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quinta-feira, 29 de março de 2018

Gatinho passeando igual cachorro? Conheça o Hórus



Ele chama atenção por onde passa, e não é por menos, afinal, além de lindo, o Hórus, gatinho da raça Bengal que é o filhinho felino do Ivan (além de irmão do gatinho Sky), ainda adora passear na coleira. Já viu isso? Como será que começou?

“Toda vez que eu abria a porta ele ficava olhando para o hall do elevador com aqueles olhões. Comecei a pegar ele no colo para xeretar e aos poucos fui colocando no chão, onde ele costumava andar um pouquinho e checar tudo. Aí resolvi comprar uma coleirinha e comecei a descer com ele no condomínio”, conta Ivan.

“Ele começou a acostumar e agora pede para sair. Ele para na porta, começa a raspar. Eu ponho a coleira nele e o engraçado é que faz amizade com todo mundo. O pessoal adora e ele quer xeretar tudo”, completa.

E com relação aos amigos caninos? Como fazer? “Pego uns horários onde costuma haver menos cachorro e levo o Hórus para algumas pracinhas, assim ele consegue ficar cheirando os matinhos e se divertir um pouco. Diferente de cachorro, ele fica atento a tudo, é mais assustado com barulho de carro, mas no geral ele adora. E imagina o sucesso que ele faz!”, conclui.

Quer levar o seu gato para passear também?
Se você gostou da história do Hórus e já está imaginando que poderia levar o seu gatinho para passear na coleira também, saiba que é preciso levar em conta alguns pontos para garantir a segurança dele:

- Gatos não são como cães. De fato costumam ser mais assustados, por isso é preciso garantir que ele esteja com a coleira bem colocada para que não saia correndo e possa se machucar ou até desaparecer.

- Perceba como seu gato se comporta ao levá-lo para passear. É possível perceber se ele está curtinho o momento, se está curioso, se gosta de receber carinho das pessoas, ou se, ao contrário, ele parece assustado e desconfortável.

- Você pode treinar o passeio em um local próximo, como no jardim em frente à sua casa ou algum espaço no condomínio. Evite a presença de cachorros, que podem assustá-lo ou até mesmo querer atacar.

- Nunca force. Deve ser algo legal para ele! Caso contrário, esqueça a ideia e brinque com ele em casa mesmo.

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quinta-feira, 22 de março de 2018

Março Amarelo alerta para as doenças renais nos pets




As campanhas de saúde ajudam a cuidar melhor dos nossos queridos bichinhos. Março é considerado o mês internacional de combate às doenças renais, o chamado “Março Amarelo”. A ideia é alertar tutores sobre um problema que é uma das principais causas de morte dos bichinhos de estimação, principalmente entre os mais velhos. Os gatinhos, aliás, é quem mais sofrem com isso. O problema atinge 7% dos cães e até 20% dos gatos!

 “Com o aumento da expectativa de vida, essas doenças estão mais frequentes, com a prevalência maior em gatos. Por isso, as visitas periódicas ao veterinário são a melhor forma de detectá-las precocemente e de ter um bom resultado no tratamento”, explica o especialista em nefrologia da Petz, Anderson Yukio Calazans Yogi.

O que são as doenças renais - O pet é considerado doente renal crônico quando as alterações nos exames são persistentes por mais de 3 meses ou quando ocorrem alterações de forma abrupta, como nas doenças renais agudas. O problema acomete tanto cães como gatos, trazendo risco à vida dos pets. Essas doenças devem ser controladas e diagnosticadas o quanto antes, por meio de exames de sangue, urina e de imagens, para evitar o comprometimento cardiovascular, esquelético, neurológico, hematopoiético e digestivo.

Os sinais - A dica é observar a rotina dos pets e fazer check-up duas vezes por ano. Os principais sinais são aumento da ingestão de água, aumento ou diminuição do volume de urina, urina clara, cansaço, fraqueza e prostração, hálito forte, falta de apetite e emagrecimento, dificuldade para urinar, vômito e alteração na coloração e consistência das fezes.

Tratamento - Não existe cura para a doença renal crônica, mas sim o controle da sua progressão. O tratamento, em alguns casos, é feito com utilização de fluidoterapia, controle do desequilíbrio eletrolítico e ácido-base, de alterações hormonais, da hipertensão e com dieta adequada, por exemplo.

Algumas raças são mais propensas à doença renal crônica familial como beagle, cocker, lhasa apso, shih tzu, maltês, schnauzer e sharpei. Em gatos, maine coon, abissinio, siamês, russian blue  e persa são mais suscetíveis.

Prevenção - Os hábitos saudáveis ajudam a diminuir os riscos da doença, como manter uma boa dieta, com ração de qualidade, água à vontade, visita veterinária com frequência, controle de pulgas e carrapatos e vacinação em dia. Mas, com a idade, é importante exames periódicos em intervalos menores para diagnóstico precoce das possíveis alterações.


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quinta-feira, 15 de março de 2018

Cães e gatos juntos? Saiba como acostumá-los!





Você já cansou de ouvir que cães e gatos são inimigos naturais? Quem tem esses dois pets em casa sabe como essa lenda é falsa! A amizade entre cães e gatos é completamente possível e saudável, precisando apenas de um empurrãozinho dos tutores para eles se tornarem irmãos inseparáveis – e grandes parceiros de bagunça! O médico veterinário da Max, Marcello Machado, dá algumas dicas!


1. Como acostumar gato com cachorro em brincadeiras - Observe a idade do animal: filhotes e adultos se adaptam de maneira diferente à disputa territorial! A técnica básica de adestramento para esse caso é a associação positiva. Sempre que apresentar cães e gatos, filhotes ou adultos, associe a interação às coisas boas: petiscos, carinhos, brinquedos favoritos e muita atenção para os dois. Assim, eles se sentirão igualmente especiais e terão uma ótima lembrança do novo amiguinho!

Uma forma interessante de promover a aproximação dos dois é usando o recurso das brincadeiras para cachorro e gato juntos. Esse momento sempre é muito prazeroso para nós e para os animaizinhos; por isso, é boa estratégia criar atividades que proporcionem diversão para ambos. Verá que, naturalmente, seus companheiros irão brincar juntos e ficarão pertinho harmoniosamente.

2. Passeio e brinquedos para pets - Os brinquedos para pets sempre fazem sucesso com cães e gatos. Apesar de terem gostos diferentes, a curiosidade é um ponto em comum e podem descobrir a diversão juntos, com um acessório novo. Apostar em brincadeiras em lugares diferentes, como parques, também é uma boa pedida! Mas é importante que esse passeio aconteça em um segundo momento e não na apresentação dos pequenos, pois os gatos não se sentem muito seguros em ambientes desconhecidos.

Por isso, ao colocar em prática essa atividade, tenha muita atenção ao comportamento do gato – se senti-lo inseguro, aborte os planos e volte para casa. Para que seus companheiros se tornem amigos, eles precisam estar seguros, felizes e sentirem que não perderão o seu amor.

3. Vou levar o cão e o gato filhotes para casa - A apresentação será mais fácil, pois os dois filhotes estarão conhecendo o ambiente e um ao outro ao mesmo tempo. Eles vão crescer e aprender juntos, enxergando-se como irmãos. Você não precisará se preocupar com um deles se machucando, pois os filhotes de gato e cachorro entrarão em brincadeiras próprias e aprenderão a se respeitar e a se defender, buscando um limite juntos.

A supervisão é essencial nas primeiras interações, mas o ideal é que os irmãozinhos construam a própria relação! Mas, atenção: a responsabilidade com dois filhotes é dobrada, e a introdução à casa irá requerer cuidados, disciplina, atenção e adestramento para ambos.

4. Já tenho um gato e vou levar um cachorrinho para casa - Gatos são naturalmente mais independentes e menos interativos que os cães, e podem não aceitar facilmente o novo amiguinho. Tudo irá depender da personalidade do gato, que pode ser mais reservado ou brincalhão. Porém, todo gato preza pelo seu espaço; por isso, a apresentação ao novo cão deve ser feita com calma! Antes de tudo, é fundamental checar se as unhas de ambos estão aparadas, para evitar que se machuquem em possíveis conflitos. Deixe seu gato sentir que está no controle da situação, vindo dar “oi” ao cão quando quiser.

É bem provável que ele vá se esconder no primeiro momento, mas a curiosidade o fará se aproximar. Neste primeiro contato, segure o cão na guia se for adulto, ou nas mãos se for filhote. É que os cães são muito afobados, e podem assustar seu gatinho! Em tempo: gatos não gostam que o cheirem, primeira coisa que o cão faz ao conhecer outro animal. Evite brigas entre eles: dê a mesma atenção ao gato e ao cachorro para não causar ciúmes.

5.  Já tenho um cachorro e vou levar um gatinho para casa - Antes de levar um gato para casa, considere a personalidade do seu cãozinho: ele é muito ciumento, territorialista ou agressivo? Caso a resposta for sim para alguma das opções, pode ser necessário reconsiderar ou planejar a chegada do novo animalzinho contratando um adestrador para garantir que seu cão tenha limites, educação e respeito, e que você seja capaz de controlá-lo se for necessário. O truque para introduzir o novo pet ao seu cão é garantir que ele continuará recebendo a mesma atenção e carinho de sempre, e evitar repreendê-lo durante a apresentação para gerar uma associação positiva.

