pets e humanos.

Um ponto que merece atenção especial após a castração é a alimentação dos gatos. Uma nutrição completa e balanceada torna-se ainda mais importante. Com a castração, os bichanos podem parecer mais preguiçosos, por isso é muito importante a alimentação adequada para evitar que ganhem peso.


Consulte sempre um médico veterinário para saber qual o momento certo de castrar!


- Deixar que ele saia
As famosas “saidinhas” são um verdadeiro perigo para a saúde e bem-estar dos gatos. Ao ter contato com outros animais, o pet pode contrair várias doenças, brigar, não achar o caminho de volta para casa e, no caso das fêmeas não castradas, engravidar.

Uma boa opção para os tutores é investir em um enriquecimento ambiental com arranhadores e brinquedos, por exemplo, para deixar o local cada vez mais interessante.
Não se esqueça que o lugar mais seguro para o seu amigo é o lar e a castração é uma atitude de cuidado.


- Caixa de areia próxima ao pote de comida
Gatos são animais extremamente limpos! Por isso, deixar a comida próxima à caixinha de areia é algo que pode impedi-lo de se alimentar da forma correta, ou impedi-lo de usar a caixinha de areia. O ideal é sempre mantê-los em ambientes separados.

- Usar potes de água muito pequenos
Não é nenhum segredo que é extremamente necessário consumir bastante água, não é mesmo? Para os felinos isso é ainda mais importante! Por não terem o costume de beber água ao longo do dia, os gatos são predispostos à doenças no trato urinário. 

Por isso, os potes de água precisam ser largos. A largura impede que o bigode sensível dos bichanos encoste nas bordas, causando incômodo ou impedindo o contato com a água.


Incrementar a dieta dos pets com alimentos úmidos além do alimento seco também é uma boa opção para ajudar na ingestão de água diariamente. Mas lembre-se: é indicado consultar um médico veterinário para saber a quantidade ideal de alimento.


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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Gatinho ou cãozinho obeso? A alimentação inadequada normalmente é a causa


A obesidade é uma doença causada pelo excesso de gordura corporal e representa um dos problemas de saúde que mais acometem os animais de estimação atualmente. Ela é resultado de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia e pode acarretar diversos problemas, como doenças ortopédicas, cardiorrespiratórias, diabetes, problemas urinários e outras complicações que afetam a saúde e a longevidade.
A incidência do problema é mundial. Para se ter uma ideia, estudos recentes nos Estados Unidos, Europa, Japão e China mostram prevalência de 24% a 60% de cães e gatos em sobrepeso ou obesos. No Brasil os dados são escassos, mas um estudo recente na cidade de São Paulo indica que 40,5% dos cães têm sobrepeso ou obesidade, um dado alarmante. Animais nessas situações necessitam de tratamento orientado e acompanhamento de um médico veterinário.

Principais causas e como prevenir
Para prevenir a obesidade é importante estar alerta às causas que levam à doença. De acordo com o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®, os cuidados com a escolha do alimento e o manejo são pontos fundamentais para prevenir e combater o excesso de peso, por isso devem ser tratados como prioridade pelos tutores de cães e gatos.

“O excesso de petiscos e a “humanização” da alimentação são fatores recorrentes nos dias de hoje. É importante lembrar que cães e gatos não escolhem o que comer ou quantas vezes devem se alimentar, portanto, cabe ao tutor zelar pela alimentação adequada”, diz.

Confira abaixo as principais causas da obesidade:

Transferência de hábitosPessoas com hábitos alimentares inadequados tendem a transferir isso ao pet.
Excesso de petiscosOs "extras" não devem superar 10% da quantidade calórica diária.
Comida caseiraNão oferecer comida caseira sem orientação especializada
Ração em quantidade exageradaImportante seguir a recomendação do médico veterinário ou de consumo diário indicada na embalagem do alimento.
HumanizaçãoAnimais e humanos têm necessidades alimentares diferentes e isso deve ser respeitado.
SedentarismoSeguir recomendações do médico veterinário ao promover atividade física diária com passeios ou brincadeiras.
IdadeCães com idade mais avançada e gatos adultos jovens são mais suscetíveis.
SexoEstudos apontam que as fêmeas têm mais predisposição ao ganho de peso. Redobre a atenção.
CastraçãoA obesidade é mais frequente em animais castrados.
Predisposição genéticaHá raças mais suscetíveis, como Labrador, Beagle, Basset hound, Dachshund, Cocker etc
Distúrbios de comportamentoAnsiedade por causas diversas (como solidão) pode causar um apetite voraz. Os animais precisam de atividade para manter sua saúde física e mental.
Doenças hormonaisHipotireoidismo e hiperadrenocorticismo podem levar entre outros problemas à obesidade, e uma vez diagnosticados devem ser tratados


Segundo o médico veterinário, é importante fazer uma avaliação nutricional completa do pet. Estudos atuais determinaram que essa prática deve se tornar rotina, pois é considerada o quinto sinal vital dos animais, ou seja, é tão importante como parâmetro de saúde do animal quanto a temperatura, frequência cardíaca e respiratória. “Somente a partir desta avaliação é que será possível indicar qual o alimento ideal de acordo com as condições clínicas do animal”, finaliza Silva.

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