A
doença renal é uma das principais causas de morte de pets, principalmente entre
os mais idosos. Quando o problema se torna crônico, não tem cura, mas o
diagnóstico precoce pode proporcionar melhor qualidade de vida para os bichinhos. “Por isso, as visitas periódicas ao veterinário são a melhor forma de
detectar precocemente e de ter um bom resultado no tratamento”, explica o
especialista em nefrologia do Centro Veterinário Seres, Anderson Yukio Calazans
Yogi, do grupo Petz.
Neste
mês, a campanha Março Amarelo alerta sobre esses problemas. A doença pode ser
controlada se for diagnosticada o quanto antes, por meio de exames de sangue,
urina e de imagens, para evitar o comprometimento cardiovascular, esquelético,
neurológico, hematopoiético e digestivo. A partir dos seis anos de idade, a
indicação é que cães e gatos façam exames anualmente.
“A
medicina preventiva está evoluindo bastante. Novos exames, como o SDMA, que
detecta o problema em sua fase inicial com precisão, devem acompanhar os
check-ups regularmente. Com o aumento da expectativa de vida, essas doenças
estão mais frequentes, com prevalência maior em gatos.”, afirma o veterinário.
O
que é
Nas
doenças renais, os rins não conseguem exercer funções, como evitar a perda
excessiva de água, manter o equilíbrio entre ácidos e bases e excretar
compostos nitrogenados que resultam do metabolismo. Com isso, a tendência é a
desidratação e o acúmulo, no sangue, de ácidos e de moléculas que deveriam ser
excretados na urina, como a ureia e a creatinina.
As
causas podem ser as mais diversas: infecções, inflamações, presença de
parasitas, traumas, intoxicações, doenças autoimunes, congênitas ou
hereditárias, entre outras
Os
sinais
A
dica é observar a rotina dos pets. Os principais sinais são aumento da ingestão
de água, aumento ou diminuição do volume de urina, urina clara, cansaço,
fraqueza e prostração, hálito forte, falta de apetite e emagrecimento,
dificuldade para urinar, vômito e alteração na coloração e consistência das
fezes.
Tratamento
Não
existe cura para a doença renal crônica, mas sim o controle da sua progressão.
O tratamento, em alguns casos, é feito com utilização de fluidoterapia,
controle do desequilíbrio eletrolítico e ácido-base, de alterações hormonais,
da hipertensão e com dieta adequada.
Algumas
raças são mais propensas à doença renal crônica familial como beagle, cocker,
lhasa apso, shih tzu, maltês, schnauzer e sharpei. Em gatos, maine coon,
abissinio, siamês, russian blue e persa são mais suscetíveis.
Prevenção
1
- Ofereça dieta rica e balanceada, com rações superpremium
específicas para a idade e o porte do pet.
2
- Deixe sempre água limpa e fresca à disposição do animal.
3
- Incentive exercícios físicos e brinque com ele sempre que
possível.
4
- Faça o controle de pulgas e carrapatos.
5
- Mantenha a carteira de vacinação do pet em dia.
6
- Leve-o a visitas regulares ao veterinário.
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