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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Saiba como prevenir o câncer de mama em Pets


Câncer de mama: além de humanos, ele também pode atingir os animais. É por isso que estar atento aos sinais e realizar prevenção é tão importante! Segundo estudos, o câncer de mama é muito comum em cadelas e gatas. Em torno de 70 a 80% podem desenvolver a doença ao longo da vida, enquanto que a incidência de tumores malignos ultrapassa os 50% nas cadelas, e nas gatas aproxima-se de 90%. 
“Por isso, a importância da castração, que ainda é a melhor forma de prevenção. Quando realizada antes do primeiro cio, reduz significativamente a chance de desenvolverem tumores mamários. O indicado é fazê-la até o terceiro cio”. explica Dra.Carla Coiro, médica veterinária, coordenadora de desenvolvimento de produtos pet da Vetnil.
Ainda de acordo com pesquisas, o câncer de mama ocorre em função de um distúrbio hormonal, portanto, a castração é uma forma de evitar a ocorrência dos picos observados durante o cio das fêmeas. Além disso, é extremamente importante a análise periódica das glândulas mamárias do animal, que pode ser feita pelo próprio tutor, que deve apalpar a área, verificando se há presença de nódulos, assim como é feito nos humanos.
“Ao identificar dor e vermelhidão na região mamária, deve-se consultar o médico veterinário. Fazer exames regulares, além de consultas periódicas, é importante. Vale destacar que a utilização de anticoncepcionais para evitar o cio nas cadelas e gatas não contribui de maneira positiva, já que aumenta as chances de desenvolver a doença, visto a alta carga hormonal utilizada”, destaca Dra. Carla.
Ao enfrentar um caso de câncer de mama em cadelas ou gatas, geralmente, opta-se pela remoção da cadeia mamária, de acordo com a necessidade de cada paciente e, dependendo do grau de malignidade, pode haver a necessidade de associar a cirurgia a remédios quimioterápicos. 
“Promover uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, com uso de suplementos, além do estímulo de exercícios físicos para os pets, também são fatores muito importantes para auxiliar e garantir a recuperação e o bem-estar do pet”, conclui Dra. Carla.  

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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Seu gatinho arrasta o bumbum no chão? Pode ser problema nas glândulas adanais


Você percebe que seu gatinho (ou cachorro, porque também é muito comum) vem arrastando o bumbum no chão ou lambendo a região anal? E mais, volta e meia aparece um cheirinho típico? Pode ser problema nas glândulas adanais, que são saquinhos localizados dentro do reto dos cães e gatos.

De acordo com o site Cachorro Verde, glândulas adanais que não estão incomodando, que não estão gerando sintomas, não devem ser espremidas. Há profissionais que rotineiramente espremem as glândulas dos pets durante banhos em pet shops, mas isso não é recomendável de maneira geral. Elas contêm um ducto delicado e fininho que conduz a secreção ao ânus. Ficar espremendo glândulas sãs pode gerar um trauma constante aos ductos, perda do tônus natural e da autonomia do pet em conseguir espremer suas próprias glândulas de maneira natural.

O que fazer, então? A médica veterinária Sylvia Angélica, do Cachorro Verde, recomenda que se investigue a causa de base para o quadro constante de impactação e inflamação das glândulas adanais junto a um veterinário.

"Problemas intestinais (colite, disbiose, verminose, intolerância alimentar, alergias, insuficiência pancreática exócrina, tudo o que causa fezes amolecidas) mexem com as glândulas. Em casos leves e esporádicos de problemas nas glândulas adanais a adição de um pouco de fibras solúveis (gosto muito de psyllium) às refeições pode ajudar. Sugestão: 1/4 de colher de chá para cada 5kg de peso do cão em cada refeição.", explica ela.

Alguns tutores também acabam optando por cirurgia para remover as glândulas adanais de seus pets. "Mas antes disso, investigue doenças intestinais, experimente trocar a ração por Alimentação Natural com menor teor de carboidratos e acrescida de fibras. Tente Homeopatia e fitoterápicos destoxificantes."

Para mais informações ou checar direitinho o que anda acontecendo com seu bichinho, consulte um médico veterinário!

