Você já ouviu aquela expressão: “Brigam feito cão e gato”, não é mesmo? Mas nós achamos que já está mais do que na hora de ela ser revista, afinal, apesar de terem comportamentos diferentes, cachorros e bichanos podem muito bem ser bons companheiros uns para os outros. Para mostrar, separamos duas histórias: a do Romeu e da Gigi, e a do Aspen e do Shelby. Estas duas duplinhas cheias de amor podem servir de exemplo para quem já tem um cão e morre de vontade de adotar um gatinho. Mas é claro, como os comportamentos variam, a gente lembra que, caso seja preciso, um bom adestrador pode dar aquela ajudazinha mágica para deixar o ambiente cheio de paz e harmonia ;-)
Romeu e Gigi – “O Romeu já
tinha 4 anos quando a Gigi chegou. Ela foi encontrada na rua e, segundo a
veterinária, tinha menos de 20 dias. Estava bem debilitada, parecia um ratinho de
tão pequena, e na verdade, como já tínhamos o Romeu, a ideia inicial era cuidar
da Gigi para depois arrumar uma família para ela. Mas, é claro que foi
impossível não nos apaixonarmos por esta gatinha. O Romeu é um cachorro muito
tranquilo e a aceitou muito bem. No começo ficou curioso, tentava entender o
que exatamente era aquela coisinha (risos). Mas depois notei que a Gigi passou
a segui-lo em algumas coisas, especialmente na hora da comida ou de tomar sol
no sofá. Hoje volta e meia eles brincam de correr um atrás do outro, dividem as
caminhas sem problemas e também querem alguns grãozinhos das respectivas rações
para trocar. Também fazem companhia um ao outro quando precisam ficar sozinhos
em casa. A Gigi gosta de brincar com tampinhas de garrafa e, às vezes, o Romeu
pega a tampinha e começa a morder para mostrar quem manda talvez. Mas outras
vezes é ela quem dá uns petelecos nele e sai correndo, então acho que se
entendem bem, como irmãos!” (Depoimento de Janaina Gimael para a Mundo Gato).
Aspen e Shelby – “A história desses queridos amigos começou quando eles foram adotados por
nós. O cachorro, que recebeu o nome de Aspen, estava abandonado na rua e já era
adulto. Nessa época, no ano de 2011, nós vivíamos no Rio Grande do Sul, em
Lagoa Vermelha, e ele já estava sofrendo com a proximidade do inverno. Dessa
forma, nós o resgatamos e passamos a cuidar dele com muito carinho. No ano seguinte,
fomos morar em São José dos Campos, SP, onde ele viveu como “filho único” por
um bom tempo. Em 2014, nas proximidades
da nossa residência, encontramos um filhotinho de gatinho abandonado e
totalmente desidratado, em frente à boca de um bueiro.Inicialmente, nossa
intenção era ajudá-lo a superar aquela condição. Por conta disso, levamos ao
veterinário, demos banho e medicamentos e trouxemos para nossa casa para ver
como seria a reação do Aspen. Decidimos colocar o nome de Shelby. Curiosamente, naquele mês, também estávamos
com uma cachorrinha de uma amiga como hóspede. No início, procuramos deixá-los
separados. Pela nossa falta de experiência, parecia que seria uma tarefa muito
difícil a convivência entre um gato e cachorro. Mas essa diferença foi sendo
superada dentro de um mês aproximadamente. O Aspen tem um comportamento
bastante amistoso, dócil e obediente no geral. Mas quando esboçou alguma
atitude mais áspera contra o Shelby, ele foi repreendido. Foram apenas duas
ocasiões em que isso aconteceu. A partir daí os dois perceberam que poderiam
ser grandes companheiros e passaram a viver plenamente em harmonia. Sempre é
muito bacana vê-los interagindo, brincando e ficando próximos (inclusive na
mesma caminha). Hoje, esses queridos amigos se completam e nos completam, pois
cada um deles tem as suas peculiaridades, manias, e formas de nos conquistar e
nos deixar muito felizes” (Depoimento do casal Karina Takehara e
Leandro Mattera para a Mundo Gato)
* Quer adotar um gatinho? Dá uma olhada nas fofuras disponíveis em nosso site: www.mundogato.org
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