O início da relação deve ser supervisionado, mas o mais provável é que o cão adote o gatinho e cuide dele como seu filhote! Caso os dois animais sejam adultos, os cuidados e a paciência na apresentação terão de ser redobrados. Deixe o gato se acostumar com você e com o ambiente separado do cão por alguns dias. Quando se conhecerem, um já terá sentido o cheiro do outro, e a apresentação será mais fácil! A relação de confiança pode demorar a ser construída, mas é bem provável que nasça uma linda amizade entre os dois! Caso um dos pets tenha histórico de agressividade, é sempre recomendável a consulta de um bom adestrador.

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quinta-feira, 8 de março de 2018

Castrar: rápido, fácil e ainda evita abandono e doenças



Você já deve ter lido em muitos lugares que castrar os gatinhos é um ato de amor. Não se fala isso da boca pra fora, mas além da questão natural de que não há lares para todos - e uma única gata pode gerar dezenas e dezenas de gatinhos, a maioria vítima de abandono - também existem as questões de saúde, que devem ser consideradas. 

 "A castração é um ato de amor e vai muito além de questões reprodutivas", explica Dr. Jorge Moraes, veterinário e fundador da rede Animal Place. "A cirurgia reduz a transmissão de parasitas, como pulgas e carrapatos, diminui doenças e evita tumores -como os das mamas e testículos, além de aumentar significativamente a expectativa de vida do animal", comenta.

O profissional ainda explica que a cirurgia pode ser feita em gatos e cães, machos e fêmeas, tanto em animais mais jovens como nos mais adultos, independente da raça. "O procedimento deve ser feito após exames pré-operatórios que atestem que o animal pode ser submetido à cirurgia, realizado de maneira correta e por um profissional capacitado", alerta.

Como a cirurgia é feita – O veterinário de confiança que fará a cirurgia deve explicar todo o passo a passo para os tutores. A primeira recomendação é manter os gatinhos em jejum por um número determinado de horas antes da operação. Estando isso OK, os gatinhos são anestesiados – sendo a anestesia inalatória a mais indicada -  e monitorados o tempo todo. Vai haver uma pequena raspagem na região a ser operadora e aí é feita uma pequena incisão pela qual são retirados útero e ovários ou testículos. Normalmente, a castração é um procedimento rápido, e tende a demorar um pouco mais no caso das fêmeas.

Sobre o pós-operatório – De acordo com o Dr. Moraes, o tutor deve tomar alguns cuidados no pós-operatório, como o uso de roupas cirúrgicas ou colar cervical, que evitam que o animal interfira na cicatrização, além de ministrar de forma adequada a medicação. "O retorno para retirada dos pontos geralmente é feito após sete dias e, caso perceba alguma mudança de comportamento, deve consultar um profissional imediatamente", finaliza. Caso haja dúvidas, converse bastante com o veterinário antes.

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quinta-feira, 1 de março de 2018

Pulgas nos gatinhos: Como lidar?



Seu gatinho está se coçando o tempo todo? Saiba que a Puliciose, popularmente conhecida como infestação por pulgas, é um dos problemas mais comuns entre eles. No verão, os casos aumentam por conta do clima quente e úmido da estação que favorece a reprodução do ectoparasita.
Nos gatos, é possível visualizar apenas pulgas na forma adulta. Porém, o parasita permanece nesse estágio em apenas 5% da vida. Os outros 95% são divididos nas fases de ovos, larvas e pupas que ficam escondidas no ambiente e são invisíveis a olho nú.
“O ciclo de vida do ectoparasita tem ligação com o grau de infestação. Uma única pulga pode colocar até 40 ovos por dia. Por isso, ao encontrar um parasita no felino é provável que o ambiente onde o animal vive também esteja infestado. Por isso, é muito importante o controle no animal e também das formas imaturas no ambiente com produtos específicos” explica a Médica-veterinária e Gerente de Produtos da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.
Os transtornos causados pelas pulgas vão muito além da coceira e irritação do pet. Entre as principais complicações estão, dermatites, alterações comportamentais, verminoses, e doenças como hemobartonelose, dipilidiose, bartonelose, anemia e micoplasmose.
A Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasitas (DAPE) é a reação mais frequente apresentada pelos felinos com pulgas. A DAPE é uma reação aos componentes da saliva do ectoparasita. “Por conta da hipersensibilidade dos animais é comum que após serem picados os gatos apresentem coceira intensa. Alguns ficam tão incomodados que apresentam alterações no comportamento, ficando mais agitados”, explica Priscila.
No mercado há uma série de produtos que podem ser aplicados no ambiente ou no gatinho. Caso note que seu gato está se coçando além do normal, não deixe de levá-lo ao veterinário!
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