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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Novembro azul: como prevenir e identificar o câncer de próstata nos bichinhos




A campanha Novembro Azul alerta sobre os perigos do câncer de próstata nos homens, mas é  importante também para a prevenção do problema nos pets. Assim como nos humanos, a idade avançada é o principal fator de risco. “Por isso, as medidas preventivas são fundamentais para os cães e gatos, que envelhecem mais rápido que os homens. A doença costuma aparecer com mais frequência em bichinhos com idade acima de seis anos”, afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente do setor de clínicas da Petz.

Ela explica que a castração é o procedimento mais eficiente para evitar o surgimento do câncer em pets e que pode diminuir a incidência do problema em até 90%. “O processo, quando feito nos bichinhos ainda pequenos, impede a produção excessiva de hormônios. Com isso, não ocorre o desenvolvimento do tecido prostático, evitando assim o crescimento da próstata e a formação de tumores (próstata e testículo)”, esclarece a veterinária da Petz.

Mas a melhor forma de prevenção é o check-up regular dos pets, seja para orientar sobre a realização da castração ou para o diagnóstico precoce da doença. “O toque retal do pet durante o exame físico, geralmente, já é o suficiente para detectar a presença do problema; que é confirmado pela realização de um ultrassom mais específico”, orienta a Dra. Karina. Portanto, antes mesmo que apareçam os sinais é fundamental fazer as visitas de rotina ao veterinário e manter avaliações, exames e vacinas em dia.

Os principais sinais da doença

1 - O aumento da quantidade de vezes que o pet faz xixi, com gotejamento;

2 - Presença de pus ou sangue na urina;

3 - Dor;

4 - Constipação;

5 - Perda de peso;

6 - Apatia;

7 - Dificuldade para defecar, urinar ou andar.

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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Conheça os 5 erros mais comuns dos tutores no cuidado com os felinos



Quem tem gato sabe: é preciso ter dedicação e atenção permanente com a saúde e o bem-estar dos bichanos. Mas o que muita gente não sabe é que existem alguns erros que são recorrentes e podem fazer muita diferença na qualidade de vida dos felinos.
PremieRpet® destacou os cinco erros mais comuns dos tutores atualmente, que também podem ser conferidos aqui neste link do Youtube.

- Não escovar o peloOs gatos se lambem diariamente, seguindo seu hábito natural de limpeza. Nesse processo, eles podem ingerir grandes quantidades de pelo que causam vômitos e, com o acúmulo, podem até obstruir o trato digestório. 

Para auxiliar e prevenir as bolas de pelo, é importante escovar os gatos de pelos curtos (semanalmente) e longos (diariamente), além de oferecer uma alimentação formulada para estimular o trato digestório e ajudar na eliminação das bolas de pelo. Uma pelagem bonita é sinal de bons cuidados e boa saúde!

- Não castrarA castração traz muitos benefícios para a vida do pet. Ela aumenta a expectativa de vida do animal, elimina os cios e a reprodução indesejada, reduz a probabilidade de doenças no sistema reprodutor e ainda torna o comportamento do felino mais amistoso com outros pets e humanos.

Um ponto que merece atenção especial após a castração é a alimentação dos gatos. Uma nutrição completa e balanceada torna-se ainda mais importante. Com a castração, os bichanos podem parecer mais preguiçosos, por isso é muito importante a alimentação adequada para evitar que ganhem peso.


Consulte sempre um médico veterinário para saber qual o momento certo de castrar!


- Deixar que ele saia
As famosas “saidinhas” são um verdadeiro perigo para a saúde e bem-estar dos gatos. Ao ter contato com outros animais, o pet pode contrair várias doenças, brigar, não achar o caminho de volta para casa e, no caso das fêmeas não castradas, engravidar.

Uma boa opção para os tutores é investir em um enriquecimento ambiental com arranhadores e brinquedos, por exemplo, para deixar o local cada vez mais interessante.
Não se esqueça que o lugar mais seguro para o seu amigo é o lar e a castração é uma atitude de cuidado.


- Caixa de areia próxima ao pote de comida
Gatos são animais extremamente limpos! Por isso, deixar a comida próxima à caixinha de areia é algo que pode impedi-lo de se alimentar da forma correta, ou impedi-lo de usar a caixinha de areia. O ideal é sempre mantê-los em ambientes separados.

