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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Gatos sociáveis: sim, eles existem e são muitos


Esqueça aquela ideia de que gatos não gostam de socializar, preferem ficar sozinhos, não gostam do dono e sim da casa, não precisam de companheirinhos peludos nem de companhia, etc. Em geral, quem afirma este tipo de coisa não tem nem nunca teve um gato! Vamos falar sobre a sociabilidade dos gatos?

Por que os gatos são pouco compreendidos? – Puxa vida, que imagem passam os gatos não? Quem não os conhece, os qualifica como seres solitários, sem necessidade de companhia. Realmente eles são muito independentes. Quem tem sabe que se viram sozinhos em muitas situações, desde fazer a própria limpeza em si mesmos até brincar, comer aos pouquinhos de acordo com a necessidade, permanecer mais tempo sozinhos em casa do que um cão, etc. Tudo isso não significa, porém, que eles não gostem de socializar.

Há gatos que fogem das visitas, desconfiados, mas há outros que, pelo contrário, não podem ver alguém novo na casa que já se aproximam para dizer um “Oi”. E isso pode vir de diversas formas, desde um simples esfregar de pelos nas pernas da visita até o uso temporário do colo alheio. Quem nunca conheceu um gato assim?

Aliás, já mostramos em outro textos as diversas formas de um gato se comunicar dizendo, da forma dele, que ama seu tutor. Quando ele se esfrega em alguém, começa a lambê-lo ou escolhe dormir pertinho está dizendo que gosta, sim, da companhia daquela pessoa.

Gatos que se amam – Alguns gatinhos adoram a companhia de outros gatos ou de outros animais, e costumam interagir ou apenas ficar do ladinho para mostrar o quanto o grude é importante. É por esta razão que muitos só são colocados para adoção juntos, já que sentiriam muito a falta um do outro se fossem adotados separadamente.

Na Mundo Gato, um exemplo é o casal Cravo e Petúnia (foto ao lado). Os pretinhos fofos chegaram juntos à ONG vindos de uma situação difícil, onde a senhora que cuidava deles e de outros bichinhos faleceu. Foram os dois últimos a serem resgatados e ficaram tão apegados que, naturalmente, nunca serão separados!
  
* Quer saber mais sobre o casal Cravo e Petúnia ou dar uma olhadinha nos nossos gatinhos que buscam uma família? É só acessar www.mundogato.org


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Festa do Dia Mundial do Animal

Que tal uma festa para toda a família, ajudar a ONG MundoGato, experimentar comidinhas veganas e ter palestras gratuitas?


Venha para a Festa do Dia Mundial do Animal!!! 

Quando?
Dia 30 de outubro de 2016, das 14h ás 19h. 

Onde?
Casa das Caldeiras. Avenida Francisco Matarazzo, 2000. Água Branca – São Paulo.

A entrada é gratuita, para o evento e a programação está recheada de palestras e workshops interessantes e construtivos.
Depois de passar na nossa lojinha, que tal uma palestra? 
Escrevi algumas sugestões, para a programação inteira, acesse a página do facebook: https://www.facebook.com/events/1738751986367389/

Sugestões de palestras e workshop:
  •         Nutrição vegetariana;
  •          Castrações da prefeitura de São Paulo;
  •          Homeopatia para emergências veterinárias;
  • ·        Yoga e autocuidado.

Para encerrar o dia, teremos apresentação da Escola de Samba Águia de Ouro.

Esperamos por vocês!!

MundoGato

Por um mundo com mais gatinhos no sofá

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Você sabia que gato também pega bolinha?



Joga a bolinha, pega a bolinha. Essa brincadeira que normalmente é feita com cães também pode agradar e muito aos nossos amigos gatinhos, sabia?


