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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Plantas seguras para os gatinhos




Quem tem um amigo felino (ou quem sabe até mais de um) ronronando em casa, sabe que é preciso tomar certos cuidados para proteger sua saúde e bem-estar. Mas eles não querem somente comida, água fresca e uma caixa de areia limpinha. Você sabia que é importante também ter algumas plantas em casa?

Pois é, gatos curtem mastigar algumas plantinhas. Isso é importante até do ponto de vista fisiológico. No entanto, é preciso escolher com atenção as espécies que você vai deixar disponíveis em casa, já que, enquanto algumas são benéficas ou simplesmente inofensivas, outras podem ser altamente tóxicas para seus amigos de quatro patas.

Dicas de flores e plantas seguras para os gatos:

Girassol
Essa é uma planta comum, mas que enche a casa de beleza e alegria por causa de sua cor e porte. Não são tóxicas para os gatos e você ainda pode aproveitar as sementes na cozinha!

Rosa
As rosas são uma ótima opção para os que desejam manter as flores relativamente intocadas pelos gatos! Elas são seguras se forem ingeridas, mas os espinhos as protegem de ser completamente devoradas pelos gatinhos.

Camomila
Essa planta, que possui uma florzinha muito delicada, além de decorar a casa, faz muito bem para os gatinhos, pois auxilia nas dores estomacais, gases intestinais, ajuda no bom funcionamento do fígado e na reposição de minerais.

Capim-santo
Também é conhecido por algumas pessoas como capim-limão ou erva-cidreira. Essa planta atrai os gatos por possuir um cheiro e sabor adocicados — muitos felinos adoram mastigas suas folhinhas. É ótima para manter o sistema digestivo em ordem e evitar as cólicas.

Amor-perfeito
É uma flor comestível e tem um sabor interessante tanto para os gatos quanto para os humanos! O aroma é também uma das razões pela qual ela é tão popular como ornamento dentro de casa ou no jardim.

Gerbera
Se sua intenção é decorar a casa com flores, uma bela e colorida opção são as gerberas. Além de muito resistentes e duradouras, essas flores são totalmente inofensivas para seus gatos.

Manjericão, alecrim e sálvia
Boa notícia para os amantes da culinária e de hortas: a maior parte das plantas aromáticas utilizadas como tempero na cozinha são totalmente seguras para os felinos.


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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Receita para os dias de calor: sorvete de ração e petisco gelado



Receita para os dias de calor: sorvete de ração e petisco gelado
Apesar do clima mais ameno durante o outono, o calor acaba sempre se fazendo presente em
todas as estações do ano no Brasil. Por isso, é importante que donos de cães e gatos estejam
atentos para evitar desidratação, queimaduras nas patinhas e infestação de pulgas e carrapatos.

Nos dias muito quentes, por exemplo, aumentam os casos de hipertermia, quando a temperatura
do corpo do pet sobe muito, com risco de elevar a pressão e causar parada cardíaca. “Como não
transpiram, os bichinhos trocam calor pela boca e têm maior dificuldade para manter a temperatura
corporal”, afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente técnica de clínicas da Petz e do Centro
Veterinário Seres.
Por isso, tudo que amenize os efeitos do calor é importante. Uma dica da veterinária para deixar os
animais mais confortáveis é fazer o sorvete de ração ou colocar para gelar snacks e petiscos e oferecer
nos períodos mais quentes do dia.
Sorvete de Ração
Para preparar o sorvete, coloque uma porção de ração seca ou úmida nas forminhas de gelo, junto com
um pouco de água, e leve ao freezer. Você pode também bater no liquidificador com água. É preciso apenas
ter bom senso na hora de oferecer ao pet: o ideal é servir um cubinho por dia, como petisco ou durante a
refeição.

Confira abaixo como melhorar o bem-estar dos bichinhos com a alta da temperatura.
Veja mais dicas para melhorar o bem-estar dos bichinhos em dias de alta temperatura
Alimentação
Mantenha a alimentação normal, de preferência com ração balanceada, que ofereça todos os nutrientes que
o pet precisa. Deixe o pote sempre à sombra e retire as sobras para evitar deterioração.
Água fresca
Troque com frequência a água da vasilha para que esteja sempre fresca e disponível. Estimule o pet a beber
mais vezes ao dia. Nos passeios, leve o cantil ou use os bebedouros de parques e lojas com frequência.
Sombra
O ideal é que os animais fiquem em locais arejados e com sombra. Além disso, ter em casa ambientes com
piso frio também é essencial, pois ajuda a baixar a temperatura e facilita as trocas de calor.