- Usar potes de água muito pequenos
Não é nenhum segredo que é extremamente necessário consumir bastante água, não é mesmo? Para os felinos isso é ainda mais importante! Por não terem o costume de beber água ao longo do dia, os gatos são predispostos à doenças no trato urinário. 

Por isso, os potes de água precisam ser largos. A largura impede que o bigode sensível dos bichanos encoste nas bordas, causando incômodo ou impedindo o contato com a água.


Incrementar a dieta dos pets com alimentos úmidos além do alimento seco também é uma boa opção para ajudar na ingestão de água diariamente. Mas lembre-se: é indicado consultar um médico veterinário para saber a quantidade ideal de alimento.


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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Gatinho ou cãozinho obeso? A alimentação inadequada normalmente é a causa


A obesidade é uma doença causada pelo excesso de gordura corporal e representa um dos problemas de saúde que mais acometem os animais de estimação atualmente. Ela é resultado de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia e pode acarretar diversos problemas, como doenças ortopédicas, cardiorrespiratórias, diabetes, problemas urinários e outras complicações que afetam a saúde e a longevidade.
A incidência do problema é mundial. Para se ter uma ideia, estudos recentes nos Estados Unidos, Europa, Japão e China mostram prevalência de 24% a 60% de cães e gatos em sobrepeso ou obesos. No Brasil os dados são escassos, mas um estudo recente na cidade de São Paulo indica que 40,5% dos cães têm sobrepeso ou obesidade, um dado alarmante. Animais nessas situações necessitam de tratamento orientado e acompanhamento de um médico veterinário.

Principais causas e como prevenir
Para prevenir a obesidade é importante estar alerta às causas que levam à doença. De acordo com o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®, os cuidados com a escolha do alimento e o manejo são pontos fundamentais para prevenir e combater o excesso de peso, por isso devem ser tratados como prioridade pelos tutores de cães e gatos.

“O excesso de petiscos e a “humanização” da alimentação são fatores recorrentes nos dias de hoje. É importante lembrar que cães e gatos não escolhem o que comer ou quantas vezes devem se alimentar, portanto, cabe ao tutor zelar pela alimentação adequada”, diz.

Confira abaixo as principais causas da obesidade:

Transferência de hábitosPessoas com hábitos alimentares inadequados tendem a transferir isso ao pet.
Excesso de petiscosOs "extras" não devem superar 10% da quantidade calórica diária.
Comida caseiraNão oferecer comida caseira sem orientação especializada
Ração em quantidade exageradaImportante seguir a recomendação do médico veterinário ou de consumo diário indicada na embalagem do alimento.
HumanizaçãoAnimais e humanos têm necessidades alimentares diferentes e isso deve ser respeitado.
SedentarismoSeguir recomendações do médico veterinário ao promover atividade física diária com passeios ou brincadeiras.
IdadeCães com idade mais avançada e gatos adultos jovens são mais suscetíveis.
SexoEstudos apontam que as fêmeas têm mais predisposição ao ganho de peso. Redobre a atenção.
CastraçãoA obesidade é mais frequente em animais castrados.
Predisposição genéticaHá raças mais suscetíveis, como Labrador, Beagle, Basset hound, Dachshund, Cocker etc
Distúrbios de comportamentoAnsiedade por causas diversas (como solidão) pode causar um apetite voraz. Os animais precisam de atividade para manter sua saúde física e mental.
Doenças hormonaisHipotireoidismo e hiperadrenocorticismo podem levar entre outros problemas à obesidade, e uma vez diagnosticados devem ser tratados


Segundo o médico veterinário, é importante fazer uma avaliação nutricional completa do pet. Estudos atuais determinaram que essa prática deve se tornar rotina, pois é considerada o quinto sinal vital dos animais, ou seja, é tão importante como parâmetro de saúde do animal quanto a temperatura, frequência cardíaca e respiratória. “Somente a partir desta avaliação é que será possível indicar qual o alimento ideal de acordo com as condições clínicas do animal”, finaliza Silva.