Em alguns casos, acontece naturalmente, sem a menor necessidade de treinamento. Foi o que ocorreu com a Gigi, gatinha que a Janaina adotou aos 20 dias de idade. “Ela começou a brincar com bolinhas de papel e tampinhas de garrafa e, de repente, notei que quando jogava longe para ela pegar, ela trazia de volta na boca e pedia para eu jogar de novo. A brincadeira começou a ser frequente e noto que ela adora! Até o cachorro que não costumava fazer isso começou a tentar pegar as bolinhas junto com ela”, conta. 

O Hórus, gatinho do Ivan, também faz a mesma coisa, mas no caso dele não é com uma bolinha, e sim com um ratinho de brinquedo. “Ele ficava pedindo para eu jogar o ratinho na escada do apartamento, pois ele gostava de ficar vendo o ratinho cair de cada degrau. Aí do nada ele começou a trazer o ratinho para mim para eu jogar de volta”, conta. “Depois começou a derrubar o ratinho com a pata uns três degraus e a trazer para mim para eu jogar de novo”.

O Ivan nos cedeu um vídeo em que dá pra ver o Hórus buscando e trazendo o ratinho. Não é um verdadeiro “cachorrinho”? ;-)


 E se precisar treinar? – Se o seu gatinho não brinca de pegar bolinha oou brinquedo, mas você acha que seria legal, pode partir para o treinamento. Afinal, quem disse que gato não aprende uma série de coisas? Basta que ele goste, é claro. Se ele não gostar, você saberá na hora!

Para ensiná-lo você deve começar oferecendo uma bolinha a ele e deixando que fique entretido com ela. Depois, pode usar petiscos. Jogue a bolinha e, toda vez que ele a trouxer de volta, você oferece um petisco que ele goste. Dessa forma, ele ficará condicionado a participar da brincadeira para ganhar um saboroso petisco. E de quebra, vai gastar energia, o que é sempre bom para os peludinhos!

* Quer adotar um gatinho? Dê uma olhada nas nossas fofuras que buscam uma família: www.mundogato.org

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Adaptações em casos de adoção

Você decidiu adotar um gato. Que bom! Você terá uma maravilhosa companhia no seu dia-a-dia.

É preciso entender que o gato é um animal de personalidade, tem sentimentos e irá demonstrá-los. É muito importante saber que o gato, seja adulto ou filhote, precisa de tempo dele para se adaptar ao novo ambiente.

O gato é gosta de permanecer em um território, a mudança de ambiente vai despertar sentimentos diferentes no peludinho. Esses sentimentos alteram de gato para a gato, alguns ficam com medo, outros curiosos. O tutor deve ter paciência e auxiliar na adaptação. Pensando nas adoções que tivemos na ONG e na experiência como gateira, escrevi sobre alguns problemas que o gato pode apresentar com a mudança de ambiente e as ideias para melhor solucioná-los:

1. Gato não está se alimentando: a curiosidade e o medo podem levar o gatinho a recusa de alimentos. Deixe alimentos disponíveis, ofereça sachês. Fique atento e procure ajuda se o problema persistir.

2. Gato está miando muito: Gatos miam, é normal. O miado dele é uma tentativa de se comunicar com os humanos. Se o gato está miando em excesso é porque precisa de sua atenção. Provavelmente está se sentindo desamparado no ambiente novo. A tendência é o miado diminuir com a adaptação ao novo lar.

3. Gato escolheu um cantinho e se escondeu: muitos gatos ficam com medo em ambiente novo, por isso escolhem lugares para se esconder. Algumas vezes o esconderijo é tão bom que nós não conseguimos encontrá-los. Fique calmo e procure com cuidado (atrás e dentro de móveis, no meio das roupas, no alto de uma prateleira...).
Já sabe onde está, deixe o gatinho a vontade. Converse em tom baixo, deixe a comida próxima. Só force a saída do gato se ele estiver em perigo. Alguns gatos demoram dias para perder o medo, outros podem até levar meses. Precisa da paciência. Aproxime-se devagar, converse. Sinta o quanto seu gatinho está disposto a se aproximar e respeite o espaço dele.

