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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Inverno pede reforço na alimentação?




Com a queda nas temperaturas, muita gente acaba dando um pouquinho mais de alimento para os bichinhos com o argumento de que eles sentem mais fome no frio. Será que isso é verdade?

Segundo Kélia Regina de Godoy, médica veterinária e gerente de capacitação técnica da PremieRpet, trata-se de um mito, e não é preciso incrementar a alimentação dos gatinhos e cãezinhos, já que o inverno brasileiro é  ameno e não demanda um incremento de calorias.  Sem saber, portanto, quem faz isso acaba contribuindo para um desequilíbrio alimentar, o que pode levar os animais de estimação a um quadro de sobrepeso e até mesmo à obesidade!

“Estamos em um país tropical onde o inverno é ameno. E devemos levar em conta que a grande maioria dos pets que têm dono vive dentro de casa e não fica exposta por longos períodos às baixas temperaturas. Muitos possuem camas, roupinhas e cobertores para se abrigar do frio”, explica Keila.

Segundo ela, a situação é diferente de países onde o frio é muito intenso e, de fato, o organismo dos animais têm um gasto energético adicional para manter a temperatura corporal. “Nesses locais de inverno rigoroso, sim, os cães e gatos podem necessitar de um incremento na quantidade de alimentação para compensar as necessidades, principalmente se frequentam áreas externas à residência”, esclarece.

Portanto, fica o alerta: no Brasil o inverno não é desculpa para aumentar a comida do pet! “Exceto se o animal em questão vive ao relento em um local de frio intenso, por exemplo, um cão de pastoreio no Rio Grande do Sul”, exemplifica Keila. Em caso de dúvidas, ela orienta consultar sempre o médico veterinário antes de mudar algo na alimentação do pet.

E atenção: nos meses frios é muito importante não descuidar da hidratação do pet, pois ele pode sentir menos sede e consequentemente ingerir menos água. É importante caprichar na oferta de água, sempre limpa e fresca, e evitar muita exposição a aquecedores.

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