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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

7 curiosidades sobre gatos



Você que tem gatinhos já consegue perceber o quão incríveis são estes seres, não é verdade? Mas talvez não conheça alguns fatos interessantes sobre estes pequenos felinos que vamos citar agora. Preparado?

1) Em termos de desenvolvimento, o primeiro ano da vida de um gatinho é equivalente aos 15 primeiros anos da vida de um ser humano.

2) Os gatos podem girar suas orelhas em 180 graus. Uau!

3) Gatos costumam ouvir cinco vezes mais do que humanos. Cuidado com o barulho!

4) Gatos domésticos costumam passar cerca de 70% de suas vidas dormindo.

5) Gatos têm 5 dedinhos nas patas da frente, mas apenas 4 nas patas traseiras.

6) Muitas pessoas acreditam que se você sonha com um gato branco, trata-se de um sinal de sorte (a gente acredita que sonhar com qualquer gatinho, independente da cor, é um sinal de sorte e aconchego, não acha?)

7) Os "miaus" que os gatos falam não fazem parte de sua linguagem original. Eles foram desenvolvidos para a comunicação dos bichinhos com os humanos. Espertos, hein?

Fonte: site da Purina

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  1. Meows are not innate cat language—they developed them to communicate with humans!

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Entenda a importância da vermifugar seu gatinho


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Embora muitos tutores não deem a devida atenção à vermifugação de seus gatinhos e cães, esse cuidado com os animais de estimação é muito importante para que não fiquem vulneráveis à exposição aos parasitas gastrointestinais e também para evitar a transmissão desses parasitas aos tutores. Sabe-se que a relação entre pet e tutor é bastante estreita, e essa proximidade pode possibilitar a transmissão de verminoses dos animais para seus tutores, quando os pets não estão devidamente vermifugados.

Os parasitas são organismos que infectam outros seres vivos para retirar desses os meios para a sua sobrevivência como nutrientes da alimentação ou sangue do animal. O contato e a infestação por diferentes espécies de vermes de cães e gatos podem ocorrer em várias situações, como por exemplo, durante os passeios, quando os animais entram em contato com água, comida e fezes contaminadas por ovos ou larvas dos parasitas. Também pode ocorrer de outras formas, como por meio da picada de mosquito que alberga a larva do parasita, pela ingestão de pulgas contaminadas, e até mesmo pela transmissão placentária ou pelo leite durante a amamentação, quando a mãe está infectada.

De acordo com a Coordenadora de Desenvolvimento de Produtos Pet da Vetnil, Dra. Carla Coiro, os sinais clínicos podem variar de acordo com o parasita, porém 
um dos primeiros sintomas é a presença de diarreia com odor forte e perda de peso. Em alguns casos, pode haver a presença de sangue nas fezes, e essa perda de sangue pode resultar em quadros graves de anemia. A presença de abdômen volumoso, cansaço excessivo ou indisposição, perda de brilho nos pelos, que ficam opacos e quebradiços, também fazem parte dos sinais mais comuns. “Se alguns desses quadros forem identificados no seu cão ou gato, deve-se procurar atendimento veterinário o quanto antes para minimizar os riscos à saúde do seu pet”, afirma.

É fundamental instituir um calendário de vermifugação preventiva junto ao médico veterinário. Em geral, a primeira vermifugação é realizada com quatro semanas de vida e normalmente os protocolos instaurados envolvem a administração de duas a três vezes ao ano do vermífugo, dependendo do estilo de vida e dos locais, em que o animal é exposto, repetindo sempre a dose inicial após 15 dias. Nas fêmeas em reprodução, o indicado é realizar a vermifugação 10 dias antes do parto e três a quatro semanas pós-parto”, complementa Dra. Carla.

“Escolher, junto ao médico veterinário, um vermífugo de amplo espectro, impedirá a infestação e as possíveis reinfestações em várias situações, protegendo e conferindo a saúde e o bem-estar do pet”, orienta ainda Dra. Carla Coiro.
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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Entenda os riscos à saúde trazidos por pulgas e carrapatos



Se você tem pet em casa, com certeza já deve ter se preocupado com a infestação de pulgas e carrapatos. Embora muita gente acredite que esses parasitas não são comuns na cidade, não é raro encontrar pets que vivem em ambientes urbanos com alergias ou outros problemas de saúde relacionados a eles. O problema pode, inclusive, afetar aqueles que dividem a casa com os animais.

Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal, cães têm mais chance de serem afetados por parasitas externos por passarem mais tempo fora de casa, em espaços públicos e interagindo com outros animais. Entretanto os gatos também podem sofrer com o problema, mesmo aqueles que não são criados livremente. Isso porque, principalmente as pulgas, podem entrar na casa pela roupa do tutor, enquanto os carrapatos podem escalar as paredes do imóvel, infestando o ambiente.

O ciclo de vida dos parasitas acaba dificultando o controle das infestações. A pulga, por exemplo, tem quatro estágios de desenvolvimento – ovo, larva, pupa e adulta –, sendo que apenas o último deles infesta o animal, o que costuma representar 5% dos parasitas se considerarmos o que está presente no animal e no ambiente. Nos outros estágios, as pulgas permanecem em locais ao redor do pet, como casinha, tapetes e móveis da casa, tornando muitas vezes ineficazes tratamentos de curta duração.

Por isso, tratamentos de longa duração são mais eficazes na proteção do seu pet. Só para se ter uma ideia, o ciclo de vida das pulgas pode durar até 90 dias, portanto qualquer brecha na proteção durante esse tempo pode deixar os animais expostos à reinfestação.

A prevenção de parasitas externos nos pets também reflete em proteção da família. A pulga, por exemplo, pode fazer com que o gato seja portador de uma bactéria que transmite a “doença da arranhadura do gato”, explica Marcio, que ressalta: “Prefira aqueles produtos que protegem continuamente, evitando assim novas proliferações no ambiente”.

Além dos problemas visíveis, como a dermatite alérgica (que causa coceiras e machucados na pele dos animais), os parasitas podem transmitir algumas doenças, com consequências mais graves. Conheça a seguir algumas delas:

·         Babesiose: conhecida popularmente como doença do carrapato, é transmitida pelo carrapato marrom ao entrar em contato com o sangue do cachorro. Quando contaminado, o animal tem os glóbulos vermelhos destruídos. Fragilizado, o animal fica suscetível a outras doenças e até corre risco de morte.
 ·         Erliquiose: a doença, causada pela bactéria Ehrlichia, é transmitida pelo carrapato marrom, que se contamina ao picar um animal infectado e, ao picar outro, sadio, transmite a doença. A bactéria cai na corrente sanguínea e replica-se nos glóbulos brancos, causando a destruição dessas células e, consequente, supressão do sistema imunológico, levando muitas vezes o animal à morte.
 ·         Febre maculosa: transmitida para o cachorro e também para o humano pelo carrapato-estrela, a doença tem gravidade variável. Entre os sintomas mais comuns, estão febre alta, dificuldade de respirar e vômito. Em alguns casos, pode ser fatal.

·         Doença de Lyme: essa infecção também pode ser transmitida a pets e humanos por meio de carrapatos. Atinge pele, sistema nervoso, coração e articulações, e pode ser fatal, se não tratada a tempo. 

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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Gatos obesos: qual o alimento certo?


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Um gato é considerado obeso quando está 15 a 30% acima do peso ideal. Segundo especialistas, a principal causa da obesidade é a dieta inadequada dos pets “ O ideal é que tutor ofereça apenas alimentos ou snacks específicos para os gatos, pois alimentos de humanos podem ser desbalanceados, pois possuem alto nível de gordura e açúcares, que são  prejudiciais para o felino”, afirma a médica veterinária da Equilíbrio e Coordenadora da Comunicação Científica da Total Alimentos, Bárbara Benitez.

Segundo a veterinária, muitos alimentos também podem causar intoxicações, como por exemplo o chocolate, alimento bastante comum de ser fornecido. 

Para saber se o gato está acima do peso, a veterinária dá uma dica: “observe o abdômen do animal: se estiver com excesso de pele caída, significa grande presença de gordura e isso é um dos sinais que seu gato esteja acima do peso, nesse caso, ele precisa de acompanhamento veterinário e uma dieta específica que ajude na perda do peso”, explica. 

