Quem tem gato sabe: é preciso ter dedicação e atenção permanente com a saúde e o bem-estar dos bichanos. Mas o que muita gente não sabe é que existem alguns erros que são recorrentes e podem fazer muita diferença na qualidade de vida dos felinos.A PremieRpet® destacou os cinco erros mais comuns dos tutores atualmente, que também podem ser conferidos aqui neste link do Youtube. - Não escovar o peloOs gatos se lambem diariamente, seguindo seu hábito natural de limpeza. Nesse processo, eles podem ingerir grandes quantidades de pelo que causam vômitos e, com o acúmulo, podem até obstruir o trato digestório. Para auxiliar e prevenir as bolas de pelo, é importante escovar os gatos de pelos curtos (semanalmente) e longos (diariamente), além de oferecer uma alimentação formulada para estimular o trato digestório e ajudar na eliminação das bolas de pelo. Uma pelagem bonita é sinal de bons cuidados e boa saúde! - Não castrarA castração traz muitos benefícios para a vida do pet. Ela aumenta a expectativa de vida do animal, elimina os cios e a reprodução indesejada, reduz a probabilidade de doenças no sistema reprodutor e ainda torna o comportamento do felino mais amistoso com outros pets e humanos. Um ponto que merece atenção especial após a castração é a alimentação dos gatos. Uma nutrição completa e balanceada torna-se ainda mais importante. Com a castração, os bichanos podem parecer mais preguiçosos, por isso é muito importante a alimentação adequada para evitar que ganhem peso. Consulte sempre um médico veterinário para saber qual o momento certo de castrar! - Deixar que ele saiaAs famosas “saidinhas” são um verdadeiro perigo para a saúde e bem-estar dos gatos. Ao ter contato com outros animais, o pet pode contrair várias doenças, brigar, não achar o caminho de volta para casa e, no caso das fêmeas não castradas, engravidar. Uma boa opção para os tutores é investir em um enriquecimento ambiental com arranhadores e brinquedos, por exemplo, para deixar o local cada vez mais interessante. Não se esqueça que o lugar mais seguro para o seu amigo é o lar e a castração é uma atitude de cuidado. - Caixa de areia próxima ao pote de comida Gatos são animais extremamente limpos! Por isso, deixar a comida próxima à caixinha de areia é algo que pode impedi-lo de se alimentar da forma correta, ou impedi-lo de usar a caixinha de areia. O ideal é sempre mantê-los em ambientes separados. - Usar potes de água muito pequenos Não é nenhum segredo que é extremamente necessário consumir bastante água, não é mesmo? Para os felinos isso é ainda mais importante! Por não terem o costume de beber água ao longo do dia, os gatos são predispostos à doenças no trato urinário. Por isso, os potes de água precisam ser largos. A largura impede que o bigode sensível dos bichanos encoste nas bordas, causando incômodo ou impedindo o contato com a água. Incrementar a dieta dos pets com alimentos úmidos além do alimento seco também é uma boa opção para ajudar na ingestão de água diariamente. Mas lembre-se: é indicado consultar um médico veterinário para saber a quantidade ideal de alimento. * Quer adotar um gatinho? Você confere os que estão disponíveis em www.mundogato.org.br | |
Pesquisar este blog
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
Conheça os 5 erros mais comuns dos tutores no cuidado com os felinos
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Gatinho ou cãozinho obeso? A alimentação inadequada normalmente é a causa
A incidência do problema é mundial. Para se ter uma ideia, estudos recentes nos Estados Unidos, Europa, Japão e China mostram prevalência de 24% a 60% de cães e gatos em sobrepeso ou obesos. No Brasil os dados são escassos, mas um estudo recente na cidade de São Paulo indica que 40,5% dos cães têm sobrepeso ou obesidade, um dado alarmante. Animais nessas situações necessitam de tratamento orientado e acompanhamento de um médico veterinário.
Para prevenir a obesidade é importante estar alerta às causas que levam à doença. De acordo com o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®, os cuidados com a escolha do alimento e o manejo são pontos fundamentais para prevenir e combater o excesso de peso, por isso devem ser tratados como prioridade pelos tutores de cães e gatos.
“O excesso de petiscos e a “humanização” da alimentação são fatores recorrentes nos dias de hoje. É importante lembrar que cães e gatos não escolhem o que comer ou quantas vezes devem se alimentar, portanto, cabe ao tutor zelar pela alimentação adequada”, diz.
Confira abaixo as principais causas da obesidade:
Transferência de hábitos | Pessoas com hábitos alimentares inadequados tendem a transferir isso ao pet. |
Excesso de petiscos | Os "extras" não devem superar 10% da quantidade calórica diária. |
Comida caseira | Não oferecer comida caseira sem orientação especializada |
Ração em quantidade exagerada | Importante seguir a recomendação do médico veterinário ou de consumo diário indicada na embalagem do alimento. |
Humanização | Animais e humanos têm necessidades alimentares diferentes e isso deve ser respeitado. |
Sedentarismo | Seguir recomendações do médico veterinário ao promover atividade física diária com passeios ou brincadeiras. |
Idade | Cães com idade mais avançada e gatos adultos jovens são mais suscetíveis. |
Sexo | Estudos apontam que as fêmeas têm mais predisposição ao ganho de peso. Redobre a atenção. |
Castração | A obesidade é mais frequente em animais castrados. |
Predisposição genética | Há raças mais suscetíveis, como Labrador, Beagle, Basset hound, Dachshund, Cocker etc |
Distúrbios de comportamento | Ansiedade por causas diversas (como solidão) pode causar um apetite voraz. Os animais precisam de atividade para manter sua saúde física e mental. |
Doenças hormonais | Hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo podem levar entre outros problemas à obesidade, e uma vez diagnosticados devem ser tratados |
Segundo o médico veterinário, é importante fazer uma avaliação nutricional completa do pet. Estudos atuais determinaram que essa prática deve se tornar rotina, pois é considerada o quinto sinal vital dos animais, ou seja, é tão importante como parâmetro de saúde do animal quanto a temperatura, frequência cardíaca e respiratória. “Somente a partir desta avaliação é que será possível indicar qual o alimento ideal de acordo com as condições clínicas do animal”, finaliza Silva.
* Quer adotar um gatinho para chamar de seu? Confira os que buscam uma família em www.mundogato.org.br
Assinar:
Postagens (Atom)