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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Gatos obesos: qual o alimento certo?


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Um gato é considerado obeso quando está 15 a 30% acima do peso ideal. Segundo especialistas, a principal causa da obesidade é a dieta inadequada dos pets “ O ideal é que tutor ofereça apenas alimentos ou snacks específicos para os gatos, pois alimentos de humanos podem ser desbalanceados, pois possuem alto nível de gordura e açúcares, que são  prejudiciais para o felino”, afirma a médica veterinária da Equilíbrio e Coordenadora da Comunicação Científica da Total Alimentos, Bárbara Benitez.

Segundo a veterinária, muitos alimentos também podem causar intoxicações, como por exemplo o chocolate, alimento bastante comum de ser fornecido. 

Para saber se o gato está acima do peso, a veterinária dá uma dica: “observe o abdômen do animal: se estiver com excesso de pele caída, significa grande presença de gordura e isso é um dos sinais que seu gato esteja acima do peso, nesse caso, ele precisa de acompanhamento veterinário e uma dieta específica que ajude na perda do peso”, explica. 

Alimento para perder peso
Sob orientação de um veterinário, os gatos podem consumir alimentos específicos e que ajudam no tratamento da obesidade. A dieta do animal obeso deve ser de baixa caloria e ter características importantes, como explica a veterinária:

  • L-carnitina: “Esse ingrediente auxilia na oxidação da gordura e é encontrado em alimentos específicos para gatos obesos”
  • Proteína de qualidade: “É fundamental que o alimento contenha proteínas de qualidade, que auxiliam na manutenção da massa muscular durante a perda de peso”
  • Fibras: “As rações para gatos obesos devem conter alto teor de fibras, que ajudam a regular a saciedade do animal”
Entenda: ração light X ração terapêutica
As rações terapêuticas, prescritas por veterinários, são indicadas para a perda de peso. Enquanto os alimentos light são recomendados para a manutenção do peso ideal “Se um gatinho passou por um tratamento para emagrecer ou tem tendência à obesidade, por exemplo, pode consumir alimentos light, mas sempre com acompanhamento do médico veterinário.

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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Check-up periódico do gatinho: saiba por que é tão importante

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Assim como acontece com as pessoas, os animais de companhia também envelhecem e perdem qualidade de vida com o tempo se não receberem alguns cuidados preventivos ao longo dos anos. Cada animal tem características físicas e necessidades diferentes que variam de acordo com sua idade, raça e estilo de vida. Portanto, requerem cuidados e atenção às suas peculiaridades para viverem mais e melhor.

Como hoje os pets são considerados membros das famílias, cada vez mais tutores têm procurado incluir na agenda um check-up anual mais completo para avaliar o estado geral da saúde do animal. O médico-veterinário e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, Andrei Nascimento, explica os benefícios da avaliação anual.

De acordo com Andrei, a visita anual tradicional já é comumente realizada pelos tutores que vacinam os seus pets em dia, mas nem sempre um check-up mais detalhado é realizado nesse momento. Entretanto, tal procedimento é essencial para o diagnóstico e tratamento precoce de doenças ou até mesmo para a prevenção de que elas venham a se desenvolver.

“Essa avaliação mais completa pode fazer toda a diferença no diagnóstico precoce de doenças e no tratamento assertivo de vários problemas de saúde, que muitas vezes demoram a trazer sintomas perceptíveis aos tutores. Diabetes, artrites, e problemas cardiovasculares são exemplos de doenças que levam até anos para serem diagnosticadas e que muitas vezes podem ser prevenidas por meio da avaliação completa do físico e da rotina do animal”, afirma Andrei, que ainda ressalta “além disso, o check-up também traz economia para o tutor, já que prevenir é sempre melhor do que remediar”.

O ideal é que o check-up (tanto o tradicional como o mais completo) seja realizado uma vez ao ano em cães e gatos saudáveis. Para pets mais velhos ou com doenças crônicas, a periodicidade da visita para avaliação deve ser indicada pelo seu médico-veterinário.

Como é realizado?
Além de avaliar características físicas e comportamentais do animal, durante um check-up, o veterinário costuma solicitar outros procedimentos, como exames laboratoriais, que podem diagnosticar carências nutricionais ou alterações na saúde do animal.

Vale lembrar que, caso não seja possível levar o seu pet para uma série de exames detalhados, ainda assim o calendário de vacinação anual deve ser respeitado, bem como a administração de produtos contra pulgas e carrapatos de longa duração. Só assim o amigo de quatro patas se mantém protegido de doenças contagiosas. Importante lembrar que parasitas externos podem ser fontes também de doenças para as pessoas que convivem com o pet.

