Quem tem gato sabe que
esse bichinho gosta de lamber. Lambe a si mesmo, lambe outros gatos, e lambe
até o seu humano em alguns momentos! Não é à toa que é tido como um dos animais
mais higiênicos do mundo! Mas, afinal, qual o limite entre lambidas saudáveis e
excessivas? Um gato que se lambe demais pode estar com algum problema?
Vamos por partes!
Primeiramente, o que significa esse hábito de lamber? Bem, a resposta inicial
tem a ver com limpeza de fato. Quando o gato se lambe, ele procura manter o
pêlo limpo, tirando dele sujeiras e eventuais parasitas. Além da limpeza, ao lamber, acaba se
acariciando e relaxando a si mesmo, o que, convenhamos, não é nada mal. Já,
quando lambe o outro, o lambe-lambe pode ter funções que passam pelo carinho
com o outro à demarcação de território como já explicamos em um outro texto aqui
no blog.
E quando lamber pode
demonstrar algo além? – Mas é preciso ficar atento quando as
lambidas habituais começam a se tornar algo excessivo, pois neste caso o
gatinho pode estar querendo demonstrar que há algo errado. É possível que uma
lambida frequente e muito demorada em determinada parte do corpo signifique uma
dor, um machucado ou uma picada por exemplo, que ele esteja tentando curar com
lambidas.
Também é possível que
gatos estressados, com pouco estímulo, também comecem a se lamber mais do que o
normal para tentar desestressar. Mas é claro, uma atitude compulsiva pode
acabar gerando ainda mais estresse e machucados, por isso é preciso prestar atenção.
Se achar que o seu gato
anda estressado, tente melhorar o ambiente em que ele vive oferecendo algumas
coisas que todos os gatos apreciam e de que já falamos recentemente, como
lugares para subir, caixas de papelão, túneis, brinquedos. Mas se achar que ele
anda amoadinho, podendo estar com alguma dor, uma ida ao veterinário pode
facilmente resolver a questão. Em alguns, assim como acontece com alguns
humanos, menos não havendo motivo físico para uma quantidade maior de lambidas,
um gatinho pode se tornar obsessivo, e aí é preciso ainda mais recorrer a
outros tipos de estímulo para que ele se distrair, podendo até ser necessário a
visita de um comportamentalista animal. Fique atento ;-)
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