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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Fisioterapia veterinária ajuda a tratar dores articulares


Não são apenas os seres humanos que sofrem com dores nas articulações. Gatos e cães também podem ter esse problema e com o inverno chegando, o frio e umidade podem ser vilões no aparecimento da dor. Confira a seguir um material bastante informativo da clínica de fisioterapia veterinária Mundo a parte e comece a prestar atenção nos sinais que os seus bichinhos dão. Hoje em dia, aliás, há uma série de tratamentos para proporcionar mais qualidade de vida aos peludinhos!
Artrose - A artrose, uma doença articular degenerativa, progressiva e crônica que acontece devido a um desgaste da cartilagem articular, sendo o principal motivo de dor em cães e gatos. As causas podem ser secundárias a um problema articular como por exemplo doenças como displasia coxofemoral, ruptura de ligamento cruzado, luxação de patela e displasia de cotovelo, onde uma instabilidade na articulação faz com que os ossos sofram um atrito causando lesão diretamente na cartilagem, mas também podem ocorrer por alterações causadas diretamente pelo envelhecimento, excesso de peso ou exercícios que exigem impactos repetitivos.
Como é possível saber se o cachorro sente dores articulares? Geralmente os cães quando sentem dores, eles começam a mancar, diminuem o nível de exercícios e atividades, relutam em subir no carro, escadas e mobílias da casa ou querem voltar do passeio diário antes do previsto. Muitas vezes observamos esses sinais e associamos ao envelhecimento natural do pet. Mas na grande maioria dos casos essa diminuição no grau de atividades está atrelada à dor.
Com os gatos é um pouco diferente. Detectar a dor neles é mais difícil pois raramente mancam ou apresentam alterações comportamentais de fácil identificação. Normalmente passam mais tempo escondidos e podem diminuir o consumo de água e alimento, e diminuem o habito de se lamber, mas se houver convívio com outros gatos na casa, perceber esses sinais pode ser um grande desafio. 90% dos gatos com mais de 9 anos sofrem com artrose e, consequentemente possuem dores articulares. Logo, para quem tem um gato mais velho, vale a pena buscar um tratamento para dor articular.
A fisioterapia veterinária é um tratamento muito eficaz para esta doença e surpreendem com os resultados obtidos. “Os cães e gatos que chegam em nossa clínica, a Mundo à Parte, para tratamento de alguma doença articular, respondem muito bem ao tratamento, os resultados são visíveis geralmente após três a quatro semanas de tratamento. É muito gratificante quando ouvimos os tutores dizerem que o animalzinho deles voltou a ser jovem e fazer atividades que já fazia meses, ou até mesmo anos, que não praticava, como brincar de bolinha. De fato, as técnicas e equipamentos que usamos são tão benéficas para as articulações, que muitas vezes os ‘velhinhos’ ficam anos frequentando a clínica, para manter o bem-estar e a qualidade de vida", explica o Dr. Gustavo Vicente, médico veterinário especialista na área de ortopedia, fisioterapia e neurocirurgia, além de autor do livro tratado de fisioterapia e fisiatria em pequenos animais.
As terapias utilizadas durante uma sessão de tratamento são diversas, desde laserterapia, magnetoterapia, esteira aquática, fototerapia, ultrassom, exercícios, alongamentos, acupuntura e ozonioterapia.
Existem diversas clínicas especializadas no ramo de fisioterapia veterinária como é o caso da Mundo à Parte, uma rede com mais de 30 clínicas espalhadas por todo o país. Se o seu animal de estimação apresenta dores articulares, procure um serviço especializado.
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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Cegueira em felinos, será que é possível prevenir?



Se você tem um bichinho de estimação, com certeza já reparou que ele fala, e muito, através dos olhos. Por meio da troca de olhares com seus tutores, cães e gatos conseguem expressar fome e outros desconfortos. Por isso, os cuidadores precisam estar sempre alertas aos problemas que podem causar cegueira em pets.

De acordo com a professora Úrsula Silva, que atua no curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Niterói (RJ), o desenvolvimento da cegueira em pequenos animais pode estar associado a vários fatores, inclusive a quadros reversíveis. "Como principais causas, nós temos conjuntivite, glaucoma, catarata, doenças da córnea, doenças da retina, ceratoconjuntivite e doenças sistêmicas como Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Hipotireoidismo, Ehrlichiose e viroses como Cinomose nos cães e Herpesvírus nos gatos”, detalha a médica veterinária.

