As campanhas de saúde ajudam a cuidar melhor dos nossos
queridos bichinhos. Março é considerado o mês internacional de combate às
doenças renais, o chamado “Março Amarelo”. A ideia é alertar tutores sobre um problema
que é uma das principais causas de morte dos bichinhos de estimação,
principalmente entre os mais velhos. Os gatinhos, aliás, é quem mais sofrem com
isso. O problema atinge 7% dos cães e até 20% dos gatos!
“Com o aumento da
expectativa de vida, essas doenças estão mais frequentes, com a prevalência
maior em gatos. Por isso, as visitas periódicas ao veterinário são a melhor
forma de detectá-las precocemente e de ter um bom resultado no tratamento”,
explica o especialista em nefrologia da Petz, Anderson Yukio Calazans Yogi.
O que são as doenças renais - O pet é considerado doente renal crônico quando as
alterações nos exames são persistentes por mais de 3 meses ou quando ocorrem
alterações de forma abrupta, como nas doenças renais agudas. O problema acomete
tanto cães como gatos, trazendo risco à vida dos pets. Essas doenças devem ser
controladas e diagnosticadas o quanto antes, por meio de exames de sangue,
urina e de imagens, para evitar o comprometimento cardiovascular, esquelético,
neurológico, hematopoiético e digestivo.
Os sinais - A
dica é observar a rotina dos pets e fazer check-up duas vezes por ano. Os
principais sinais são aumento da ingestão de água, aumento ou diminuição do
volume de urina, urina clara, cansaço, fraqueza e prostração, hálito forte,
falta de apetite e emagrecimento, dificuldade para urinar, vômito e alteração
na coloração e consistência das fezes.
Tratamento - Não
existe cura para a doença renal crônica, mas sim o controle da sua progressão.
O tratamento, em alguns casos, é feito com utilização de fluidoterapia,
controle do desequilíbrio eletrolítico e ácido-base, de alterações hormonais,
da hipertensão e com dieta adequada, por exemplo.
Algumas raças são mais propensas à doença renal crônica
familial como beagle, cocker, lhasa apso, shih tzu, maltês, schnauzer e
sharpei. Em gatos, maine coon, abissinio, siamês, russian blue e
persa são mais suscetíveis.
Prevenção - Os
hábitos saudáveis ajudam a diminuir os riscos da doença, como manter uma boa
dieta, com ração de qualidade, água à vontade, visita veterinária com
frequência, controle de pulgas e carrapatos e vacinação em dia. Mas, com a
idade, é importante exames periódicos em intervalos menores para diagnóstico
precoce das possíveis alterações.
* Quer adotar um gatinho? Confira os que
buscam uma família em www.mundogato.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário