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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Quando o melhor amigo de um gato... é um cão!



Você já ouviu aquela expressão: “Brigam feito cão e gato”, não é mesmo? Mas nós achamos que já está mais do que na hora de ela ser revista, afinal, apesar de terem comportamentos diferentes, cachorros e bichanos podem muito bem ser bons companheiros uns para os outros. Para mostrar, separamos duas histórias: a do Romeu e da Gigi, e a do Aspen e do Shelby. Estas duas duplinhas cheias de amor podem servir de exemplo para quem já tem um cão e morre de vontade de adotar um gatinho. Mas é claro, como os comportamentos variam, a gente lembra que, caso seja preciso, um bom adestrador pode dar aquela ajudazinha mágica para deixar o ambiente cheio de paz e harmonia ;-)

Romeu e Gigi – “O Romeu já tinha 4 anos quando a Gigi chegou. Ela foi encontrada na rua e, segundo a veterinária, tinha menos de 20 dias. Estava bem debilitada, parecia um ratinho de tão pequena, e na verdade, como já tínhamos o Romeu, a ideia inicial era cuidar da Gigi para depois arrumar uma família para ela. Mas, é claro que foi impossível não nos apaixonarmos por esta gatinha. O Romeu é um cachorro muito tranquilo e a aceitou muito bem. No começo ficou curioso, tentava entender o que exatamente era aquela coisinha (risos). Mas depois notei que a Gigi passou a segui-lo em algumas coisas, especialmente na hora da comida ou de tomar sol no sofá. Hoje volta e meia eles brincam de correr um atrás do outro, dividem as caminhas sem problemas e também querem alguns grãozinhos das respectivas rações para trocar. Também fazem companhia um ao outro quando precisam ficar sozinhos em casa. A Gigi gosta de brincar com tampinhas de garrafa e, às vezes, o Romeu pega a tampinha e começa a morder para mostrar quem manda talvez. Mas outras vezes é ela quem dá uns petelecos nele e sai correndo, então acho que se entendem bem, como irmãos!” (Depoimento de Janaina Gimael para a Mundo Gato).


Aspen e ShelbyA história desses queridos amigos começou quando eles foram adotados por nós. O cachorro, que recebeu o nome de Aspen, estava abandonado na rua e já era adulto. Nessa época, no ano de 2011, nós vivíamos no Rio Grande do Sul, em Lagoa Vermelha, e ele já estava sofrendo com a proximidade do inverno. Dessa forma, nós o resgatamos e passamos a cuidar dele com muito carinho. No ano seguinte, fomos morar em São José dos Campos, SP, onde ele viveu como “filho único” por um bom tempo.  Em 2014, nas proximidades da nossa residência, encontramos um filhotinho de gatinho abandonado e totalmente desidratado, em frente à boca de um bueiro.Inicialmente, nossa intenção era ajudá-lo a superar aquela condição. Por conta disso, levamos ao veterinário, demos banho e medicamentos e trouxemos para nossa casa para ver como seria a reação do Aspen. Decidimos colocar o nome de Shelby.  Curiosamente, naquele mês, também estávamos com uma cachorrinha de uma amiga como hóspede. No início, procuramos deixá-los separados. Pela nossa falta de experiência, parecia que seria uma tarefa muito difícil a convivência entre um gato e cachorro. Mas essa diferença foi sendo superada dentro de um mês aproximadamente. O Aspen tem um comportamento bastante amistoso, dócil e obediente no geral. Mas quando esboçou alguma atitude mais áspera contra o Shelby, ele foi repreendido. Foram apenas duas ocasiões em que isso aconteceu. A partir daí os dois perceberam que poderiam ser grandes companheiros e passaram a viver plenamente em harmonia. Sempre é muito bacana vê-los interagindo, brincando e ficando próximos (inclusive na mesma caminha). Hoje, esses queridos amigos se completam e nos completam, pois cada um deles tem as suas peculiaridades, manias, e formas de nos conquistar e nos deixar muito felizes” (Depoimento do casal Karina Takehara e Leandro Mattera para a Mundo Gato)

* Quer adotar um gatinho? Dá uma olhada nas fofuras disponíveis em nosso site: www.mundogato.org 



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