“É importante levar para o médico-veterinário toda e qualquer dúvida que você tenha em relação à saúde do seu pet. Algumas mudanças de comportamento - como aumento do consumo de água, evitar alguns movimentos que antes fazia com frequência, entre outros -, podem ser indícios de problemas na saúde do seu amigo”, lembra Andrei, que conclui “observe a rotina do pet e siga as recomendações do médico-veterinário de sua confiança para que seu amigo de quatro patas tenha uma vida longa e saudável”.

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quinta-feira, 4 de julho de 2019

Mitos e verdades sobre a gripe em gatos e cães


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Com o início do inverno, aumenta a preocupação com a gripe. Mas ela não se restringe aos humanos: gatos e cachorros também podem desenvolver a doença. E, assim como acontece com os humanos, dicas caseiras podem atrapalhar na prevenção e, até mesmo, colocar a vida dos pets em risco.
O médico veterinário e responsável técnico no pet center HiperZoo, Adolfo Sasaki, esclarece os principais mitos e verdades sobre a doença:
Vitamina C protege cães e gatos da gripe – MITO
“A vitamina C tem função antioxidante e pode, de certa forma, ajudar a aumentar a imunidade, porém não protege contra a gripe”, esclarece o veterinário. As vacinas são a principal forma de proteger os animais e evitar que vírus e bactérias se proliferem.
Para a proteção dos cães existem dois tipos: a vacina intranasal, que em apenas 72 horas já estimula a produção de imunoglobina A (IGA), e a injetável, que deve ser tomada em duas doses, com intervalo de 21 dias. As duas conferem proteção por cerca de 12 meses.
As vacinas quádrupla ou quíntupla protegem os gatos da rinotraqueíte (“gripe dos gatos”), entre outras doenças. “Assim como a maioria das vacinas, a eficácia não é de 100%. Ou seja, é possível que, mesmo vacinado, o animal contraia a doença. No entanto, se contrair, os sintomas serão bem mais brandos e os riscos menores”, reforça o veterinário.
A gripe de cães e gatos não afeta tutores – VERDADE
A bactéria e os vírus que afetam os cães e gatos não contaminam os tutores. A rinotraqueíte é causada pelo herpesvirus felino 1 (HVF-1) e causa febre, espirros seguidos, conjuntivite, rinite e salivação.
Já a gripe canina, também conhecida como Tosse dos Canis, é causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica, principalmente, e os vírus Parainfluenza e Adenovírus, que podem agir juntos ou sozinhos. O principal sintoma é a tosse, mas espirros, secreções nasais, falta de apetite e engasgos também podem ocorrer. Nenhuma delas podem ser contraídas pelos humanos.
Se meu pet contrair gripe posso tratá-lo com os mesmos medicamentos que uso - MITO
“É muito comum que as pessoas se automediquem quando estão resfriadas ou gripadas, porém isso não é recomendado pelos médicos. O mesmo acontece com os animais. Além disso, usar os mesmos medicamentos para os animais é um grande risco, inclusive, de levar o animal à óbito”, alerta o veterinário. Boa parte dos medicamentos de uso humano é tóxica para o organismo dos animais.
Geralmente, o tratamento dos pets é realizado com anti-inflamatório veterinário e antibiótico, em alguns casos. “Somente o médico veterinário poderá indicar o tratamento adequado para cada animal e, quanto antes o tutor procurar auxílio profissional, menores os riscos para o pet”, completa.
Meu pet quase não sai de casa, então não corre risco de contrair gripe. MITO
A gripe canina e a rinotraqueíte são altamente contagiosas, sendo facilmente transmitidas de um animal para outro por meio do contato direto ou indireto com secreções. Mesmo que o animal não tenha contato frequente com outros pets e não costume passear em locais públicos, pode ser contaminado em uma rápida saída ou, até mesmo, por bactérias levadas nas roupas e calçados dos tutores.
A gripe oferece maior risco para filhotes e animais idosos ou debilitados, podendo ter complicações secundárias e evoluir para conjuntivites, tonsilite (inflamação das amídalas), pneumonia e broncopneumonia. “Além de incômodas, a tosse dos canis e a rinotraqueite podem progredir para quadros graves, por isso não vale a pena arriscar”, aconselha o veterinário.
Agasalhar os pets ajuda a prevenir a gripe. VERDADE
Manter os pets com a pelagem mais longa, vestir roupas e, principalmente, protegê-los do vento, frio e umidade são fatores importantes de proteção. Alimentação equilibrada, com ração de boa qualidade; uso de nutracêuticos e ômega 3, para melhorar a imunidade; e higiene de roupas e patas após os passeios, também colaboram com a prevenção da gripe e outras doenças.
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