4. Gato explorador: nos primeiros dias, a nova casa é uma aventura para alguns gatos. Eles querem ver tudo, sentir os novos cheiros. Deixe-o explorar a casa à medida que não possa se machucar. Alguns gatos exploram tanto que ficam presos e não conseguem sair, guarda-roupa é um clássico!



E lembre-se, carinho e paciência são essenciais para adaptação do seu peludinho.



MundoGato
Por um mundo com mais gatinhos no sofá

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

7 sinais de que seu gato te ama



Você já se pegou pensando o quanto de amor e de carinho seu gatinho realmente tem por você? Pois a gente te ajuda a descobrir! Separamos oito atitudes comportamentais que devem ser consideradas algo como: “Sim, eu amo meu humano”. Se seu pequeno felino costuma ter uma ou mais delas, então fique sossegado, seu lugar no coração dele está garantido!

1)      Ronrons – Os gatos podem ronronar por uma série de razões, mas se o seu peludinho costuma chegar perto de você, se encosta levemente e ronrona feliz, então claramente é um sinal de carinho.

2)     Mordidinhas leves – Mordidinhas de amor, que não machucam, mas que são frequentes, como se o gatinho quisesse dizer: “É meu!”. Elas também são um sinal de amor.

3) Rolar no chão – Se seu gato parece confortável ao seu lado e frequentemente rola no chão para chamar a atenção, mostra a barriguinha ou deita confortavelmente, pedindo – do jeitinho dele – algum carinho, então não duvide. Ele adora a sua presença.

4)     Lamber o cabelo ou a pele – Puxa vida, seu gatinho costuma lamber seu cabelo ou sua pele? Então você é um humano muito sortudo, pois ele realmente te ama. Aproveite este momento, pois estas lambidinhas são um grande sinal de carinho.

5)        Pisca-pisca – Alguém já te disse que uma das formas de você dizer que ama seu gato é olhando para os olhos dele e piscando levemente? Se ao fazer isso, ele corresponder, isto é sinal de amor! Ao fechar os olhos, mesmo que um pouquinho, o gatinho mostra que tem confiança total em seu humano.

6)        Amassar pãozinho – Já falamos sobre isso de forma mais detalhada em outro texto, mas você pode considerar que, ao amassar pãozinho em você (aquela massagem com as patinhas que apenas gatinhos sabem fazer tão bem), seu gatinho está feliz e satisfeito, fazendo algo que, quando filhote, ele provavelmente costumava fazer em sua mamãe gato.

7)        Dormir juntinho – Seu gato gosta de dormir juntinho? Então não tenha dúvidas, ele se sente protegido ao seu lado e não quer abrir deste momento tão especial. Certamente ele te ama, afinal, poderia escolher qualquer outro lugar da casa para dormir!

8)   Dar presentes – Já ganhou alguma coisa estranha, como um inseto morto por exemplo? Para os gatos, oferecer algo assim para o humano é dar um presente muito especial, algo que ele se esforçou para pegar. Por isso, por mais esquisito que seja, o agradeça caso uma prova de amor como essa chegue até você.


* Quer ser muito amado por um gatinho? Escolha um dos nossos ;-) É só acessar www.mundogato.org para conhecer quem aguarda uma família.




terça-feira, 11 de outubro de 2016

Como proceder em caso de resgate

Encontrei um animal na rua e quero ajudar, mas não sei como fazer!

Antes de mais nada, parabéns pela sua atitude! Muitos animais precisam de ajuda e a maioria das pessoas simplesmente optam por ignorar o problema. Animais na rua não vivem, sobrevivem à fome, ao frio e aos maus-tratos.

A ideia desse artigo é esclarecer as dúvidas mais recorrentes quando se resgata um animal. A primeira sugestão é sempre entrar em contato com as ONGs, afinal, para isso que existem. No entanto não é tão simples assim, todas as ONGs da Região Metropolitana de São Paulo estão lotadas, os pedidos de resgate são muito maiores do que de adoção.
Pensando nisso, aqui vai um guia prático de como proceder ao encontrar um animal em situação de risco:

1. O bichinho está visivelmente doente ou machucado?
Se sim, procure um veterinário imediatamente e siga as orientações dele.

2. O resgate é de filhote, muito pequeno que talvez ainda esteja mamando na mãe?
Se sim, procure nos arredores onde está a mãezinha. As gatas tendem a se esconder e ter mais medo dos humanos, a aproximação deve ser cuidadosa. NÃO tire o bebê da mãe, os filhotes precisam de cuidados da mãe. Se for o caso, resgate a mãe e os bebês.
Não encontrou a mãe ou sabe que foram abandonados propositalmente: procure um veterinário para indicar o melhor cuidado com o filhotinho.

3. Ofereça água e alimento.
Bem provável que esteja com sede e fome. A melhor opção é ração, caso não tenha e nem seja possível comprar no momento, ofereça alimento humano, como carnes bem cozidas.

4. Onde dar abrigo ao animal?
Primeira opção: adote! (Não vai se arrepender!)
Não pode adotar: Faça LT (Lar Temporário) até achar um adotante responsável.
Não pode fazer LT: Procure um amigo que possa fazê-lo. Não é muito fácil, mas existem pessoas que conseguem abrir as portas por um tempo e permanecer com o bichinho.
Procure um adotante: tarefa mais difícil, pode levar um tempo. Anuncie em redes sociais, para a família e até pode deixar cartazes em pet shops e clínicas veterinárias. Utilize o seu bom senso, tenha certeza que o adotante vai cuidar bem do seu resgate.

Lembrando que: os animais devem ter a assistência do médico veterinário. Leve-o assim que possível. O veterinário irá te orientar sobre antipulgas e vermífugos adequados para o animal de acordo com o tamanho e características. Também irá orientá-lo sobre quando vacinar o bichinho. Existe a opção de clínicas de algumas faculdades de medicina veterinária atendem ao público gratuitamente ou com valores reduzidos.

Dúvidas sobre vacinas:

Dúvidas sobre antipulgas:


MundoGato
Sonhando com um mundo sem gatinhos de rua!


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

4 gatos, um casamento, e a escolha de virar cat sitter

A turminha felina

Aqui no blog da Mundo Gato, a gente adora contar história felizes que envolvem, naturalmente, muitos gatos. Desta vez, pedimos pra Letícia Pierri, gateira assumida, contar um pouco sobre seus quatro gatinhos, a missão de convencer o então noivo (e hoje marido) a gostar de gatos, e a decisão de virar cat sitter por causa do amor aos felinos. Inspire-se!

“Sempre tive gatos. Quando me lembro de gatos na minha infância, logo lembro de uma ninhadinha com 4 gatinhos: Bernardo, Ponciana, Richie e Bianca. Não me lembro como chegaram em casa, mas tenho na memória, por exemplo, eles dormindo juntinhos no sofá! Depois deles, nunca mais vivi sem gatos! Mesmo com cães em casa, tínhamos gatos! Todos sempre se deram e se dão muito bem! O amor só foi aumentando. Hoje também tenho 4 gatos: Cauê, de 12 anos; Salomão, de 11; Blue, de 4; e Miumiu, de 2 anos.

Caue, o tiozão da turma

Eles são muito diferentes do que diz respeito a comportamento, mas fazem coisas semelhantes. O Caue, o mais velho, é o tiozão da turma. Persa pacato, já na entrou na fase idosa, então dorme bem mais que os outros. É o bonachão da turma! O Salomão também um persa e é "um gato a parte". Ele tem certeza de que é o filho preferido!! Manhoso ao extremo, tem o ronronar mais alto da turma! A menina Blue foi adotada há 4 anos. Chegou pele e osso em casa. Cuidamos, castramos, vacinamos e ela foi crescendo uma fêmea "sialata" absurdamente linda, com olhos azuis e vesguinhos (risos). 




A menina Blue


A Blue mia ininterruptamente pra tudo e se joga no chão de barriga pra cima! E Mia! Mia muito!! Levamos ao veterinário para saber se havia algo a ser considerado, mas não. É do comportamento dela miar! E nossa ultima adotada é a Miumiu. Uma #firecat que também estava pele e osso em uma gaiolinha pra ser doada. É a bebezinha da casa. Não para! Corre pra lá e pra cá, brinca, pula em cima de tudo, ama bolinhas de papel e as vezes até exagera nas brincadeiras. Uma lindinha!






Salomão já existia antes do casamento, assim como Caue
Antes do casamento - Antes de casar tinhamos 4 gatos em casa. Dois deles, Cauê e Salomão. Quando comecei a namorar, meu namorado Diogo logo percebeu meu amor por gatos. Não dava pra esconder. Meu pai é gateiro (risos). Não é fácil mostrar e provar para as pessoas que nunca tiveram gatos que eles são animais fantásticos. Essa se tornou minha missão. Mas, como toda missão, há muita dificuldade. O Diogo espirrava muito quando chegava em casa. Me lembro que ele tomava antialérgico no caminho pra poder não espirrar quando chegasse. Ou seja, foi mais dificil do que pensava. Quando nos casamos, meus pais me aconselharam a não levar os gatos de imediato, acharam melhor eu esperar um pouco. Mas com 6 meses de casada eu comecei a ter algumas crises de choro. Não sabíamos se era pela separação dos meus pais, se era a nova vida, se era a falta de ter animais em casa, etc. Enfim, conversamos com meus pais e eu decidi que queria dois gatos em casa: Cauê e Salomão. Meus pais os enviaram de avião pra minha casa (eles moravam em outro estado). E quando eles chegaram tudo mudou! Com certeza minhas crises de choro aconteciam pela falta deles.  Eu fiquei mais feliz, não chorava mais e, por incrível que pareça, Diogo espirrou apenas no primeiro dia. Depois (e até hoje), não espirra mais por conta dos pêlos dos gatos! 

Miumiu, a última integrante da turma
Dia a dia - Confesso que muitas coisas do meu dia a dia giram em torno deles. São quatro gatos! É ração, são várias caixas de areia, muitos xixis, muitos cocôs, vários sachâs para balancear a alimentação (e se não tem o Salomão fica p.... comigo), a água que deve ser trocada e filtrada (tenho uma fonte de água pra eles), banhos mensais nos persas... enfim! No nosso dia a dia preciso considerá-los parte da rotina e das pautas a serem discutidas porque demandam bastante atenção e cuidados! Deixar de fazer as coisas por causa deles? Várias! Inclusive uma que acho a mais "punk" de todas, que é viajar! Não posso ficar mais de 2 dias fora. Apesar deles ficarem numa boa, mais de um dia eu já fico mal, coração apertado, preocupação... então muitas vezes acabamos nem indo. Graças a Deus posso contar com meus pais que vêm em casa cuidar deles em caso de viagens mais longas, como nas férias do Diogo. Mas não é sempre. E em contrapartida, poder chegar em casa e vê-los na porta te esperando não tem preço nem viagem que pague! Eles chegam, começam a se esfregar na nossa perna, sobem no colo, nas sacolas, na bolsa, em tudo! 

Não acho que ter um gato seja para todas as pessoas! Gatos são seres que não se deixam descobrir por completo. A sua "independência" assusta o ser humano e isso pode não trazer uma boa convivência. Conheço pessoas que não se dispuseram a ir até o fim em entender como é ter um gato e o deram ou devolveram para uma próxima adoção! O que quero dizer é que para se ter um gato deve -se estar absolutamente disposto a entender a espécie, o comportamento, as necessidades e tudo que envolva o mundo felino. Falo sempre que ter gatos não é como ter cães. Ambos têm suas particularidades, comportamentos e seus devidos trabalhos. 

