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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Queda de pelo nos gatos? Saiba como controlar!


Nem toda queda de pelos nos gatinhos e cachorros significa que há algo errado. Na primavera e verão, com o aumento das temperaturas, os pets costumam de fato ter uma queda mais acentuada de pelos. Isso ocorre, principalmente, com aqueles de pelo curto, que são os que mais soltam fios. A renovação da pelagem deles é constante - o pelo nasce, cresce, permanece um tempo e cai na sequência. Já a pelagem longa cresce por três a quatro anos direto até a queda.

“Uma boa alimentação, produtos adequados para o banho e escovação da pelagem diariamente ajudam muito na diminuição da queda”, afirma o groomer e gerente de estética da Petz, William Galharde. Mas é importante notar se a queda não está excessiva e se há qualquer alteração na pelagem.

Pelo opaco e quebradiço, por exemplo, pode ser sinal de alguma deficiência de nutrientes, principalmente de proteína. Nesse caso, é preciso manter a alimentação balanceada com uma ração de qualidade ou até mesmo suplementar com vitaminas e antioxidantes, mas sempre com a orientação do veterinário.

 “Mas, se houver sinais como falhas, vermelhidão, escamação, lesão ou coceira, é preciso procurar ajuda de um veterinário, pois podem ser indicativos de alguma doença de pele”, explica William. Doenças hormonais, nutricionais e dermatológicas causam quedas de pelos e precisam de acompanhamento de um veterinário para diagnóstico e tratamento adequados.

Confira algumas dicas para manter os pelos dos gatinhos saudáveis:

1 - Com uma luva de borracha, passe a mão no sentido contrário da pelagem. Os fios que estão soltos grudam na luva, mais facial de removê-los. Depois, passe no sentido contrário.

2 - Alimentação balanceada e de boa qualidade.

3 - Xampus de boa qualidade, com aplicação adequada e manter os pelos sempre bem secos.

4 - Prevenção de ectoparasitas sempre atualizada para prevenir doenças.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Entenda como funciona a visão dos gatos




Quem resiste a um olhar felino? Eles são intensos e chamam a atenção, mas já parou para pensar em como funciona a visão deles? Se você acha que eles enxergam como nós, está enganado. Os gatos não enxergam tantas cores, mas também não veem em preto e branco como muitos pensam.

Nossa retina possui três tipos de cores que são capazes de captar o azul, vermelho e verde, o que permite que enxerguemos uma variedade enorme de cores. Conforme alguns estudos, os gatos reagem apenas às cores violeta, azul, verde e amarelo, com isso, não conseguem ver um espectro tão rico de tons. Como resultado dessa condição, a visão dos gatos é embaçada e eles não conseguem ver os detalhes de objetos.

“Apesar de não terem uma visão capaz de distinguie muitas cores, eles são capazes de detectar qualquer movimento. Isto também é reflexo do campo de visão dos gatos, que é de 200º. O do ser humano é de 180º”, explica o veterinário da Max Cat, Marcello Machado. Viu como você tinha razão quando achava que seu gatinho estava vendo coisas que você não via? “Tal característica permite que o animal tenha uma visão panorâmica mais ampla”, diz o especialista.

Cores

Quando se fala em percepção de cores, a visão dos felinos é inferior à nossa, mas este cenário é diferente quando o assunto é a visão noturna. “O gato enxerga no escuro cerca de 6 a 8 vezes melhor do que os humanos, e isso se deve a presença de diversos bastonetes na visão, que é um componente da retina responsável pela recepção de luz no escuro”, ressalta Machado. Tal capacidade visual dos gatos não significa que eles enxergam na escuridão completa, mas, sim, que são capazes de maximizar a luz do ambiente, mesmo que pouca.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Saiba reconhecer a doença articular degenerativa nos pets




Mancar após período de repouso, dificuldade para andar depois de atividade física intensa, mudar de comportamento, por exemplo, relutar em realizar atividades ou não conseguir levantar a patinha para fazer xixi podem ser sinais de que alguma coisa não está bem com os pets.

A veterinária Adriana Valente de Figueiredo, especialista em ortopedia e cirurgiã da Petz, explica que problemas articulares costumam se manifestar quando o clima está mais fresco. Por isso, o diagnóstico precoce dessas doenças é essencial para a qualidade de vida dos bichinhos de estimação ou até para prevenir uma evolução mais rápida dessas alterações articulares.

O que é?
A doença articular degenerativa, conhecida popularmente como artrite ou artrose, é o resultado de uma deterioração gradual da cartilagem dentro de uma ou mais articulações, que causa dor, rigidez e pode piorar com a idade. A cartilagem é um tecido liso e macio que recobre a extremidade óssea, protegendo o atrito entre dois ossos. Um trauma articular, por exemplo, ou alguma incongruência articular (má formação) podem levar ao desenvolvimento do problema. Além disso, fatores genéticos, a idade avançada e, principalmente, a obesidade colaboram para o aparecimento dessas doenças. Quando as células da cartilagem são danificadas, liberam substâncias que resultam em inflamação, causando dor e mais danos à cartilagem, podendo, assim, se tornar um ciclo vicioso.

Sinais clínicos
Com o clima mais fresco, os pets tendem a manifestar maior incômodo, dores e sensibilidade. Nesses períodos, a tendência é se movimentar menos, então as articulações ficam mais rígidas, os tecidos ao redor e a musculatura também, causando um desconforto maior. Infelizmente a maior parte dos danos causados pela doença articular degenerativa é irreversível, entretanto existem diversos tipos de tratamento para amenizar os sintomas e também diminuir a velocidade de progressão da doença.  

Prevenção
O mais importante é a prevenção para evitar que esses problemas piorem. Várias medidas podem ser tomadas pelas pessoas para ajudar na qualidade de vida dos pets. Um dos fatores que é preciso ficar atento é com relação à obesidade. “Hoje em dia é muito comum ver pacientes acima do peso. A grande maioria que passa em consulta está com sobrepeso”, alerta a veterinária. Veja as orientações abaixo para prevenir o problema:

-Manter uma alimentação adequada é essencial para evitar que eles engordem.

2 - Suplementos alimentares também podem contribuir com a qualidade do líquido sinovial (líquido presente nas articulações) que nutre a cartilagem.

3 - Outra indicação são as atividades físicas de baixo impacto que movimentem as articulações e fortalecem a musculatura, como os passeios (sempre na coleira no caso dos gatinhos que gostem de passear com o dono).


4 -Em alguns casos, a fisioterapia pode ajudar também a diminuir a inflamação e a dor.

5 - Notando qualquer alteração, levar à clínica veterinária e passar em consulta com o ortopedista para poder detectar qual é o problema e o melhor tratamento.

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