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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Adotou um gatinho? Conheça as vacinas que ele precisa tomar



Seguir um calendário vacinal completo e efetivo é fundamental para garantir a saúde e a longevidade do seu animal de estimação, além de impedir a disseminação de doenças em seres humanos. Vaciná-los preventivamente também evita doenças que podem deixar sequelas nos animais como, por exemplo, a leucemia felina. Se você adotou um gatinho, lembre-se de conversar com o veterinário para saber quais as vacinas que ele precisa combinar, tá?

É bom saber que há três tipos de classificação de vacinas: essenciais, complementares (ou não essenciais) e não recomendadas. “As essenciais devem ser aplicadas em todos os cães e gatos, indiferentemente de raça, tamanho ou idade, pois são vacinas que, em geral, previnem doenças fatais, de grande incidência ou com potencial de passarem aos seres humanos (zoonoses)”, explica o médico veterinário e Gerente Técnico e de Pesquisa Aplicada para Animais de Companhia da Zoetis, Alexandre Merlo.

“As vacinas complementares são indicadas de acordo com a avaliação comportamental do animal, região em que vive e outros fatores, seguindo os critérios do médico veterinário. Já as não recomendadas são, principalmente, aquelas que apresentam poucos estudos clínicos sobre sua eficácia ou que protegem contra doenças pouco relevantes”, complementa.

Alexandre lembra que, na composição de um produto, podem existir componentes vacinais essenciais e não essenciais, por isso é importante consultar sempre o médico veterinário. Confira os tipos de vacinas para gatinhos:

Essenciais: panleucopenia, raiva, leucemia, rinotraqueite, claricivirose (vacinas vivas)

Complementares: rinotraqueite, calicivirose (vacinas mortas) , clamidiose, claricivirose sistemica

Quando vacinar?

Os bichinhos devem ser vacinados nas primeiras seis a oito semanas de vida. As vacinas são repetidas a cada três a quatro semanas, até que o animal tenha 16 semanas ou um pouco mais.  É muito importante respeitar as recomendações da bula das vacinas na hora de adotar um protocolo vacinal, o qual pode ser individualizado pelo médico veterinário.

Uma parte integrante da vacinação dos filhotes é a vacina de "reforço", que é tradicionalmente aplicada aos 12 meses de idade ou 12 meses após a última vacina da série primária. O principal objetivo é assegurar a proteção imunológica do animal.

“A vacinação em filhotes é de suma importância para que cresçam saudáveis e evitem certas doenças na fase adulta. A vacinação deve ter reforço anual e ser sempre orientada pelo médico veterinário. A prevenção é um dos principais caminhos para o bem-estar do animal”, salienta Alexandre Merlo.

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