E virei cat sitter – Finalmente, meu trabalho como catsitter surgiu após minha demissão do último emprego. Depois dessa demissão, muita coisa (boa) aconteceu! No dia bateu aquele medo do futuro mas aí lembrei que Deus cuida de mim e descansei! De repente, minha irmã (veterinária com especialização em felinos) me perguntou por que eu não começava a trabalhar como catsitter. Na hora meu coração disparou. Eu não sabia se falava que ela estava viajando ou se falava que era isso que sempre quis. Conversei mais com ela a respeito, depois conversei com meu marido, pai e mãe e aí fui matutando a ideia. Fui pesquisar sobre o serviço, como é, o que fazem as catsitters, como está o mercado, etc. Tive apoio de absolutamente todo mundo! Marido, pai, mãe, sogros, cunhados, amigos... todos disseram que era minha cara esse trabalho e isso me faria feliz! E assim iniciei. Hoje já tenho curso com diploma de uma empresa reconhecida e parceria com as principais empresas de Pet Sitter. Trabalhar com gatos... cuidar de gatos o dia todo, ou parte do dia!! Que trabalho seria esse? Amo o que faço!”

* Por Letícia Pierri, mãe humana de Cauê, de 12 anos; Salomão, de 11; Blue, de 4; e Miumiu, de 2 anos.
** Quer começar a organizar uma turminha felina em casa? Confira nossos pequeninos que estão para adoção: www.mundogato.org 



quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Giro no Mundo – Setembro

Mês inesquecível! Mês maravilhoso para os nossos gatinhos!!

Havia comentado em posts anteriores que o nosso abrigo já estava no limite da capacidade. Para a nossa felicidade, MUITOS gatinhos foram adotados! Quatorze dos nossos queridos ganharam um lar para chamar de seu!

Algumas adoções foram mais especiais, pois os gatinhos estavam a muito tempo na ONG. A adoção desses animais com poucas chances nos enchem de esperanças! Foi o caso do Walter White, o gato mais assustado do abrigo. Chegou na ONG com pavor de seres humanos, conseguimos devagarzinho que ele se acostumasse com a nossa presença e entendesse que queríamos somente cuidar dele.

Sua adotante é muito paciente e está esperando o tempo dele para se acostumar na casa nova. O mais legal é que o Walter não foi sozinho, foi acompanhado do Charles! Um frajola adulto que estava na ONG há mais de um ano.

Muitos filhotinhos ganharam um lar em duplinhas:  Mickey e Ibiza; Pepsi e Sukita; e Anastácia e Nina. O bacana de adotar dois filhotinhos é que eles tem companhia o tempo todo, filhote tem muita energia para gastar, nada como outro gatinho para brincar.

A sialatinhas Luz e Istambul também ganharam um sofá deixando os nossos corações feliz e com  muita saudade de dar colo para esses bichanos.

Uma super ajuda do Chico da Cansei de ser Gato https://www.facebook.com/canseidesergato fez com que muitos lindinhos fossem adotados, é o caso do Francisco, Samuca e Guadalupe. Que já estão em sofás bem quentinhos e donos amorosos!

Com tantos gatos adotados, foi possível resgatar mais gatinhos. É o caso dos pequenos: Sally, Linus e Lucy. Os bebezinhos lindos foram largados em uma caixa de papelão com menos de dois meses de vida! Estão sob os cuidados das nossas voluntarias. Ainda não podem ser adotados pois precisam crescer para tomar vacina e serem castrados. Mas você pode apadrinhá-los, com o apadrinhamento podemos custear os cuidados desses pequenos e também manter o padrão de qualidade do abrigo.

A Grey, lindíssima e medrosinha, foi salva das ruas e mal esquentou a gaiola e já tem pretendentes para adoção, dedinhos cruzados para dar certo!

E a pequenina Mimi também saiu das ruas. Agora tem comidinha e carinho o tempo todo. Essa linda tigresa logo poderá ser adotada!

Vem para o nosso Mundo!

www.mundogato.org