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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Toxoplasmose: veja como proteger seus gatinhos



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Desde março deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo já registrou quase 80 casos de toxoplasmose na capital paulista. Como ela é chamada de “Doença do Gato”, é importante que os tutores saibam como proteger seus bichinhos e evitar possível transmissão em caso de contaminação.  “Primeiro, é importante ficar claro que apenas gatos que tenham sido contaminados pelo protozoário Toxoplasma gondii é que, eventualmente, podem transmitir a doença pelas fezes. E esse grupo é minoritário. Apesar do triste apelido de 'doença do gato', é mais comum as pessoas terem contato com o parasita ingerindo alimentos ou água contaminados do que pelo contato com as fezes contaminadas dos felinos, afirma a médica veterinária Lívia Chimati Fatini, do Centro Veterinário Seres do Grupo Petz.

Outros mamíferos, incluindo o homem, podem manifestar a doença, mas não a transmitem, já os felídeos são os únicos capazes de concluir o ciclo do Toxoplasma, porque conseguem eliminar o parasita nas fezes. O gato desenvolve a doença ao ingerir cistos presentes nos tecidos de animais contaminados ou, de forma menos comum, ao ingerir os 'ovinhos' (chamados oocistos) presentes em fezes contaminadas de outros gatos. Esses oocistos só se tornam infectantes após passarem por um processo chamado esporulação, que ocorre em alguns dias, dependendo do local em exposição no ambiente. A maioria dos gatos elimina oocistos nas fezes apenas uma vez ao longo de toda vida, explica Lívia.

Gatos adultos, e com boa saúde, na maioria das vezes não manifestam sintomas da toxoplasmose. Geralmente, a doença afeta os animais mais jovens ou mais velhos, por causa do sistema imunológico enfraquecido.

Sintomas que podem ser observados

- Perda de apetite
- Prostração
- Febre
- Dificuldade respiratória (em casos de pneumonia)
- Mucosas amareladas (em casos de comprometimento do fígado)
- Desconforto abdominal (em casos de comprometimento do pâncreas)
- Cegueira
- Alterações de comportamento (em casos de comprometimento do sistema nervoso como, por exemplo, no cérebro)

Como evitar

Para evitar riscos de contaminação é melhor manter o gato em casa e controlar a alimentação, oferecendo apenas ração ou alimentos com tratamento térmico adequado. Nunca ofereça carne crua ou mal cozida. para os gatos que têm costume de brincar ou dormir no quintal recomenda-se o uso de coleira com guizo. Assim ele terá dificuldade em capturar pássaros e roedores.

Como a doença afeta humanos

A contaminação de humanos e outros mamíferos também se dá pela ingestão de alimentos e água contaminados, além da ingestão de oocistos presentes nas fezes de felídeos contaminados. Em muitos casos, a doença se manifesta com sintomas muito parecidos com os da gripe e vai embora depois de algumas semanas. Geralmente, a toxoplasmose é uma doença que passa despercebida, mas, em alguns casos, podem aparecer sintomas como dores de cabeça, garganta e no corpo, coriza e febre. De maneira geral, o sistema imunológico se defende bem contra as ações do parasita, diz a veterinária.

Entretanto, a toxoplasmose pode evoluir para quadros graves em pessoas que estejam com a imunidade baixa e entre mulheres grávidas, porque pode afetar os bebês. As mães podem transmitir o parasita para o feto através da placenta. Quando isso ocorre no início da gestação aumenta a probabilidade de aborto ou má formação fetal.

Como se proteger e prevenir a toxoplasmose

- Limpe diariamente a caixa de areia do seu bichano. A forma infectante do parasita ocorre após aproximadamente 2 dias de exposição das fezes no ambiente. Portanto, quando a limpeza é feita com frequência, o risco de contaminação é quase nulo. 
- Cozinhe bem os alimentos, principalmente carnes. E lave bem os utensílios domésticos usados com carne crua.
- Lave bem frutas e legumes. Higienize bem as mãos antes de cozinhar e antes de comer.
- Mulheres grávidas e indivíduos com baixa imunidade devem evitar manusear caixas de areia.

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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Beijinho doce: como manter o amor e evitar riscos?

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O beijo é uma manifestação de afeto, amor, paixão. O lambeijotambém! Quando nascem, os filhotes são lambidos pelas mamães preocupadas em passar o cheiro delas para serem reconhecidas por eles. As lambidas também estimulam os dorminhocos. Em pouco tempo, os filhotes passam a repetir o gesto em busca de cuidados e proteção.
Na relação com os humanos não é diferente. Se o animal lambe seu tutor e tem uma resposta positiva, associa o gesto também a uma forma de aproximação. A lambida é o jeitinho do animal  estreitar relações de amizade. Segundo a médica Larissa Seibt, do Centro Veterinário Seres, do Grupo Petz, quando o tutor e o animal estão completamente saudáveis dificilmente o contato poderá trazer riscos. Existem duas possibilidades para esta atitude. A positiva, em que pode até fortalecer a imunidade quando tutor e animal estão saudáveis, sem vermes e com a carteira de vacinação em dia, e a possibilidade negativa, com risco de transmissão pela saliva de patógenos causadores de enfermidades, pondera.
Durante os lambeijospodem ser transmitidas bactérias que não representam riscos para os animais, mas são bastante perigosas para os humanos. As do gênero Pasteurella são um exemplo. Elas habitam, normalmente, a boca de gatos e cães, e, nos humanos, causam infecções de pele e linfonodos, podendo progredir para quadros graves. Pode haver contaminação também por bactérias com potencial para adoecer o ser humano, entre elas salmonela, escherichia coli, campylobacter e bordetella, alerta Seibt.
A dica aqui é: se você não gosta das lambidas, deixe isso claro ao seu animal de estimação desde cedo. Se ele não perceber receptividade no gesto vai parar de fazer. Agora, se você reage com simpatia às lambidas, muito provavelmente em algum momento da brincadeira vai ter lambeijo”. Por isso, é fundamental que você tenha cuidado com a sua saúde e a do pet também. 

Dicas de saúde para seu pet:
- Leve-o periodicamente para avaliação do médico veterinário
- Mantenha as vacinas e a vermifugação em dia 
- Controle o aparecimento de pulgas e carrapatos
- Cuide da escovação dos dentes e também da limpeza anual para remoção de tártaros

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quinta-feira, 6 de junho de 2019

Fatos curiosos sobre os gatos

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Gatinhos são seres muito especiais e quem tem um sabe disso! Muitas vezes a impressão que dá é que eles sabem mais de nós mesmos do que a gente mesmo, não é verdade? E não duvidamos que além das costumeiras "7 vidas", eles também têm uma percepção bastante aguçada do mundo ao redor.

Mas o que mais sabemos sobre eles? Separamos fatos curiosos (a fonte é o site www.sciencekids.co.nz) para você contar mais sobre nossos companheiros felinos a quem quer que pergunte!

  •         Existem mais de 500 milhões de gatos domésticos no mundo e a relação entre gatos e humanos já vem rolando há cerca de 10.000 anos.


  •          Os gatos conservam a energia dormindo entre 13 e 14 horas diárias (não se assuste, portanto, se seu gatinho tem dormido demais).


  •          Flexibilidade é com eles mesmos: gatos têm corpos flexíveis e dentes adaptados para a caça de pequenos animais, como roedores.


  •          Em média, um gato doméstico pesa cerca de 4 a 5 quilos. Mas já houve um gato, o mais gordo de todos, que chegou a 21 quilos! E o seu? Será que está muito acima do peso?


  •          A visão noturna dos gatos é superpoderosa e eles precisam de 6 vezes menos luz do que nós precisamos para enxergar no escuro.


  •          Gatos domésticos amam brincar. Deixe sempre brinquedos, caixas e lugares altos à disposição para ele saltar e brincar sem risco. (Tele sempre as janelas!)

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