Chegou o feriado e você não se organizou com relação ao seu gatinho ou outros pets. Que tal se adiantar e já começar a pensar nisso para que o próximo seja mais tranquilo? Recebemos algumas dicas da coordenadora de Medicina
Veterinária da Universidade Positivo (UP), Thaís Casagrande, e da farmacêutica
Sandra Schuster, da docg., empresa de vendas diretas de produtos para
pets. Confira os principais pontos:
1 - O pet não poderá acompanhar a viagem. O que é melhor:
hotel ou pet sitter?
Segundo
a professora Thaís Casagrande, a escolha por hotel ou contratação de pet sitter
(pessoa que cuida dos animaizinhos na própria residência) depende muito da
personalidade do pet. Animais mais introvertidos ou medrosos podem ficar muito
estressados ao serem retirados do ambiente e ter sua rotina alterada. Gatos e
cães idosos, são um exemplo disso. Nesses casos, o mais indicado é contratar um
pet sitter. Já para os animais mais sociáveis e que precisam de mais
exercícios, o hotel pode ser a melhor opção.
2 - Cuidados ao levar o animal para um hotel
O
primeiro cuidado é buscar referências com conhecidos ou clientes. O tutor deve
fazer uma visita antecipada para observar as instalações, o conforto, higiene
do local e disponibilidade de funcionários para tratar os animais. “É
importante observar a rotina de cuidados e atividades propostas para os animais
hospedados. Brincadeiras e interação entre os cães é importante, mas é preciso
que isso seja feito por profissionais capacitados que saibam avaliar o porte e
perfil dos pets e possam encaixá-los nos grupos adequados, evitando brigas e
acidentes”, orienta Thaís.
O
vermífugo e carteira vacinal devem estar em dia e isto inclui a imunização contra
a gripe e a raiva. Realizar uma avaliação médica antecipada para verificar o
estado de saúde do animal também é indicado. É fundamental lembrar das
medicações de uso contínuo com o esquema de horários para administração e,
preferencialmente, uma cópia da prescrição médica. O hotel também deve
registrar as informações de contato do veterinário e hospital de preferência
dos tutores, caso aconteça alguma intercorrência.
Também
é fundamental lembrar do antipulgas e carrapaticida, pois o pet terá contato com
outros animais e se exercitará em grandes áreas, mais propensas a proliferação
de ectoparasitas. Para facilitar a vida dos tutores, já existe no mercado uma
opção de pingente que repele naturalmente pulgas e carrapatos e tem
durabilidade de até 24 meses, segundo o fabricante. “Essa é uma opção mais
prática, pois o animal estará sempre protegido. Não é preciso se preocupar em
administrar produtos antes e depois da estadia”, comenta a farmacêutica Sandra
Schuster, da docg. “Além disso, o pingente pode ser usado junto com a plaquinha
de identificação, que é outro cuidado que o tutor deve manter sempre”,
aconselha. O catálogo da marca também oferece uma placa de identificação com
numeração que indica o perfil on-line do pet com todos os dados dos tutores e que
facilita o alerta a toda a rede cadastrada.
O
animalzinho também deve levar seus pertences durante a estadia. Tudo isso vai
ajudá-lo a se sentir “em casa”. Caminhas, cobertas, brinquedos preferidos,
comedouros, bebedouros e, principalmente, a ração. Outra dica é enviar uma peça
de roupa do tutor, para que o pet se sinta mais calmo devido ao odor familiar.
3 – Cuidados para ficar com um pet sitter
Nesse
caso também é fundamental buscar referências do profissional a ser contratado e
apresentá-lo ao pet dias antes da viagem, observando como foi a interação entre
os dois. O profissional deve ser informado sobre as características do animal,
como comportamento, medos, agressividade e preferências.
