Seguir um calendário vacinal completo
e efetivo é fundamental para garantir a saúde e a longevidade do seu animal de
estimação, além de impedir a disseminação de doenças em seres humanos. Vaciná-los preventivamente também
evita doenças que podem deixar sequelas nos animais como, por exemplo, a
leucemia felina. Se você adotou um gatinho, lembre-se de conversar com o veterinário para saber quais as vacinas que ele precisa combinar, tá?
É bom saber que há três tipos de classificação de
vacinas: essenciais, complementares (ou não essenciais) e não recomendadas. “As essenciais devem ser aplicadas em todos os cães e gatos,
indiferentemente de raça, tamanho ou idade, pois são vacinas que, em geral,
previnem doenças fatais, de grande incidência ou com potencial de passarem aos
seres humanos (zoonoses)”, explica o médico veterinário e Gerente Técnico
e de Pesquisa Aplicada para Animais de Companhia da Zoetis, Alexandre Merlo.
“As vacinas complementares são
indicadas de acordo com a avaliação comportamental do animal, região em que
vive e outros fatores, seguindo os critérios do médico veterinário. Já as não
recomendadas são, principalmente, aquelas que apresentam poucos estudos
clínicos sobre sua eficácia ou que protegem contra doenças pouco relevantes”,
complementa.
Alexandre lembra que, na composição
de um produto, podem existir componentes vacinais essenciais e não essenciais,
por isso é importante consultar sempre o médico veterinário. Confira os tipos de vacinas para gatinhos:
Essenciais: panleucopenia, raiva,
leucemia, rinotraqueite, claricivirose (vacinas vivas)
Complementares: rinotraqueite, calicivirose
(vacinas mortas) , clamidiose, claricivirose sistemica
Quando vacinar?
Os bichinhos devem ser vacinados nas
primeiras seis a oito semanas de vida. As vacinas são repetidas a cada três a
quatro semanas, até que o animal tenha 16 semanas ou um pouco mais. É
muito importante respeitar as recomendações da bula das vacinas na hora de
adotar um protocolo vacinal, o qual pode ser individualizado pelo médico
veterinário.
Uma parte integrante da vacinação dos
filhotes é a vacina de "reforço", que é
tradicionalmente aplicada aos 12 meses de idade ou 12 meses após a última
vacina da série primária. O principal objetivo é assegurar a proteção
imunológica do animal.
“A vacinação em filhotes é de suma
importância para que cresçam saudáveis e evitem certas doenças na fase
adulta. A vacinação deve ter reforço anual e ser sempre orientada pelo
médico veterinário. A prevenção é um dos principais caminhos para o bem-estar
do animal”, salienta Alexandre Merlo.
* Quer adotar um gatinho? Confira os que aguardam uma família em www.mundogato.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário