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quinta-feira, 28 de junho de 2018

Ter um gatinho pode ser simples, mas requer cuidados



As pessoas costumam dizer que ter um gatinho é algo simples, afinal eles são muito independentes e dão menos trabalho que os cães. Você já deve ter ouvido isso, não é mesmo?  Mas ainda que haja certa simplicidade nos cuidados com um gato, antes de adotar é preciso ter ciência de que eles também uma série de necessidades que precisam ser satisfeitas. Vamos observar quais são?

- Com relação à segurança: é preciso lembrar que gatos adoram dar suas voltinhas na rua, mas nós sabemos que infelizmente isso é algo muito perigoso, pois nem todo mundo gosta de gatinhos e eles estão suscetíveis a maus-tratos, atropelos, brigas e doenças. Por isso, quem quer ter um gato precisa estar pronto para telar caminhos de fuga ou algo do tipo, combinado? E se quiser que ele passeie um pouquinho, pode treiná-lo para sair na coleira, com segurança. Muitos gostam! 

- Gatinhos gostam de tranquilidade para dormir bastante (eles chegam a dormir até 16 horas por dia!) e lugares limpos, por isso providencie alguns cantinhos especiais para eles. A caixinha de areia deve ficar em um lugar reservado e ser limpa constantemente, e a água deve estar sempre limpa, combinado?

- Não é porque são mais independentes que gatos não gostam de companhia. Quem quer ter um deve disponibilizar uma parte de seu dia para dar atenção ao bichinho, e até cogitar adotar mais de um para que façam companhia um ao outro.

- Disponibilizar itens que ajudem a distrair o gatinho, como caixas de papelão, bolinhas e arranhadores é importante para evitar que o peludinho fique estressado.

- Vacinas e idas ao veterinário também são importantes, assim como estar atento a eventuais sintomas de mau-estar ou doenças. Tudo que é descoberto no início se torna muito mais fácil de ser curado e resolvido. 

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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Reforce os cuidados com gatinhos e outros pets durante a Copa






Um dos eventos mais esperados pelos brasileiros, a Copa do Mundo é sinônimo de união e comemoração. Mas se para humanos, esse é um momento de celebração, para os nossos gatos, cães e bichinhos em geral pode ser muito estressante. Isso porque os estímulos sonoros comuns desses eventos, como fogos de artifício, cornetas, vuvuzelas, buzinas e gritos, podem assustá-los e desencadear respostas físicas de estresse.

Segundo Marcio Barboza, médico veterinário e gerente técnico Pet da MSD Saúde Animal, quando exposto a sons altos e diferentes do habitual, os pets tendem a correr para se esconderem do barulho movidos pelo medo. Um simples grito de gol pode representar uma ameaça ao animal, já que na maioria dos casos ele não está acostumado a esses tipos de reações. Em alguns animais, o medo é tão grande que pode causar tentativas de fuga, desorientação, agressividade e respiração ofegante. Em casos mais raros, o animal pode até mesmo sofrer com náuseas e convulsões.

“O cuidado durante os jogos deve ser redobrado porque, além dos fogos e outros ruídos, há uma mudança na rotina da casa, já que é comum a reunião de familiares e amigos para o evento. Isso por si só pode deixar o animal mais agitado e ansioso”, afirma Marcio, que complementa “é preciso redobrar a atenção com as portas e portões da casa ou apartamento. Mantenha-os fechados para evitar fugas. Quanto às janelas, assegure-se de que as telas estão firmes – principalmente para quem tem gatos. Há casos de animais que se jogam de grandes alturas diante do barulho de fogos”.

Os animais tendem a reagir a essas situações devido a sua grande sensibilidade auditiva. Os cães, por exemplo, chegam a ouvir até quatro vezes mais do que os humanos, enquanto os gatos, por sua vez, ouvem em média seis vezes mais – tanto que alguns se incomodam com sons habituais do nosso dia a dia, como TVs em volume alto. “Quando incluímos um pet no nosso dia a dia, devemos ter consciência que eles são mais sensíveis que nós a algumas situações – principalmente aquelas que envolvem mudanças na rotina”, ressalta o especialista.

Cuidados

Além de redobrar a atenção às portas e janelas para evitar possíveis fugas – que podem resultar em perda ou atropelamento do animal -, outros cuidados preventivos podem ser adotados a fim de diminuir o estranhamento do PET a essas situações:

·         Mantenha o local de repouso do animal no lugar habitual, para que ele lá possa se abrigar caso se assuste com os barulhos;

·         Se o seu pet tiver histórico de reações negativas a fogos de artifício, peça a compreensão da família e amigos quanto ao uso de cornetas e vuvuzelas. Esses sons associados podem aumentar o medo do animal;

·         Não tente segurar o animal caso ele se assuste com algum barulho. Isso pode deixá-lo ainda mais ansioso e causar agressividade. Se ele preferir ir para debaixo de algum móvel, apenas o observe para ver se ele terá mais alguma reação aos barulhos;

·         Tente acostumar o seu pet aos sons de fogos de artifício. Há alguns vídeos na internet que podem ser usados para isso. Coloque o som próximo do animal alguns minutos por dia, por algumas semanas, e veja se o estranhamento diminui com o passar dos dias;

·         Há uma técnica chamada Tellington Touch, que consiste em amarrar uma faixa ao redor do pet a fim de estimular sua circulação sanguínea e reduzir sua irritabilidade. Veja com o seu veterinário a melhor maneira de utilizá-la para esse fim;

·         Se o seu cachorro responder aos barulhos com latidos, não o repreenda. Isso pode gerar agressividade no animal;

·         Caso o seu animal já tenha apresentado algum comportamento bem extremo em situações anteriores, consulte o seu veterinário para avaliar a necessidade do uso de um ansiolítico ou sedativo durante essas ocasiões.


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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Inverno pede reforço na alimentação?




Com a queda nas temperaturas, muita gente acaba dando um pouquinho mais de alimento para os bichinhos com o argumento de que eles sentem mais fome no frio. Será que isso é verdade?

Segundo Kélia Regina de Godoy, médica veterinária e gerente de capacitação técnica da PremieRpet, trata-se de um mito, e não é preciso incrementar a alimentação dos gatinhos e cãezinhos, já que o inverno brasileiro é  ameno e não demanda um incremento de calorias.  Sem saber, portanto, quem faz isso acaba contribuindo para um desequilíbrio alimentar, o que pode levar os animais de estimação a um quadro de sobrepeso e até mesmo à obesidade!

“Estamos em um país tropical onde o inverno é ameno. E devemos levar em conta que a grande maioria dos pets que têm dono vive dentro de casa e não fica exposta por longos períodos às baixas temperaturas. Muitos possuem camas, roupinhas e cobertores para se abrigar do frio”, explica Keila.

Segundo ela, a situação é diferente de países onde o frio é muito intenso e, de fato, o organismo dos animais têm um gasto energético adicional para manter a temperatura corporal. “Nesses locais de inverno rigoroso, sim, os cães e gatos podem necessitar de um incremento na quantidade de alimentação para compensar as necessidades, principalmente se frequentam áreas externas à residência”, esclarece.

Portanto, fica o alerta: no Brasil o inverno não é desculpa para aumentar a comida do pet! “Exceto se o animal em questão vive ao relento em um local de frio intenso, por exemplo, um cão de pastoreio no Rio Grande do Sul”, exemplifica Keila. Em caso de dúvidas, ela orienta consultar sempre o médico veterinário antes de mudar algo na alimentação do pet.

E atenção: nos meses frios é muito importante não descuidar da hidratação do pet, pois ele pode sentir menos sede e consequentemente ingerir menos água. É importante caprichar na oferta de água, sempre limpa e fresca, e evitar muita exposição a aquecedores.

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