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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Conheça a história da modelo Camila Travaglini, madrinha da UIPA, e seus gatinhos


A modelo internacional Camila Travaglini é a nova madrinha da União Internacional Protetora dos Animais. Fundada em 1895, a UIPA está há 120 anos lutando pela causa animal em São Paulo. Ela, que adora gatinhos, aproveitou para adotar mais um através da ONG, o Boris. “Eu tenho quatro gatos e agora mais um integrante chega para completar a nossa família. É muito triste ver animais abandonados, sem um lar. Precisamos unir forças para acabar com o abandono de cães e gatos. Eles, assim como nós, precisam de amor e carinho”, comenta a modelo. Ela topou responder algumas perguntas sobre a sua relação com os gatinhos para a Mundo Gato. Confira!

Você adotou um gatinho através da UIPA recentemente. Quantos gatinhos têm e como é sua rotina com eles?
Contando com o Boris, são cinco gatinhos. Um dos meus bebês morreu há uns dois meses. Uma amiga da minha mãe viu o Nicolau ser atropelado na rua e o socorreu, mas ela tinha muitos gatos, sendo que dois, inclusive, estavam com fiv, então ela não tinha condições de cuidar do Nicolau. Eu fui ao hospital, assumi tudo e o adotei, mas, infelizmente, depois de um mês, ele veio a falecer… Acredito que não superei isso ainda. Quatro deles ficam na minha casa em Osasco, eles cresceram acostumados com espaço. Não tenho coragem de tirar eles de lá para colocar no apartamento em que vivo agora em São Paulo. O Boris ainda não pode se juntar a eles, pois quando o resgatei ele estava com conjuntivite e sarna no ouvido, tenho que tratá-lo primeiro para não passar para os outros. Eu me revezo, porque sinto muita saudades deles. Normalmente, passo uns três dias na minha casa em Osasco com eles e depois volto para São Paulo. E, quando não estou lá ou não consigo ir, minha mãe e minha irmã me mandam vídeos e fotos deles quase que o dia todo. Até no facetime eu vejo eles (risos).


Sempre teve gatos? Qual foi o primeiro?

Não, eu sempre tive cachorros. Apesar de amar muito todos, minha família preferia cachorros. Mas hoje isso mudou, a minha família brinca que vai pedir a guarda compartilhada dos gatinhos (risos). Meu primeiro gato, na verdade, foi a Biscoita - a mãe dos meus dois primeiros gatos. Ela apareceu no quintal, na época o Bob, meu cachorro, estava muito velhinho, e nós percebemos que ela cuidava dele. Naquela época, achávamos que era um gato, e fomos deixando ficar, colocando água e comida… até que um dia ela deu cria e descobrimos que era gata (risos). Assim, nasceram o Gino e o Leley - os dois primeiros da família.

Depois veio a Celine, que eu resgatei no Rio. Ela tinha quatro meses e não pesava nem 1kg. Estava infestada de fungo. Todo mundo dizia que eu estava louca de resgatar, que ela não ia aguentar. Não me deixaram embarcar no avião com ela, precisei comprar uma outra passagem, em outra companhia aérea, que precisei praticamente implorar para a moça - acredito que ela também gostava muito de gatos. No fim, tudo deu certo e ela está linda hoje, com 4 aninhos e uma bolota peluda e meiga.

Depois, chegou a Eva. Acredito que jogaram ela no meu quintal de madrugada, pois achei ela de manhã escondida em um pequeno depósito que temos no quintal de casa. Ela miava muito e fui me guiando pelo som. Depois, adotei o Nicolau, o gatinho do resgate do atropelamento, e agora o Boris.


O que significam os gatos na sua vida?

Eles são tudo! São como filhos para mim. É um amor incondicional.


Acha que ter um gato é para qualquer pessoa? O que diria para quem pensa em adotar mas tem dúvidas?

Acredito que sim! É para qualquer pessoa que tenha muito amor a oferecer, e que não tenha aqueles preconceitos bobos que as pessoas costumam ter com gatos. Uma coisa eu garanto, gatos são viciantes e não tem como não amar


O que seus gatinhos te ensinam diariamente?

Eles me ensinam a pureza e a inocência. A alegria e a paciência - e muito (risos).


*Quer adotar um gatinho para encher de amor a sua vida? Confira os que aguardam uma família em www.mundogato.org.br 


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