Alimento para perder peso
Sob orientação de um veterinário, os gatos podem consumir alimentos específicos e que ajudam no tratamento da obesidade. A dieta do animal obeso deve ser de baixa caloria e ter características importantes, como explica a veterinária:

  • L-carnitina: “Esse ingrediente auxilia na oxidação da gordura e é encontrado em alimentos específicos para gatos obesos”
  • Proteína de qualidade: “É fundamental que o alimento contenha proteínas de qualidade, que auxiliam na manutenção da massa muscular durante a perda de peso”
  • Fibras: “As rações para gatos obesos devem conter alto teor de fibras, que ajudam a regular a saciedade do animal”
Entenda: ração light X ração terapêutica
As rações terapêuticas, prescritas por veterinários, são indicadas para a perda de peso. Enquanto os alimentos light são recomendados para a manutenção do peso ideal “Se um gatinho passou por um tratamento para emagrecer ou tem tendência à obesidade, por exemplo, pode consumir alimentos light, mas sempre com acompanhamento do médico veterinário.

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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Check-up periódico do gatinho: saiba por que é tão importante

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Assim como acontece com as pessoas, os animais de companhia também envelhecem e perdem qualidade de vida com o tempo se não receberem alguns cuidados preventivos ao longo dos anos. Cada animal tem características físicas e necessidades diferentes que variam de acordo com sua idade, raça e estilo de vida. Portanto, requerem cuidados e atenção às suas peculiaridades para viverem mais e melhor.

Como hoje os pets são considerados membros das famílias, cada vez mais tutores têm procurado incluir na agenda um check-up anual mais completo para avaliar o estado geral da saúde do animal. O médico-veterinário e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, Andrei Nascimento, explica os benefícios da avaliação anual.

De acordo com Andrei, a visita anual tradicional já é comumente realizada pelos tutores que vacinam os seus pets em dia, mas nem sempre um check-up mais detalhado é realizado nesse momento. Entretanto, tal procedimento é essencial para o diagnóstico e tratamento precoce de doenças ou até mesmo para a prevenção de que elas venham a se desenvolver.

“Essa avaliação mais completa pode fazer toda a diferença no diagnóstico precoce de doenças e no tratamento assertivo de vários problemas de saúde, que muitas vezes demoram a trazer sintomas perceptíveis aos tutores. Diabetes, artrites, e problemas cardiovasculares são exemplos de doenças que levam até anos para serem diagnosticadas e que muitas vezes podem ser prevenidas por meio da avaliação completa do físico e da rotina do animal”, afirma Andrei, que ainda ressalta “além disso, o check-up também traz economia para o tutor, já que prevenir é sempre melhor do que remediar”.

O ideal é que o check-up (tanto o tradicional como o mais completo) seja realizado uma vez ao ano em cães e gatos saudáveis. Para pets mais velhos ou com doenças crônicas, a periodicidade da visita para avaliação deve ser indicada pelo seu médico-veterinário.

Como é realizado?
Além de avaliar características físicas e comportamentais do animal, durante um check-up, o veterinário costuma solicitar outros procedimentos, como exames laboratoriais, que podem diagnosticar carências nutricionais ou alterações na saúde do animal.

Vale lembrar que, caso não seja possível levar o seu pet para uma série de exames detalhados, ainda assim o calendário de vacinação anual deve ser respeitado, bem como a administração de produtos contra pulgas e carrapatos de longa duração. Só assim o amigo de quatro patas se mantém protegido de doenças contagiosas. Importante lembrar que parasitas externos podem ser fontes também de doenças para as pessoas que convivem com o pet.

“É importante levar para o médico-veterinário toda e qualquer dúvida que você tenha em relação à saúde do seu pet. Algumas mudanças de comportamento - como aumento do consumo de água, evitar alguns movimentos que antes fazia com frequência, entre outros -, podem ser indícios de problemas na saúde do seu amigo”, lembra Andrei, que conclui “observe a rotina do pet e siga as recomendações do médico-veterinário de sua confiança para que seu amigo de quatro patas tenha uma vida longa e saudável”.

