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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Diagnóstico precoce permite mais qualidade de vida aos gatos e cães com doença renal




A doença renal é uma das principais causas de morte de pets, principalmente entre os mais idosos. Quando o problema se torna crônico, não tem cura, mas o diagnóstico precoce pode proporcionar melhor qualidade de vida para os bichinhos. “Por isso, as visitas periódicas ao veterinário são a melhor forma de detectar precocemente e de ter um bom resultado no tratamento”, explica o especialista em nefrologia do Centro Veterinário Seres, Anderson Yukio Calazans Yogi, do grupo Petz.

Neste mês, a campanha Março Amarelo alerta sobre esses problemas. A doença pode ser controlada se for diagnosticada o quanto antes, por meio de exames de sangue, urina e de imagens, para evitar o comprometimento cardiovascular, esquelético, neurológico, hematopoiético e digestivo. A partir dos seis anos de idade, a indicação é que cães e gatos façam exames anualmente.

“A medicina preventiva está evoluindo bastante. Novos exames, como o SDMA, que detecta o problema em sua fase inicial com precisão, devem acompanhar os check-ups regularmente. Com o aumento da expectativa de vida, essas doenças estão mais frequentes, com prevalência maior em gatos.”, afirma o veterinário.

O que é
Nas doenças renais, os rins não conseguem exercer funções, como evitar a perda excessiva de água, manter o equilíbrio entre ácidos e bases e excretar compostos nitrogenados que resultam do metabolismo. Com isso, a tendência é a desidratação e o acúmulo, no sangue, de ácidos e de moléculas que deveriam ser excretados na urina, como a ureia e a creatinina.
As causas podem ser as mais diversas: infecções, inflamações, presença de parasitas, traumas, intoxicações, doenças autoimunes, congênitas ou hereditárias, entre outras

Os sinais
A dica é observar a rotina dos pets. Os principais sinais são aumento da ingestão de água, aumento ou diminuição do volume de urina, urina clara, cansaço, fraqueza e prostração, hálito forte, falta de apetite e emagrecimento, dificuldade para urinar, vômito e alteração na coloração e consistência das fezes.

Tratamento
Não existe cura para a doença renal crônica, mas sim o controle da sua progressão. O tratamento, em alguns casos, é feito com utilização de fluidoterapia, controle do desequilíbrio eletrolítico e ácido-base, de alterações hormonais, da hipertensão e com dieta adequada.
Algumas raças são mais propensas à doença renal crônica familial como beagle, cocker, lhasa apso, shih tzu, maltês, schnauzer e sharpei. Em gatos, maine coon, abissinio, siamês, russian blue  e persa são mais suscetíveis.

Prevenção
1 - Ofereça dieta rica e balanceada, com rações superpremium específicas para a idade e o porte do pet.
2 - Deixe sempre água limpa e fresca à disposição do animal.
3 - Incentive exercícios físicos e brinque com ele sempre que possível.
4 - Faça o controle de pulgas e carrapatos.
5 - Mantenha a carteira de vacinação do pet em dia.
6 - Leve-o a visitas regulares ao veterinário.

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