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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

‘Golpe de calor’ pode provocar alterações neurológicas nos pets



Com a alta da temperatura, aumenta o risco de golpe de calor, também conhecido como
intermação ou insolação, nos bichinhos de estimação. As clínicas veterinárias da Petz 
costumamregistrar um crescimento de 30% nos casos. “O problema é grave, pode afetar 
vários órgãos, causar quadro de insuficiência renal, alterações neurológicas e até mesmo
levar à morte, caso não seja tratado a tempo. Por isso, a prevenção é fundamental”, alerta
a veterinária Karina Mussolino, gerente técnica de clínicas da Petz.

Os sintomas
A reação ocorre quando a temperatura corporal sobe bruscamente e o organismo é incapaz
de compensá-la. Ao ultrapassa os 42°C, geralmente surgem os sintomas. Cansaço fácil,
língua roxa (cianose), dificuldade para andar, andar cambaleante ou até mesmo parar de
andar são os primeiros sinais. O pet fica com a respiração muito ofegante e acelerada. 
Também pode cambalear, ter convulsões e, até mesmo, perder a consciência. Além de
vômitos e diarreia.

O que fazer
“É uma emergência médica que necessita de uma intervenção imediata, para diminuir a 
temperatura corporal, como um banho com água a 20°C ou aplicar gelo nas virilhas e
 axilas e, de imediato, levar ao pronto atendimento veterinário, onde serão feitas outras 
manobras emergenciais”, orienta a veterinária.

Os pets mais sensíveis e suscetíveis são os mais jovens e os mais velhos, que apresentam 
dificuldades em suportar temperaturas elevadas, bem como os obesos e braquicéfalos 
(de crânio achatado), que têm mais dificuldades respiratórias e em diminuir a temperatura 
corporal. Mas qualquer pet está sujeito a esta alteração e é necessário seguir as recomendações 
básicas. Veja quais são a seguir:

7 dicas para os pets enfrentarem o calor

1. Hidratação - Deixe a água sempre fresca e disponível para os pets. Durante os passeios, 
leve cantil ou use os bebedouros de parques e lojas mais vezes.
2. Passeios - Os melhores horários são antes das 10h e depois das 16h. De preferência, 
longe do asfalto quente, que pode causar queimaduras sérias nos coxins, as “almofadinhas” 
das patinhas dos pets. 
3. Borrifar água - Ao notar que o bichinho está ofegante, é importante levar a um local fresco,
 oferecer água, borrifar um pouco dela pelo corpo do cão.
4. Ar fresco - Nunca deixe os pets em locais trancados e abafados sem circulação de ar, 
como por exemplo fechados dentro do carro.
5. Exercícios - Evite caminhadas longas e exercícios intensos nos dias de muito calor.
6. No carro – Durante as viagens, deixe o ar-condicionado ligado ou as janelas abertas. 
Faça pausas para o pet tomar água, descansar e ficar na sombra.
7. Ao ar livre - Para os pets que ficam muito tempo sozinhos no quintal ou na varanda, 
é importante manter um local fresco, onde não bata sol, para que possam se proteger do calor.

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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Arranhar faz parte da natureza felina, mas como lidar com isso?



Sofás, cortinas, pé de mesas, portas e outros itens comuns nas casas costumam ser os preferidos dos gatos na hora de afiar suas garras. Por isso, esse comportamento, que é natural para os felinos, costuma ser uma das principais reclamações dos tutores nos consultórios veterinários.
Periodicamente, os felinos precisam da arranhadura para manutenção das unhas. Além disso, a arranhadura é feita com a intenção de brincar e para deixar sinais característicos ao longo da residência. "Os gatos utilizam a arranhadura em seu território, pois quando eles arranham algum objeto, deixam um odor característico (odor interdigital felino) que, quando associadas às marcas visuais, atuam como um sinal para os gatos. Por ser um comportamento instintivo, o ideal não é inibi-lo e sim direcioná-lo para um local apropriado, como o arranhador”, comenta a Médica-veterinária e Gerente de Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.
Para direcionar o comportamento do animal para os objetos adequados é importante que os tutores coloquem o arranhador e demais brinquedos do felino no ambiente onde o animal passa mais tempo, ou próximo aos móveis que ele costuma arranhar. “Dessa forma, o gato terá sua atenção condicionada para os itens adequados”, afirma Priscila.
Também existem odores artificiais no mercado que ajudam a redirecionar o gatinho para o objeto adequado para arranhadura. A Ceva Saúde Animal, por exemplo, tem o Feliscratch, um análogo sintético do odor interdigital felino, que deve ser aplicado diretamente no arranhador em linhas verticais. O protocolo inicial é de uma pipeta por dia, por sete dias consecutivos, seguido por uma pipeta na terceira e quarta semana.
“A arranhadura é um comportamento natural. Porém, situações estressantes como mudança de ambiente ou conflito entre animais podem tornar o comportamento excessivo, por isso, é sempre importante consultar um médico veterinário”, finaliza Priscila.
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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Obesidade em gatos aumenta casos de diabetes



Os casos de diabetes mellitus em felinos vêm aumentando a cada ano. Por isso, é importante ficar alerta aos sinais, como o aumento da ingestão de água, da frequência urinária e do apetite, e visitar o veterinário regularmente. Com o diagnóstico precoce e tratamento rápido, aumentam as chances de reverter a doença nesses pets.

“O gato acima do peso pode parecer fofinho aos olhos do seu dono. Mas, quando se conhecem as consequências disso, podemos dizer que o excesso de fofura não é tão glamouroso quanto parece”, adverte a veterinária Camila Canno Garcia, especialista em endocrinologia da Petz. Um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença é a obesidade, que atinge mais de 50% dos felinos, de acordo com estimativas.