O
ideal é que as visitas do pet sitter não alterem a rotina do animal, mantendo
os horários de alimentação, brincadeiras e passeios. O profissional também deve
ser orientado sobre as doenças, medicações e cuidados específicos, assim como
receber os contatos do veterinário e clínica aptos a atender o animal, se for preciso.
Hoje em dia temos a tecnologia a nosso favor, portanto vale solicitar fotos e
vídeos do pet nos momentos de visitação do pet sitter.
Para
ajudar a tarefa de alimentar o pet no horário rotineiro e garantir o acesso a
água fresca, o catálogo docg. disponibiliza a opção de fonte com água filtrada
e também comedouros que dispensam a quantidade necessária de ração no horário
agendado. Tudo comandado pelo tutor por meio de aplicativo. E lembre-se: as
dicas sobre plaquinha de identificação e roupas do tutor também ajudam a
acalmar o pet nesse período de mudanças.
4 - O pet vai acompanhar a família na viagem de carro.
Quais os cuidados?
Se
o pet ainda não estiver acostumado com passeios de carro ou sentir medo, é
preciso acostumá-lo dias antes da viagem. Promova passeios curtos e vá
aumentando o tempo aos poucos. Recompensar o animal após o passeio, também é
uma boa dica.
“É
fundamental pensar na segurança durante o transporte”, enfatiza Thaís. “Os
cintos de segurança são uma boa dica para que os cães possam viajar mais
tranquilos, porém esse deve ser de acordo com o peso do animal e estar sempre
preso a um peitoral. Nunca prenda o cinto a uma coleira porque, em um impacto,
pode causar uma lesão cervical”, completa.
As
caixas de transporte também são uma opção, mas devem ser presas ao cinto de
segurança e ser do tamanho adequado ao pet. Ele deve poder dar uma volta ao
redor de seu próprio corpo. Caixas de transporte ou animais presos na caçamba
de pick ups? Nem pensar.
É
preciso atentar para o conforto térmico no interior do carro, pois os animais
são bem mais sensíveis às altas temperaturas. Paradas periódicas para
eliminação de fezes e urina devem ser previstas, assim como oferecer água
diversas vezes durante o trajeto. Para os animais que apresentam ânsia ou
vômitos é preferível evitar oferta de alimento antes ou durante a viagem.
Medicamentos para evitar enjoos podem ser indicados pelo veterinário, caso seja
necessário.
Os
cuidados com vacinação, antipulgas, carrapaticidas e vermífugos também não
devem ser esquecidos. Pesquisar antecipadamente quais as clínicas e hospitais
veterinários disponíveis na cidade destino, também facilitam o atendimento caso
haja alguma emergência. E, claro, cuidar com segurança e conforto do animal no
hotel ou imóvel da estadia.
O
destino é um lugar quente? Então filtro solar e hidratante para focinhos e
patas são indispensáveis. Antes do passeio, filtro solar no focinho e pontas
das orelhas. No retorno do passeio é importante lembrar de limpar as patas do
pet, verificando se algum corpo estranho ficou preso aos pelos, e também
aproveitar para hidratar as almofadas das patas, pois elas sofrem com o atrito
no chão e com temperaturas mais altas. "Essa foi uma das preocupações da
docg. ao desenvolver sua linha de produtos”, esclarece Sandra. “Criamos um
creme para patas com D-pantenol e glicerídeos de soja que está fazendo
sucesso”, revela.
E
se o pet for acompanhar o tutor em aventuras e esportes radicais, o catálogo
docg. oferece ainda produtos da empresa escandinava Eqdog. São coleiras, guias
e peitorais que proporcionam maior conforto para as aventuras, tigelas
portáteis, peitorais com mochilas para pets, roupa de microfibra que absorve a
umidade e seca rapidamente, colete salva-vidas para proteger o cão na água e
colete de resfriamento para ajudar a refrescar o animal nos dias mais quentes.
Produtos
para auxiliar os tutores nesses períodos não faltam. E os cuidados? Só seguir
essas dicas e viajar tranquilo.
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