O
ato de adoção requer coragem e exige atenção e carinho do tutor. No caso de uma
família que já possui um pet, mas pensa em adotar um novo membro, é preciso
tomar alguns cuidados.
De
acordo com o veterinário e fundador da Animal Place, Jorge Morais, toda
mudança, seja estrutural ou principalmente com a presença de um novo animal,
pode causar estresse. "Problemas psicológicos e, inclusive, alterações que
causam baixa resistência, podem levar o pet a desenvolver alguma
patologia", explica.
Em
felinos, as alterações de humor são notadas com mais facilidade. "De modo
geral, os gatos são territorialistas. Desta forma, a introdução de um novo
membro à família deve ser feita de forma cautelosa", orienta Morais.
Além
disso, reações de agressividade, mudança de comportamento, diminuição na
ingestão de alimento, marcação excessiva de território e diminuição da ingestão
de água são sintomas do ciúme animal.
O
profissional ainda explica que, para evitar acidentes e até mesmo fatalidades,
o ideal é observar e até separá-los quando o velho morador é maior, mais
agressivo ou pode atacar o novo membro.
E,
para evitar atritos na adaptação do novo pet, a dica é que a inclusão seja
feita de forma gradativa. "O monitoramento realizado por um especialista é
necessário para que ele se sinta bem-vindo ao novo lar", finaliza Morais.
Como
tornar a adaptação mais simples
– Se você quer evitar atritos desnecessários, uma sugestão para tornar a
adaptação mais simples é deixar os gatos em cômodos separados e não mexer com
as coisinhas do gato mais antigo.
Você pode passar um paninho no gato que
acabou de chegar e levá-lo para o gato mais antigo ir se acostumando com o
cheiro também. Isso pode ser feito na hora de dormir por exemplo.
Ao
mesmo tempo, leve um paninho com o cheiro do gato mais antigo para o novo ir se
acostumando com o cheiro também. Depois de uns poucos dias, você pode colocar o
gato novo em uma caixa de transporte e fazer uma aproximação entre eles.
Se
estiver tudo OK, abra a caixa e deixe eles se aproximarem. Mas uma coisa é
certa: o tempo sempre ajuda e os animais acabam se entendendo por si só. Se
houver muita dificuldade na adaptação, um especialista em comportamento animal
pode ajudar.
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