Será que você tem um
gatinho que já virou adulto e você nem se dá conta? Então saiba que a idade
adulta para os pequenos felinos chega por volta dos três anos. Até então eles
ainda podem ser considerados os nossos bebês ou adolescentes (ainda que, cá entre nós, mesmo
que adultos sempre serão considerados, né? ;-)). O importante é que, na fase
adulta, algumas coisinhas mudam e são requeridos alguns cuidados específicos,
especialmente com a saúde.
Segundo o médico veterinário da Max e Gerente Técnico
Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, mudar a alimentação de filhote
para a destinada a animais adultos é uma prioridade e deve ser feita
gradativamente para que o gatinho possa se acostumar. “As mudanças bruscas não
são somente estressantes, mas também podem causar irritação estomacal, vômitos
e diarreia no animal de estimação”, explica.
Além da alimentação, nesta fase os animais também já
conhecem e estão adaptados aos objetos caseiros, visitas humanas e até mesmo
outros animais, se inseridos no convívio diário durante o crescimento, o que
facilita muito a vida do tutor. Também já se conhece totalmente o comportamento
do gatinho. Não é toa que a gente diz que adotar animais adultos é tudo de bom também, afinal
já se sabe se ele é mais quietinho, sociável, bagunceiro, etc.
Outro ponto é que, quando se tornam adultos, os gatos já estão
mais fortes e totalmente adaptados, assim como
acontece com os cães. “Essa mudança, para os tutores, pode ser facilmente
confundida com apatia ou doenças, mas é extremamente normal ‘na fase de
amadurecimento”, acrescenta Machado.
Ou seja, os gatos podem brincar um pouquinho menos, ficar
mais observadores e preguiçosos. Estão muito adaptados e pode ser que fiquem
menos agitados também. Isso não significa, porém, que não devam ser estimulados
a se exercitar. É fundamental que o ambiente esteja confortável e divertido
para eles.
E no caso de animais que não foram treinados ou
socializados na infância, a idade adulta pode consolidar os comportamentos
viciosos e prejudiciais. Portanto o treinamento de animais nessa fase tende a
ser mais trabalhoso e delicado, mas é muito possível e, com dedicação do
animal, treinador e do tutor, pode mudar o temperamento do pet e a convivência
em casa para muito melhor.
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