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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Especial "Amor tatuado na pele": Conheça a história da Isabel e seus gatinhos

Quem convive com animais de pertinho geralmente acaba se apaixonando por eles, é praticamente inevitável. E muitas vezes quando se tem um gatinho próximo existe a vontade de registrar todo esse amor de alguma forma. Muitas pessoas resolvem tatuar uma homenagem a estes pequenos felinos, por isso resolvemos contar algumas histórias para inspirar quem tem essa vontade! A primeira da série é a história da Isabel Pavarini Paes, mamãe humana do Tico e da Teca. 


Tatuagem feita pela Isabel no pulso para homenagear os felinos
"Eu tinha entre 5 e 6 anos quando tivemos um primeiro gato em casa, era um vira latinha preto e branco e minha mãe me deixou escolher o nome, que foi Tom por causa do desenho Tom e Jerry. Sempre o amei de paixão! Ele saía para a rua (naquela época a gente ainda achava que era ok gato passear na rua) e sempre voltava e dormia no meu travesseiro comigo. Eu colocava ele para dormir no carrinho de boneca que tinha e ele ficava! Esse meu gato viveu até os 16 anos e ao longo desse tempo ainda tivemos mais 4 gatos.

O primeiro foi o James, pretinho, que veio para nossa casa com mais dois irmãozinhos, todos para serem adotados. Quando o segundo irmãozinho foi embora, eu implorei para ficar com ele e minha mãe deixou! Ele foi o primeiro gato realmente meu. Era meu amigo, meu companheiro. À noite, quando eu ia dormir, era só chamar que ele subia para o quarto comigo. Infelizmente ele morreu ainda novinho.
Tico, um dos gatinhos da Isabel

O segundo foi o Wagner Love, ou Wagninho para os mais chegados. Meu irmão e minha mãe o encontraram na árvore em frente à nossa casa miando numa noite de chuva. A intenção era acharmos alguém para adotá-lo, mas ele chegou e conquistou todo mundo, inclusive o Tom e os cachorros. Em casa todos concordam que ele foi o gato mais legal que ja tivemos, pois brincava com os cachorros como se fosse um, passeava pela calçada com eles e, quando nós chamávamos para entrar em casa ele obedecia! Era um macaquinho. Ele também foi meu, mas morreu envenenado.

Pouco tempo depois que o Wagninho se foi, meu noivo - hoje marido -  me ligou dizendo que tinha um gatinho em frente aos Correios sozinho. Ele o levou para casa e descobrimos que era uma menininha, a Ramona. Minha filha linda, peluda, comilona, que acabou ficando na casa dos meus pais e agora tem meu pai como dono supremo e amado! Eu chego na casa dos meus pais e ela corre para se esconder (risos). Meus pais ainda têm outro machinho, chamado Peto, malhadinho de preto e branco, que é todo mimado, um pouco mais novo que a Ramona.

Teca, irmã do Tico
Em casa os gatos e cachorros sempre se deram bem, brincaram e dormiram juntos, e para mim ter gato sempre foi tão natural e comum como ter cachorros. Mas só quem vive com eles sabe o quanto um  gato pode ser companheiro e amigo.

Há pouco mais de um ano eu e meu marido decidimos adotar um gato. Eu queria um macho e achamos no Facebook uma mulher que estava doando um menininho lindo, branquinho dos olhos azuis. Mas ele tinha uma irmãzinha. Então adotamos os dois, por dó de deixa-la sozinha. O Tico e a Teca hoje são nossos filhos, mas o Tico é mais chegado no meu marido e a Teca comigo. Depois que pegamos eles, até meu humor de manhã mudou!

Fazia tempo já que eu pensava em fazer uma tatuagem de gatinho e só me faltava coragem. Quando cheguei no tatuador com uma foto de inspiração, ele disse que até tinha gostado, mas a estrutura da tatuagem não estava legal. Então começamos a procurar outras coisas, até que chegamos na ideia do gatinho no livro. Ele desenhou para mim desse jeito e eu me apaixonei! Essa tatuagem foi feita para mim e é a minha cara, porque quem me conhece sabe que não tem nada que eu goste mais que passar o dia em casa com meus gatos e um bom livro na mão"

*História contada pela Isabel para a Mundo Gato.
* Quer adotar um gatinho para chamar de seu? Acesse: www.mundogato.org 

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