É importante saber que não existe uma faixa etária que seja mais propensa à cegueira, já que essa condição surge por diferentes causas. A catarata, por exemplo, é uma dessas razões e pode ser congênita (presente desde o nascimento), aparecer em animais de dois a quatro anos de idade (catarata juvenil) ou ainda ser  observada em cães com mais de oito anos (catarata senil). "Não existe um único tipo de animal predisposto ao desenvolvimento da cegueira, uma vez que se trata de uma condição patológica multifatorial e apenas o médico veterinário, através de uma complexa avaliação clínica, poderá responder de forma mais adequada a esse questionamento”, explica Úrsula.

Como tratar? - O tratamento das doenças também é bastante variável. Dependendo da causa, podem ser utilizados medicamentos, como é o caso de conjuntivite, ceratoconjuntivite seca e glaucoma, ou até mesmo cirurgias,  se a causa for catarata, ectrópio e entrópio.

Assim como acontece com os seres humanos, no caso de cães e gatos a prevenção é sempre o melhor caminho, inclusive no caso da cegueira. “A avaliação médica veterinária, realizada por profissionais com o objetivo de identificar possíveis fatores predisponentes e a forma mais adequada para controle, eliminação ou tratamento dos mesmos, ajuda a evitar o aparecimento dessa condição patológica.”

Mas, apesar de impor algumas limitações, a cegueira, felizmente, é um problema de visão com o qual seu melhor amigo pode conviver perfeitamente. Com relação ao ambiente em que vive, deve-se evitar mudar objetos e móveis de lugar e o fornecimento de alimento e água deve ser feito sempre no mesmo local, pois o animal se acostuma com a organização dos espaços da casa. Um cuidado especial precisa ser tomado com relação às piscinas: elas devem estar sempre cobertas. Com todos esses cuidados, você garante mais conforto e qualidade de vida ao seu animal.

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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Diagnóstico precoce permite mais qualidade de vida aos gatos e cães com doença renal




A doença renal é uma das principais causas de morte de pets, principalmente entre os mais idosos. Quando o problema se torna crônico, não tem cura, mas o diagnóstico precoce pode proporcionar melhor qualidade de vida para os bichinhos. “Por isso, as visitas periódicas ao veterinário são a melhor forma de detectar precocemente e de ter um bom resultado no tratamento”, explica o especialista em nefrologia do Centro Veterinário Seres, Anderson Yukio Calazans Yogi, do grupo Petz.

Neste mês, a campanha Março Amarelo alerta sobre esses problemas. A doença pode ser controlada se for diagnosticada o quanto antes, por meio de exames de sangue, urina e de imagens, para evitar o comprometimento cardiovascular, esquelético, neurológico, hematopoiético e digestivo. A partir dos seis anos de idade, a indicação é que cães e gatos façam exames anualmente.

“A medicina preventiva está evoluindo bastante. Novos exames, como o SDMA, que detecta o problema em sua fase inicial com precisão, devem acompanhar os check-ups regularmente. Com o aumento da expectativa de vida, essas doenças estão mais frequentes, com prevalência maior em gatos.”, afirma o veterinário.

O que é
Nas doenças renais, os rins não conseguem exercer funções, como evitar a perda excessiva de água, manter o equilíbrio entre ácidos e bases e excretar compostos nitrogenados que resultam do metabolismo. Com isso, a tendência é a desidratação e o acúmulo, no sangue, de ácidos e de moléculas que deveriam ser excretados na urina, como a ureia e a creatinina.
As causas podem ser as mais diversas: infecções, inflamações, presença de parasitas, traumas, intoxicações, doenças autoimunes, congênitas ou hereditárias, entre outras

Os sinais
A dica é observar a rotina dos pets. Os principais sinais são aumento da ingestão de água, aumento ou diminuição do volume de urina, urina clara, cansaço, fraqueza e prostração, hálito forte, falta de apetite e emagrecimento, dificuldade para urinar, vômito e alteração na coloração e consistência das fezes.

Tratamento
Não existe cura para a doença renal crônica, mas sim o controle da sua progressão. O tratamento, em alguns casos, é feito com utilização de fluidoterapia, controle do desequilíbrio eletrolítico e ácido-base, de alterações hormonais, da hipertensão e com dieta adequada.
Algumas raças são mais propensas à doença renal crônica familial como beagle, cocker, lhasa apso, shih tzu, maltês, schnauzer e sharpei. Em gatos, maine coon, abissinio, siamês, russian blue  e persa são mais suscetíveis.

Prevenção
1 - Ofereça dieta rica e balanceada, com rações superpremium específicas para a idade e o porte do pet.
2 - Deixe sempre água limpa e fresca à disposição do animal.
3 - Incentive exercícios físicos e brinque com ele sempre que possível.
4 - Faça o controle de pulgas e carrapatos.
5 - Mantenha a carteira de vacinação do pet em dia.
6 - Leve-o a visitas regulares ao veterinário.

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