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quinta-feira, 4 de julho de 2019

Mitos e verdades sobre a gripe em gatos e cães


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Com o início do inverno, aumenta a preocupação com a gripe. Mas ela não se restringe aos humanos: gatos e cachorros também podem desenvolver a doença. E, assim como acontece com os humanos, dicas caseiras podem atrapalhar na prevenção e, até mesmo, colocar a vida dos pets em risco.
O médico veterinário e responsável técnico no pet center HiperZoo, Adolfo Sasaki, esclarece os principais mitos e verdades sobre a doença:
Vitamina C protege cães e gatos da gripe – MITO
“A vitamina C tem função antioxidante e pode, de certa forma, ajudar a aumentar a imunidade, porém não protege contra a gripe”, esclarece o veterinário. As vacinas são a principal forma de proteger os animais e evitar que vírus e bactérias se proliferem.
Para a proteção dos cães existem dois tipos: a vacina intranasal, que em apenas 72 horas já estimula a produção de imunoglobina A (IGA), e a injetável, que deve ser tomada em duas doses, com intervalo de 21 dias. As duas conferem proteção por cerca de 12 meses.
As vacinas quádrupla ou quíntupla protegem os gatos da rinotraqueíte (“gripe dos gatos”), entre outras doenças. “Assim como a maioria das vacinas, a eficácia não é de 100%. Ou seja, é possível que, mesmo vacinado, o animal contraia a doença. No entanto, se contrair, os sintomas serão bem mais brandos e os riscos menores”, reforça o veterinário.
A gripe de cães e gatos não afeta tutores – VERDADE
A bactéria e os vírus que afetam os cães e gatos não contaminam os tutores. A rinotraqueíte é causada pelo herpesvirus felino 1 (HVF-1) e causa febre, espirros seguidos, conjuntivite, rinite e salivação.
Já a gripe canina, também conhecida como Tosse dos Canis, é causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica, principalmente, e os vírus Parainfluenza e Adenovírus, que podem agir juntos ou sozinhos. O principal sintoma é a tosse, mas espirros, secreções nasais, falta de apetite e engasgos também podem ocorrer. Nenhuma delas podem ser contraídas pelos humanos.
Se meu pet contrair gripe posso tratá-lo com os mesmos medicamentos que uso - MITO
“É muito comum que as pessoas se automediquem quando estão resfriadas ou gripadas, porém isso não é recomendado pelos médicos. O mesmo acontece com os animais. Além disso, usar os mesmos medicamentos para os animais é um grande risco, inclusive, de levar o animal à óbito”, alerta o veterinário. Boa parte dos medicamentos de uso humano é tóxica para o organismo dos animais.
Geralmente, o tratamento dos pets é realizado com anti-inflamatório veterinário e antibiótico, em alguns casos. “Somente o médico veterinário poderá indicar o tratamento adequado para cada animal e, quanto antes o tutor procurar auxílio profissional, menores os riscos para o pet”, completa.
Meu pet quase não sai de casa, então não corre risco de contrair gripe. MITO
A gripe canina e a rinotraqueíte são altamente contagiosas, sendo facilmente transmitidas de um animal para outro por meio do contato direto ou indireto com secreções. Mesmo que o animal não tenha contato frequente com outros pets e não costume passear em locais públicos, pode ser contaminado em uma rápida saída ou, até mesmo, por bactérias levadas nas roupas e calçados dos tutores.
A gripe oferece maior risco para filhotes e animais idosos ou debilitados, podendo ter complicações secundárias e evoluir para conjuntivites, tonsilite (inflamação das amídalas), pneumonia e broncopneumonia. “Além de incômodas, a tosse dos canis e a rinotraqueite podem progredir para quadros graves, por isso não vale a pena arriscar”, aconselha o veterinário.
Agasalhar os pets ajuda a prevenir a gripe. VERDADE
Manter os pets com a pelagem mais longa, vestir roupas e, principalmente, protegê-los do vento, frio e umidade são fatores importantes de proteção. Alimentação equilibrada, com ração de boa qualidade; uso de nutracêuticos e ômega 3, para melhorar a imunidade; e higiene de roupas e patas após os passeios, também colaboram com a prevenção da gripe e outras doenças.
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