Sabe-se que o diabetes nos gatos é muito semelhante ao diabetes tipo 2 em humanos, tendo como seu maior causador o excesso de peso. Isso porque ocorre uma modificação da insulina (hormônio importante para a regulação da glicose no sangue), levando o organismo a uma resistência aos efeitos dela e à hiperglicemia persistente. “Além disso, outros problemas podem surgir com o excesso de peso, como doenças articulares, aumento do colesterol, dificuldade respiratória e outros”, afirma a Dra. Camila.

Caso o gatinho já tenha sido diagnosticado com diabetes mellitus, o tratamento é baseado em aplicações de insulina diárias, atividades físicas e troca da quantidade e tipo de alimentação sob recomendação do veterinário.

“Devem ser realizadas visitas frequentes ao veterinário inicialmente para o ajuste de dose e perda de peso, até uma estabilização segura. Depois disso, visitas a cada 4 a 6 meses para monitoração”, orienta a veterinária. Caso a doença não seja tratada adequadamente, pode comprometer a qualidade de vida e levar a complicações, infecções e até à morte.

8 Estratégias para a prevenção

1 – Mantenha sempre  o peso adequado do gatinho.
2 - Reavalie o tipo e a quantidade de alimento com o veterinário.
3 - Evite o sedentarismo, estimulando brincadeiras e atividades físicas com brinquedos, arranhadores e prateleiras.
4 - Coloque potes de água e comida em lugares de difícil acesso pela casa para ajudá-lo a gastar mais energia.
5 – Utilize os petiscos com parcimônia e com a orientação do veterinário.
6 - Os check-ups semestrais são importantes para a prevenção e para o diagnóstico precoce.
7 - Exames de rotina, como de sangue e urina, devem ser realizados sempre que possível.
8 – Uma boa dose diária de carinho, escovar o gato e outras formas de afeto sempre ajudam na prevenção de doenças.


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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Crianças e pets: os benefícios são inúmeros, mas é preciso supervisão!



Em algum momento você já deve ter sido impactado por um vídeo fofo de uma criança interagindo com um pet. A relação entre os pequenos com os animais de estimação é comprovada por vários estudos como benéfica para ambos os lados, desde que alguns cuidados sejam adotados. Segundo a veterinária e gerente de serviços técnicos Pet da MSD Saúde Animal, Tatiana Braganholo, é importante estabelecer limites – tanto para a criança, como para o bichinho – e atentar-se à prevenção de doenças no animal.

“As crianças, principalmente as menores, podem não entender muito bem a fragilidade e a necessidade de respeitar o espaço do pet. Por isso é importante ensinar a elas que o animal nem sempre está disposto a interagir”, aponta a veterinária. A veterinária ressalta ainda que dependendo do tempo de convivência (se for recente) e da personalidade do animal, o contato precisa ser supervisionado para evitar que o pet reaja negativamente a alguma ação.

Para as famílias que estão pensando em adquirir um animalzinho, vale lembrar que é preciso avaliar alguns fatores para evitar possíveis dores de cabeça no futuro: veja se a sua criança tem alergia a pelos - que assim como a saliva do animal, pode causar reações - e avalie o animal que melhor se adequaria à família. Sempre lembrando que o pet precisará de atenção – incluindo brincadeiras e passeios externos – e cuidados com seu bem-estar, que requerem a supervisão de um adulto. Por outro lado, destinar algumas tarefas relacionadas ao animal pode ajudar no senso de responsabilidade e organização da criança.

Cães tendem a ser mais agitados e brincalhões, e têm mais dificuldade de se adaptar à solidão. Portanto, são mais indicados para crianças enérgicas e que passam mais tempo em casa. Já os gatos são mais introspectivos e reservados, tendo menos problemas em ficar sozinhos. Crianças mais tranquilas têm mais facilidade para se adequar aos bichanos.

Amizade para toda a vida

Permitir à criança a convivência com um pet pode estimulá-la a desenvolver o amor e respeito pelos animais, que serão levados com ela ao longo de toda sua vida. Quando bem inserido na rotina da casa, o animal também pode ser um elo para as atividades em família.

“Os animais costumam estabelecer uma boa relação com as crianças. Acredito que esse contato ensina muito aos pequenos, já que com o pet aprendem a perceber os sentimentos do outro e a ter responsabilidade, principalmente quando são incluídos nos cuidados diários com o animal”, destaca Tatiana, que finaliza “com responsabilidade, todos saem ganhando com essa relação”.

Saúde em dia

Como é crescente o número de brasileiros que consideram o pet um membro de suas famílias - segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente no Brasil, há cerca de 132 milhões de pets -, vem crescendo também os cuidados preventivos com a saúde desses animais, evitando assim a transmissão de doenças a todos, principalmente as crianças.

“Sabemos que, tanto os gatos como os cachorros, vêm passando mais tempo dentro de casa, muitas vezes dormindo com os seus tutores. Portanto, para manter a saúde de todos é preciso tomar alguns cuidados. A higiene dos animais é essencial, bem como a vermifugação e a prevenção de parasitas externos, pulgas e carrapatos”, afirma Tatiana, que complementa “é preciso oferecer a esses animais soluções preventivas de longo prazo, diminuindo assim as chances do ciclo da pulga e do carrapato se reiniciar e infestar a casa e seus moradores”.

Pode parecer exagero, mas as pulgas e carrapatos quando dentro de casa podem transmitir diversas doenças para os humanos, como Doença de Lyme, Babesiose, Febre maculosa, entre outras. A prevenção é fundamental, e deve ser feita nos pets desde filhotes.

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