Com o
aumento dos casos de febre amarela no Brasil, muita gente ainda tem dúvida em
relação aos bichos de estimação. Saiba, portanto, que humanos e macacos são os
únicos que contraem o vírus da doença transmitida por mosquito. Mas o mesmo
inseto que propaga a febre amarela entre os humanos no ciclo urbano pode
transmitir outra doença para os pets, a dirofilariose, conhecida como a doença
do “verme do coração”.
Fique atento
para manter o seu gatinho protegido! -
No ciclo silvestre da febre amarela, são os mosquitos Haemagogus ou Sabethes transmitem
o vírus para macacos e humanos não vacinados. Em área urbana, se um mosquito
como o Aedes aegypti picar uma pessoa infectada, ele vira
vetor e pode espalhar a doença. No caso, dos pets, esse tipo de inseto é vetor
da dirofilariose.
O que os
tutores podem fazer para evitar a propagação da febre amarela, além de tomarem
a vacina, é cuidar da higiene nos locais onde os pets ficam e não deixar
acumular água parada por muito tempo nos bebedouros, para evitar a proliferação
de mosquitos.
O que é a dirofilariose - O parasita transmitido pela picada do mosquito se aloja
no coração de gatos e cães, provocando lesões e até insuficiência cardíaca. A
incidência é maior em regiões litorâneas, mas também há casos na capital
paulista. “Por isso, a prevenção é fundamental e deve ser feita com uma dose
anual da vacina contra o parasita Dirofilaria immitis ou com
aplicação mensal de vermífugo”, alerta a veterinária Karina Mussolino, gerente
técnica de clinicas da Petz.
Além
do Aedes aegypti, a doença pode ser transmitida pela picada dos
mosquitos Culex e Anopheles infectados.
Apatia, tosse, falta de ar, perda de peso, cansaço e dificuldade para se
exercitar são alguns dos sinais da efermidade, que vem se espalhando de forma
silenciosa. “Pode ser detectada com um simples teste de sangue e, caso seja
diagnosticada cedo, as chances de recuperação são maiores”, orienta a Dra.
Karina.
Como tratar
- Quando instalada, a dirofilariose reduz expectativa de vida,
pode deixar sequelas graves e até matar por insuficiência cardíaca súbita. O
tratamento é voltado para acabar com as microfilárias (vermes jovens), evitando
que novos parasitas cheguem à fase adulta e, com isso, se reproduzam e ocupem
mais espaço no coração e nos vasos sanguíneos no pet. O tipo de
medicamento, o período e a dosagem devem ser determinados pelo veterinário,
pois podem variar pelo número de vermes, a duração da infecção e a resposta do
organismo do pet.
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